Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), a morte do ex-tenente Adriano da Nóbrega favorece o pedido para federalizar as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSL-RJ) e de seu motorista, Anderson Gomes (lembre aqui). O procurador-geral Augusto Aras disse que “a cada fato novo, envolvendo personagens ligados ao escritório do crime [grupo criminoso do qual Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora e o motorista, fazia parte], maior a necessidade de se conduzir uma investigação afastada do Rio”.
No entanto, amigos e familiares de Marielle são contra a federalização. Segundo informações do Blog da Andreia Sadi, eles temem que a morte do miliciano reacenda a discussão sobre a competência da investigação. A expectativa é de que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgue esse tópico ainda no primeiro semestre deste ano.
Mas, enquanto isso, nos bastidores, procuradores questionam se Nóbrega foi executado na Bahia por “queima de arquivo”, como indica o advogado do miliciano (saiba mais aqui). Com base nessa tese, eles defendem que a investigação ocorra longe do Rio de Janeiro.
Fonte Bahia Notícias