Pilão Arcado: TRE-BA realiza reunião para discutir pontos de eleição suplementar

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(foto: divulgação)

Equipe da Justiça Eleitoral da Bahia, advogados e representantes das coligações estiveram reunidos, nesta semana, no Fórum Eleitoral de Pilão Arcado, no norte da Bahia, para tratar questões relativas à realização da eleição suplementar que ocorrerá no próximo dia 2 de fevereiro. Temas como transporte de eleitores, propaganda eleitoral por meio de carro de som e segurança foram discutidos durante o encontro.

O juiz da 195ª Zona Eleitoral, Vanderley Andrade de Lacerda, é o responsável pela organização do pleito em Pilão Arcado. “Fechamos pontos como passeatas, carreatas e comícios, limitação de uso de fogos de artifício, cadastramento de veículos para transporte de eleitores. As coligações estão tentando manter o espírito democrático do pleito”, ressaltou o juiz, fazendo referência ao incidente ocorrido no município no último dia 3 de janeiro.

Após registro de ação violenta durante gravação de programa para campanha eleitoral, envolvendo disparos de arma de fogo e roubo de material, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) solicitou, por meio de ofícios assinados pelo presidente da Corte, desembargador Jatahy Júnior, intensificação da segurança em Pilão Arcado. Os documentos foram encaminhados, no último dia 13, a diversos órgãos, a exemplo da Secretaria de Segurança Pública (SSP/BA) e Superintendência da Polícia Federal na Bahia.

Eleição suplementar

O novo pleito na cidade acontece após os mandatos do prefeito do município de Pilão Arcado, Manoel Afonso Mangueira, e de seu vice, Daltro Silva Melo, terem sido cassados pela Justiça Eleitoral. A acusação é de terem sido beneficiados com a prática de abuso de poder político e econômico, caracterizado na contratação massiva de servidores em período vedado pela legislação eleitoral.

De acordo com o TRE-BA, o prefeito anterior da cidade contratou mais de 500 servidores, sem concurso público, entre junho e agosto de 2016 – período proibido pela legislação eleitoral – com o intuito de favorecer a candidatura de Manoel Afonso, o que resultou em grave desequilíbrio entre os candidatos na eleição daquele ano.

A prefeitura de Pilão Arcado tinha 228 servidores temporários em seu corpo funcional em março de 2016, o que representava uma folha de pagamento de R$ 275 mil. Em agosto daquele ano, o órgão do Executivo municipal passou a ter 731 servidores (entre temporários e comissionados), o que elevou os gastos com pessoal a R$ 841 mil, ou seja, um aumento de mais de 300% nos gastos registrados na folha de pagamento da cidade.

Da Redação

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