Arquivos diários: 11 de setembro de 2021

“Se alguém quiser trocar comigo, troco agora”: Bolsonaro se queixa da dificuldade de ser presidente

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Durante a feira agropecuária Expointer, no Rio Grande do Sul, Bolsonaro se queixou da árdua tarefa de ser presidente.

“A vida de presidente não é fácil, se alguém quiser trocar comigo, troco agora”, disse o chefe de estado.

A declaração foi feita em sua primeira aparição pública após discurso golpista nos atos no 7 de setembro, quando atacou o Ministro Alexandre de Moraes, representante do Supremo Tribunal Federal, agravando a crise institucional.

Na última quinta-feira (9), Bolsonaro divulgou uma carta à nação, com ajuda do ex-presidente Michel Temer, em que recua da ofensiva ao Supremo Tribunal Federal (STF), em especial ao ministro Alexandre de Moraes.

Bolsonaro recebeu uma condecoração na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. Estavam presentes, os ministros Gilson Machado (Turismo), Tereza Cristina (Agricultura), general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previência), além de parlamentares da região, acompanharam o presidente na agenda no estado.

Da Redação

 

Falha no sistema do Ministério da Saúde impede atualização de números da Covid-19 na Bahia

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Neste sábado (11), uma instabilidade na plataforma e-SUS Notifica, do Ministério da Saúde, que realiza o registro dos casos ambulatoriais da Covid-19 no Brasil, impossibilitou que a Bahia tivesse acesso aos dados das últimas 24 horas. Essa é uma falha recorrente desde o lançamento da nova versão em 8 de setembro de 2021.

Até às 16 horas deste sábado, oito tentativas para a extração de dados foram realizadas sem que houvesse sucesso na operação. As equipes de tecnologia da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e da Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), bem como da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado (Divep) contactaram o Ministério da Saúde, mas até o momento não houve reestabelecimento da conexão.

A Bahia é pioneira na integração de três bases ministeriais desde o início da pandemia da Covid-19. Os dados dos sistemas e-SUS Notifica, SivepGripe e o GAL/Lacen são extraídos de modo automatizado e uma série de algoritmos desenvolvidos pela equipe de tecnologia retiram duplicidades a fim de ter uma base íntegra e fidedigna ao cenário epidemiológico. Infelizmente, após o lançamento da nova versão do e-SUS Notifica pelo Ministério da Saúde, o órgão federal não tem disponibilizado a massa de dados completa no ambiente de homologação, impedindo assim, a análise adequada dos dados.

Assim que ocorrer o reestabelecimento da conexão com o sistema ministerial, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) disponibilizará para acesso público, a base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus (Covid-19). Ela estará disponível em bi.saude.ba.gov.br/transparencia/. A iniciativa amplia transparência e possibilita que qualquer cidadão, em qualquer lugar do mundo, possa acompanhar e analisar a evolução da pandemia na Bahia.

Secom

Neste 11 de setembro, Ministro Barroso lembrou atentados e disse que não se impõe democracia com “tropas, mísseis e tanques”

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Neste sábado (11), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso usou suas redes sociais  para lembrar dos atentados às torres gêmeas do World Trade Center, que completam 20 anos neste 11 de Setembro.

Ele disse que não se leva “democracia a nenhum lugar do mundo com tropas, mísseis e tanques”.

Na publicação, Barroso descreveu os atentados terroristas como “triste momento da história recente”. “Educação, cultura e justiça são as armas certas”, concluiu.

A fala do presidente da corte – que também integra o quadro do Supremo Tribunal Federal (STF) – acontece ainda após semana marcada por mais um capítulo da conflituosa relação entre Executivo e o Judiciário, com atos antidemocráticos no 7 de setembro e participação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Bolsonaro afirmou que a Suprema Corte precisava se “enquadrar” e chamou o Alexandre de Moraes, ministro do STF, de “canalha”.

Da Redação

Desigualdades agravam pandemias, alertam pesquisadores

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Vista geral da favela Morro Azul, na zona sul do Rio de Janeiro.

