Em Juazeiro, no Norte da Bahia, 237 gestantes e puérperas (mulheres que tiveram bebês há até 45 dias) com comorbidades, tomaram a primeira dose da vacina da Oxford/AstraZeneca, entre os dias 7 e 11 de maio, e devem completar o esquema vacinal no mês de agosto. Porém, até o momento não há por parte do Governo do Estado nenhuma orientação sobre a complementação do esquema vacinal do grupo.
A vacinação das gestantes e puérperas com o imunizante, foi suspensa no dia 11 de maio pelo Ministério da Saúde, após orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na época ocorreu o registro de um caso de óbito de gestante que recebeu a vacina, que deixou o órgão em alerta.
O público desse grupo passou a ser vacinado, desde então, com a vacina da Pfizer.
Agora, gestantes e puérperas, que receberam a primeira dose da Oxford/AstraZeneca querem saber qual vacina receberão na segunda dose.
“Até agora a Bahia não deu uma definição sobre nossa segunda dose. Outros estados já resolveram esta questão. Esperamos que nossa cobertura vacinal esteja garantida, pois agosto já se aproxima”, disse a gestante Geisa Almeida ao PNB.
No Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, as gestantes e puérperas com comorbidades, que tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca, poderão completar o esquema vacinal com a segunda dose da Pfizer. Segundo o secretário de Saúde, Alexandre Chieppe, a decisão foi tomada pela equipe técnica da secretaria, pactuada com o Cosems [Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro] e aprovada pelo grupo de apoio técnico da Secretaria de Saúde, formado por infectologistas e epidemiologistas.
Assim como a AstraZeneca, a segunda dose da Pfizer deve ser aplicada 12 semanas após a primeira.
Da Redação