Em razão de problemas financeiros, a distribuidora de combustíveis Soll enviou ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF) informando que cancelou a oferta de emprego ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, postergando a autorização para que ele possa progredir para o regime semiaberto.
“Devido às dificuldades financeiras que vimos passando ao longo do tempo, e como é de conhecimento público que o mercado de distribuição de combustíveis fósseis está sendo aos poucos substituído por fontes de energia renováveis, foi decidido colocar nossa empresa à venda, o que acarretou a revisão de nossa política de investimentos”, diz trecho de documento da Soll.
Em razão dos problemas, a Soll alegou que encerrou as contratações, não podendo mais integrar o ex-ministro ao quadro de funcionários. “Sendo assim, encerramos nossas contratações, e estamos cancelando esta vaga que encontrava-se disponível. Firmo a presente em duas vias de igual teor e forma, para que surtam efeitos legais”, explicou.
Geddel foi condenado a 14 anos de prisão, em outubro do ano passado, no caso dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento de Salvador. Como está preso desde setembro de 2017, já cumpriu tempo equivalente a 1/6 da pena para sair do regime fechado.
A Procuradoria Geral da república emitiu parecer favorável à progressão de regime, após pedido da defesa do emedebista, que está custodiado, atualmente, no Centro de Observação Penal, na Penitenciária da Papuda, em Salvador. A progressão depende da autorização do relator, ministro Edson Fachin.
Fonte BNews