O modelo econômico globalizado e marcado por desigualdades de diversos tipos deve provocar pandemias mais frequentes e acirrar diferenças na qualidade de vida e no acesso a direitos, disseram nesta semana especialistas em saúde pública que participaram de debate em comemoração ao centenário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pesquisador e professor da universidade, o epidemiologista Roberto Medronho alertou que a frequência com que as pandemias ocorrem tem aumentado no século 21, quando o mundo já enfrentou surtos internacionais de MERS, SARS, ebola, gripe suína e covid-19.

“A frequência e intensidade das pandemias no mundo vêm se acelerando. Precisamos dar um basta nesse modelo capitalista selvagem e predador e nessa desigualdade social. Isso é insustentável com a vida no planeta. Não é uma questão de se ‘teremos outras pandemia, mas de quando teremos”.

Medronho classificou o impacto da pandemia no Brasil como “pavoroso” e “dramático”, e disse acreditar que o cenário seria muito pior se o país não contasse com um sistema de saúde público universal. “Se não chegamos a 1 milhão de óbitos é porque temos o Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse o pesquisador, acrescentando que municípios com maior desigualdade tiveram maior incidência de covid-19. “Indíviduos de cor da pele não branca foram mais afetados por óbitos na pandemia. E os de nível superior tiveram maior proteção. Ou seja, essa pandemia tem rosto. Ela é negra e pobre”.

O epidemiologista destaca que, além das vítimas diretas, a pandemia deve trazer impactos mais amplos, como fechamento de postos de trabalho causados pelo esvaziamento dos centros urbanos, diagnóstico tardio de doenças, sedentarismo, transtornos psicológicos e aumento da desigualdade.

“É compreensível o medo de retornar às escolas, porque muitas não têm água, não têm banheiro nem janela adequada para a ventilação. Precisamos de escolas que possam acolher essas crianças, porque estamos afetando toda uma geração. A evasão escolar está aumentando, muitas crianças não voltaram”, disse ele, que citou possíveis consequências disso – os abusos sexuais, abusos físicos, a gravidez na adolescência, o analfabetismo funcional. “Esse é um tema que amplificará e muito a desigualdade social”.

O infectologista alerta que a desigualdade e a sustentabilidade são temas que impactam a saúde. “Não teremos paz se não tivermos uma radical mudança na forma de viver, conviver, de produzir e de nos relacionarmos com os animais, com a natureza e principalmente com o outro”.

Pesquisador da Fiocruz Bahia e da Universidade Federal da Bahia, o epidemiologista Maurício Barreto destacou que, ao longo da história, as epidemias e as doenças infecciosas sempre afetaram grupos populacionais de forma diferente, incidindo de acordo com a desigualdade social e gerando mais iniquidades como consequência.

No caso da pandemia de covid-19, ele lembra que pessoas que vivem em comunidades densamente povoadas como as favelas estão mais expostas ao contágio, ao mesmo tempo em que populações pobres sofrem mais frequentemente com questões de saúde como obesidade, doenças cardiovasculares e diabetes, consideradas comorbidades.

“São vários aspectos que se juntam para expressar esse complexo que genericamente chamamos de desigualdade”, diz ele, que aponta a necessidade de se buscar soluções globais para a pandemia e considera que organismos internacionais não conseguiram conduzir uma resposta conjunta. “No mundo, em geral, essa ação da pandemia foi muito nacional. Cada país foi tomando suas ações, e cada governo tomando suas ações, não vendo uma perspectiva global”.

O economista e sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Carlos Gadelha acrescentou que essas respostas nacionais geraram uma concentração das vacinas nos países mais ricos. Segundo o pesquisador, dez países concentram 75% das doses no mundo, e, enquanto nações ricas buscam garantir a aplicação da terceira dose, há países em que a vacinação ainda não começou.

Especialista no cruzamento entre desenvolvimento, economia e saúde, Gadelha alertou que a concentração de quase 90% das patentes em dez países indica que a desigualdade no acesso às vacinas tende a se perpetuar. “A patente de hoje é a desigualdade de amanhã. É a barreira de acesso de amanhã. Não é entrar em um discurso binário a favor ou contra as patentes. Mas isso se reflete em uma desigualdade estrutural nessa pandemia e nas próximas”.

Para ele, o setor da saúde pode se apresentar como importante alternativa para o desenvolvimento sustentável, articulando interesses privados e sociais. O economista cita o que ocorreu com a produção de vacinas no Instituto Butantan e no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz (Bio-Manguinhos), em parcerias com empresas desenvolvedoras dessas tecnologias.

