Associação critica horário de funcionamento de bares e restaurantes em Petrolina após Estado liberar reabertura

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(foto: André Luis)

Ontem (20), o Governo de Pernambuco anunciou que a cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, vai avançar para a etapa 6 do plano de reabertura econômica a partir da próxima segunda-feira (24). Com isso, fica autorizado o funcionamento, com atendimento presencial, de bares, restaurantes, lanchonetes e academias do município.

Apesar da boa notícia, empresários dos ramos estão insatisfeitos com o horário de funcionamento determinado pelo governo, que é das 6h às 20h. A Associação de Bares e Restaurantes do Vale do São Francisco (ABERVALE) emitiu uma nota afirmando que o horário proposto “inviabiliza a quase totalidade dos restaurantes, cuja maior receita é no período da noite” e diz não ver lógica na restrição, “uma vez que só tende a causar maior risco de aglomeração e dificuldade para o controle do público” já que o espaço de tempo para usufruir dos restaurantes é curto [leia na íntegra abaixo].

Pela determinação do governo, restaurantes e demais serviços de alimentação passam a funcionar, das 6h às 20h, com 50% da capacidade. Também voltam a funcionar academias de ginástica e similares, com o respeito dos novos protocolos de segurança. nessa fase, o comércio varejista deve ter um cliente para cada 10 m². Shoppings podem receber 50% da capacidade, enquanto as feiras e polos de confecções podem reabrir, seguindo os novos protocolos.

Leia a nota na íntegra

É de conhecimento de todos que as medidas sanitárias e de distanciamento, são eficientes segundo todos os órgãos sanitários do mundo, para a manutenção da atividade econômica e o controle do contágio do covid-19.

Entendemos que , da mesma forma que o exíguo horário para funcionamento até as 20h, inviabiliza a quase totalidade dos restaurantes, cuja maior receita é no período da noite.

Outrossim, não vemos lógica nessa restrição, uma vez que só tende a causar maior risco de aglomeração e dificuldade para o controle do público, uma vez que terá menos espaço de tempo para usufruir dos restaurantes, como ocorrido quando houve redução de horários para o comércio e vimos multiplicar pontos de aglomeração na cidade.

Da mesma forma, quando foi reduzido o número de ônibus de transporte urbano e a população teve que se acotovelar em veículos lotados, sem qualquer cuidado sanitário.

Entendemos que protocolos são necessários, porém, deve haver razoabilidade e , principalmente, “lógica” nos mesmos.

Nesse sentido, apelamos à prefeitura de Petrolina que, dentro de seu poder de regular e /ou fiscalizar a atividade econômica, considere que para a saúde e sobrevivência das empresas, esse horário seja estendido, de forma a viabilizar manutenção de centenas de empresas necessárias ao bem estar da população e a sobrevivência de milhares de trabalhadores e centenas de empreendedores que se encontram em profunda crise.

Da Redação

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