Psiquiatra defensor do eletrochoque é nomeado para área da Saúde Mental do Ministério da Saúde

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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, nomeou para o cargo de coordenador-geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Ministério da Saúde, um defensor do eletrochoque, o psiquiatra Rafael Bernardon Ribeiro. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (18).

O profissional foi convocado para atuar no Departamento de Ações Estratégicas, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Atualmente, ele ocupa a função de diretor técnico do Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental da Universidade Federal de São Paulo (Univesp), segundo informações do seu currículo Lattes.

Ribeiro já deu declarações que não foram bem vistas por grande parte dos profissionais de saúde mental, que considera o procedimento violento, desumano e que atenta contra a dignidade humana. Em entrevista ao Canal da Psiquiatria, em 2013, Ribeiro defendeu o eletrochoque.

 

“A eletroconvulsoterapia é um tratamento usado na medicina desde 1938. E ele persiste justamente por ser muito bom. Ele tem uma resposta da ordem de 90%. O paciente tem algum benefício em nove de cada 10 casos. Consiste em passagem de uma corrente elétrica de baixa intensidade, totalmente controlada, quando o paciente está anestesiado. Ele está dormindo, com a musculatura paralisada”, explicou o médico.

Embora haja controvérsia, o procedimento é descrito pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) como “seguro e indicado para tratamento de transtornos psiquiátricos graves que põem em risco a integridade do paciente”.

 

Da Redação com informações Bocão News

1 COMENTÁRIO

  1. Que matéria podre! Só falam sobre possíveis “benefícios” do procedimento? ´Pq não falam sobre o histórico violento dos eletrochoques na psiquiatria e manicômios brasileiros??? Desumano defender esse tipo de coisa em pleno 2021

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