Agência Brasil

Anvisa ignora documento de autoridades chinesas e mantém suspensão de 12 mi de doses da Coronavac

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Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ignorou documentos reconhecidos por autoridades chinesas, aprovando a fábrica onde foram feitas as 12 milhões de doses da vacina Coronavac, contra o novo coronavírus, que o órgão brasileiro mantém retidas.

No último dia 4 de setembro, a agência determinou a interdição cautelar de lotes do imunizante, proibindo a distribuição e uso dos lotes envasados em planta não aprovada pelo órgão.

Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, mesmo após reunião com os chineses, realizada na manhã deste sábado (11), a Anvisa insiste em fazer uma inspeção in loco na unidade da farmacêutica chinesa Sinovac para deliberar sobre a questão.

Ainda não há previsão de quanto tempo isso pode levar – ou se irá de fato acontecer. O veto aos lotes tem prazo de 90 dias e atinge um total de 25 lotes.

Participantes do encontro virtual entre técnicos da Anvisa e da NMPA (Administração Nacional de Produtos Médicos, na sigla em inglês) descreveram a reunião de uma hora como “inócua” à publicação.

A Anvisa apenas quis saber acerca de procedimentos burocráticos de sua semelhante chinesa, ignorando a certificação da fábrica da Sinovac. Oficialmente, a Anvisa afirmou apenas que a reunião “não foi conclusiva e os lotes seguem interditados”, e não falou sobre o cronograma de inspeção.

BNews

Minutos de silêncio marcam cerimônia dos 20 anos do 11 de Setembro

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O céu estava tão azul quanto há 20 anos, nos dias finais do verão nova-iorquino. A cerimônia em homenagem às 2.977 vítimas nos 20 anos do maior ataque terrorista da história dos EUA começou às 8h41 locais deste sábado (11) com a entrega da bandeira americana por representantes das forças que atuaram nos resgates naquele dia e tiveram perdas -bombeiros, policiais e outros.

Foi seguida por um minuto de silêncio às 8h46, quando o primeiro avião chocou-se com a torre norte.

O marco seria repetido cronologicamente: segundo avião (9h03), Pentágono atingido (9h37), queda da torre sul (9h59), queda de avião na Pensilvânia (10h03) e queda da torre norte (10h28), encerrando assim os 102 minutos da cerimônia.

Durante os 102 minutos, ao som de música erudita, duplas de parentes subiam a um palco, tiravam suas máscaras e liam blocos de nomes dos mortos naquele dia. Na plateia, muitos seguravam smartphones filmando a execução do hino nacional, os políticos e artistas presentes e levantavam cartazes com fotos.

Também na plateia, em pé ao redor das duas piscinas com os nomes dos mortos gravados nas bordas, o presidente Joe Biden e seus antecessores democratas, Barack Obama (2009-2017) e Bill Clinton (1993-2001), junto de sua mulher, Hillary, que em 11 de setembro de 2001 era senadora pelo Estado de Nova York.

“Esta nação é muito grande, muito forte, muito unida, muito poderosa em termos de nossa coesão e nossos valores para deixar que isso nos divida”, disse Joe Biden em entrevista antes da cerimônia. “E isso não vai acontecer.”

Havia temor de que o presidente pudesse ser vaiado, dado o momento político polarizado por que passa o país, mas isso não aconteceu. O republicano George W. Bush (2001-2009) liderou também sem incidentes a cerimônia em Shanksville, na Pensilvânia.

Foi num campo naquela cidade que o avião do voo United 93 caiu, acredita-se que por ação dos passageiros, que teriam conseguiram enfrentar os terroristas. Acredita-se que a aeronave iria se chocar com a Casa Branca ou o Capitólio, sede do Legislativo americano, naquele dia.

O republicano Donald Trump, antecessor de Biden, não participou de cerimônias oficiais. Na véspera, deu declarações polêmicas a respeito daquele dia. Disse que foi à região dos ataques tão logo soube deles e levou várias pessoas com ele para ajudar nos resgates.

