Jairinho e Monique são denunciados pelo MP por homicídio triplamente qualificado e tortura

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O vereador Jairinho (sem partido) e a mãe de Henry Borel, Monique Medeiros, foram denunciados à Justiça pelo promotor Marcos Kac, do Ministério Público do Rio de Janeiro por tortura qualificada, homicídio triplamente qualificado contra a criança, alé, de coação e fraude processual. Monique ainda irá responder por falsidade ideológica. O promotor pediu para que a prisão temporária seja revogada em preventiva.

O promotor, na denúncia, diz que o padrasto de Henry “decidiu ceifar a vida da vítima por acreditar que a criança atrapalhava a relação dele” com a esposa. Além disso, o menino não conseguiu ter “a menor chance de escapar dos golpes que lhe eram desferidos, diante de sua tenra idade e da superioridade de força com que foi surpreendida pelas inopinadas agressões” que partiu do vereador.

Ainda na denúncia que tem cerca de 15 páginas, Jairinho teria provocado “à pequena vítima intenso sofrimento físico, tendo em vista as múltiplas lesões que lhe foram causadas, revelando, desta forma, uma brutalidade fora do comum e em contraste com o mais elementar sentimento de piedade”.

Marcos Kac considerou que Monique omitiu a responsabilidade “concorrendo eficazmente para a consumação do crime de homicídio de seu filho, uma vez que, sendo conhecedora das agressões que o menor de idade sofria do padrasto e estando ainda presente no local e dia dos fatos, nada fez para evitá-las ou afastá-lo do nefasto convívio”  com o então namorado. Então, refletindo no caso, a mãe da vítima teria autorizado que o padrasto “agredisse a criança até levá-la a óbito, quando podia e devia ter agido para evitar o resultado morte, tendo tais ataques causado às múltiplas lesões corporais”.

Agência Brasil 

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