Sem acordo, vigilantes continuam em greve e bancos de Juazeiro e região permanecem fechados

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Continua  a greve dos vigilantes que prestam serviço em várias instituições bancárias, além de órgãos públicos, escolas, faculdades, comércio, indústria e shoppings da Bahia. Com isso, as agências bancárias de Juazeiro, no norte da Bahia, estão com os atendimentos suspensos.

O movimento por tempo indeterminado foi deflagrado na última quarta-feira (10). A categoria reivindica aumento de 13% nos salários (sendo 8% correção da inflação de 2018 e 2019 e 5% de ganho real), reajuste do valor do ticket alimentação, de R$ 13 para R$ 23, por dia. Eles argumentam também que sem uma convenção coletiva os profissionais ficam desprotegidos, inseguros e com riscos de vida.

De acordo com o Sindicado dos Bancos de Juazeiro e Região (SEEB), as agências continuam fechadas. “Nas agências, funcionários orientam que pagamentos sejam feitos em lotéricas ou em lojas que aceitem o serviço. A recomendação do Sindicato dos Bancários de Juazeiro e Região é de que no caso da ausência de vigilantes, as agências sejas fechadas para a segurança dos funcionários e clientes”, diz a nota.

Conciliação – Uma audiência de conciliação entre o Sindicato dos Vigilante e o Sindicato das Empresas de Segurança Privada da Bahia (Sindesp) terminou sem acordo na última sexta-feira (13), na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-5). O Sindesp ofereceu um reajuste de 1,5% nos salários, alegando tentativa de manutenção dos postos de trabalho no cenário de crise. Já o sindicatos dos vigilantes entende que o valor não é suficiente, já que a categoria não tem reajuste salarial há dois anos.

Como não houve acordo, a greve continua. Entretanto, a categoria vai respeitar uma liminar expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho 5ª Região (TRT-5), que exige que 50% dos vigilantes que prestam serviços em empresas que executam atividades essenciais para a população, como bancos e INSS, voltem ao trabalho durante a greve. A decisão determina ainda que seja mantido um efetivo de 30% dos profissionais para atividades consideradas não essenciais.

O Sindesp repetiu a proposta de 1,5%, porém a presidente do TRT, desembargadora Dalila Andrade, fez proposta de reposição dos 8%, considerando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de fevereiro de 2019 e de 2020. Os patrões pediram mais prazo.

com informações do Correio da Bahia

Da Redação

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