No entanto, não há registro dele ali naquele dia. Há, sim, uma entrevista dada à emissora local NY1 naquela manhã do político notabilizado por disseminar fake news dizendo que assistiu a tudo da janela da Trump Tower, 11 quilômetros distante do ataque onde estava.

Naquele mesmo dia, Trump deu entrevista afirmando que, com a queda das torres, seu prédio em Wall Street passaria a ser o mais alto de Nova York -na verdade, o marco passou a ser o Empire State Building– e que tinha visto muçulmanos celebrando o ataque nas ruas de Nova Jersey, o que nunca foi comprovado por fontes fidedignas ou mesmo imagens.

Ao final de cada bloco, duplas de parentes falavam algumas palavras sobre sua própria perda, em inglês, mas também em espanhol e russo -as vítimas vinham de 70 países, incluindo cinco do Brasil, embora apenas três estejam oficialmente na lista.

Num dos intervalos, Bruce Springsteen, um dos principais músicos do Estado vizinho de Nova Jersey, o segundo em número de mortos naquele dia, atrás de Nova York, tocou “I’ll See You in My Dreams” (eu verei você em meus sonhos) . À noite, a tradicional cerimônia “Tribute in Light” deve colocar de novo nos céus do sul de Manhattan dois feixes de luz relembrando as torres derrubadas há 20 anos.

Folhaspress

Prefeitura de Juazeiro inicia vacinação da dose de reforço contra a Covid-19

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Neste sábado (11) a Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria da Saúde (Sesau), iniciou a vacinação da dose de reforço contra a Covid-19. Puderam receber a vacina idosos com 80 anos ou mais com intervalo de 6 meses em relação à última dose, profissionais de saúde ativos e lotados em Juazeiro com 60 anos e mais também com intervalo de 6 meses em relação à última dose e imunossuprimidos com intervalo de 28 dias em relação à última dose.

Dona Anita Almeida, de 88 anos, que já tinha tomado as duas doses, chegou ao ponto de vacinação toda contente para receber a dose reforço. “Graças a Deus. Estou muito feliz. Se tiver a quarta dose eu ainda tomo. Gostei muito. O bom é estar protegida”, disse a idosa. Neste sábado, 54 doses de reforço (3ª dose) e 289 segundas doses foram aplicadas.

Vacinação Domingo

Neste domingo (12) o público-alvo da dose reforço pode buscar pela Univasf. O horário é das 8h às 11h. É preciso levar RG, CPF, cartão SUS, comprovante de residência e cartão de vacina. O trabalhador de saúde deve levar também o contracheque atualizado e precisa estar ativo e lotado em Juazeiro. Os imunossuprimidos também precisam levar cópia e original do laudo médico (a cópia ficará retida).

Além da vacinação da dose de reforço, também haverá vacinação da primeira dose em adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidade que realizaram o cadastro na plataforma https://vacina.juazeiro.ba.gov.br/login . Apenas quem está na faixa etária e comorbidades exigidas receberão a vacina. É preciso levar RG, CPF, cartão SUS, comprovante de residência e original e cópia do laudo médico (a cópia ficará retida).

Também haverá segunda dose para quem está no prazo. A vacinação será na Uneb e CEU Tabuleiro com Oxford, Pfizer e CoronaVac. Na UBS Angary estará funcionando ponto fixo para segunda dose de Pfizer. Em frente ao Paço Municipal haverá Drive Thru para aplicação da segunda dose com Pfizer. O horário é das 8h às 11h. É preciso levar RG, CPF, Cartão SUS, comprovante de residência e cartão de vacina.

Amanda Franco – Ascom Sesau PMJ

Fiocruz deve entregar 6 milhões de doses de vacina contra a Covid com IFA nacional

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deverá entregar até o fim deste ano 6 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 com ingrediente farmacêutico ativo (IFA) nacional ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). A projeção foi apresentada nesta sexta-feira (10), na Jornada Nacional de Imunizações, pelo gerente do projeto de implementação da vacina covid-19 no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), Fábio Henrique Gonçalez.

O congelamento do primeiro lote de IFA produzido na etapa de pré-validação dos processos produtivos foi iniciado na quinta-feira (9). Esse lote ainda será submetido a testes de controle de qualidade, enquanto o segundo lote de pré-validação e o primeiro de validação estão em produção. “Hoje, todos os nossos resultados são discutidos com parceiros da AstraZeneca e analisados em conjunto, e, até o momento, nossos processos vêm se demonstrando compatíveis com os processos executados pelo parceiro”, afirmou Gonçalez.

