Após reunião com o Governo do Estado, APLB anuncia volta as aulas semipresenciais para setembro

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Após reunião com o Governo do Estado da Bahia, a APLB Sindicato confirmou a retomada das aulas semipresenciais na rede estadual de ensino, para o dia 1° de setembro.

Participaram da reunião integrantes da direção da APLB, parlamentares e o Secretário Estadual de Educação, Jerônimo Rodrigues.

De acordo o coordenador, a APLB acompanhará todo o processo de retomada, para garantir o cumprimento do acordo feito pelo governador Rui Costa.

As aulas semipresenciais da rede estadual começaram no dia 26 de julho para os estudantes do ensino médio, e no dia 9 de agosto para os alunos do ensino fundamental. No entanto, muitos professores não aderiram a retomada alegando a imunização incompleta conta Covid-19.

No dia 13 de agosto, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado da Bahia, Rui Oliveira, disse que 97% da categoria já tinha decidido pela retomada das aulas semipresenciais na rede estadual de ensino, em setembro. No entanto, uma contra proposta seria levada para o Governo da Bahia.

“Anteriormente, sentamos com o governo e tínhamos proposto, com o apoio da categoria, voltar à sala de aula no início de setembro. Então ficou acordado voltarmos presencialmente dia 1, quarta feira. Só volta quem estiver totalmente imunizado. Quem tiver comorbidade fica em atividade remota”, disse Rui Oliveira.

Segundo a APLB, a entidade pediu ainda a devolução dos valores descontados nos salários dos professores que não retornaram às escolas na data anunciada anteriormente pelo executivo.

“Vamos manter o protocolo rígido, cada escola tem seu conselho/gestor de biossegurança, formado pelo colegiado e dois professores, por turno, que vão dizer há ou não condições de ter aulas presenciais. O salário que foi descontado será devolvido”, disse o presidente da APLB.

Rui Oliveira explicou que os professores deverão mandar o contracheque com valor cortado para o diretor da escola em que trabalha e o gestor vai encaminhar uma lista para a Secretaria de Educação. A gestão estadual vai fazer a devolução.

“Basta que o professor mande para o diretor da escola o contracheque com valor cortado. O diretor faz a lista e encaminha para a Secretaria de Educação, que se comprometeu a devolver imediatamente. É mais uma vitória da categoria, da luta em vida, promovida pela APLB”, afirmou.

 

Da Redação com informações G1

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