O primeiro lote de pré-validação do IFA começou a ser produzido em julho, e o segundo,em agosto. Ainda no mês passado, começou a produção do primeiro lote de validação. O segundo e o terceiro lotes desse tipo começam a ser produzidos neste mês.

O cronograma prevê uma nova submissão de documentação à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início de novembro, para que Bio-Manguinhos conste no registro da vacina como local de produção do IFA, que hoje é importado da China. “A expectativa é que, no final de novembro, já tenhamos lotes de produto final aprovados e produzidos com IFA nacional prontos para ser fornecidos ao PNI, assim que tivermos o deferimento do registro pela Anvisa, ou mesmo a possibilidade de fornecimento para uso emergencial.”

De acordo com o gerente de Bio-Manguinhos, a fundação deve produzir 14 milhões de doses de vacinas com IFA nacional até o fim do ano, porém, somente as 6 milhões previstas para entrega devem ter os processos de controle de qualidade concluídos ainda neste ano. Para o ano que vem, a capacidade prevista é de 180 milhões de doses.

A previsão de doses produzidas com IFA nacional tem sido ajustada pela Fiocruz conforme avança o processo de transferência de tecnologia e o conhecimento de Bio-Manguinhos sobre o processo produtivo. Ainda no fim de 2020, a projeção chegou a ser de 110 milhões de doses produzidas no segundo semestre de 2021 com IFA nacional. Ao receber os bancos de células e vírus que deram início à produção do IFA, em junho deste ano, a fundação informou uma previsão menor, de 50 milhões de doses. A redução foi compensada por uma encomenda adicional de IFA importado à AstraZeneca.

A Fiocruz iniciou o processo de transferência de tecnologia enquanto ainda produzia as primeiras doses da vacina com IFA importado, com a chegada dos primeiros lotes trazidos da China em fevereiro. Desde então, 17 lotes de IFA desembarcaram no Brasil e 97 milhões de doses fabricadas a partir deles foram liberadas para o PNI.

Para produzir o IFA e a vacina no Brasil, foi necessário adequar uma área de 3,7 mil metros quadrados em Bio-Manguinhos, inclusive com a aquisição de equipamentos e contratação de mão de obra especializada. Gonçalez lembrou que a grande demanda global por materiais e insumos foi outra dificuldade do processo. “Ainda enxergamos uma competição mundial por materiais e equipamentos. Na prática, temos tempos de entrega muito grandes pelos fornecedores, várias filas de produção dos insumos e materiais, e isso faz com que não recebamos todo o material de uma vez e tenhamos que fazer um acompanhamento muito de perto para termos todos os materiais necessários para prosseguir com o lote.”

O contrato que oficializou a transferência de tecnologia foi assinado em junho, mas a troca de informações para viabilizar a produção teve início já no contrato de encomenda tecnológica, assinado em setembro do ano passado.

Bahia Notícias

Prefeitura de Petrolina iniciou nesta sexta-feira a vacinação para os adolescentes de 17 anos

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Nesta sexta-feira (10), a Prefeitura de Petrolina iniciou a vacinação contra a COVID-19 dos adolescentes com 17 anos que realizaram o agendamento na plataforma: vacina.petrolina.pe.gov.br. A imunização está acontecendo até segunda-feira (13) em quatro polos espalhados pela cidade, das 9h às 17h.

Para a estudante de 17 anos, Mikaely Guedes, esse momento é gratificante. “Fico muito feliz da vacinação estar avançando cada vez mais. A prova disso é que eu, com 17 anos, já conseguir agendar a minha primeira dose de esperança. Isso mostra que em alguns meses, toda a população estará imunizada e a pandemia pode deixar de existir. Mas pra isso, todos devem fazer a sua parte”, explica a estudante.

Vale ressaltar que ainda há vagas disponíveis para esse público. Para agendar é necessário entrar na plataforma e se cadastrar no grupo “menores de 18 anos”, assim é possível visualizar todos os polos, dias e horários disponíveis para receber a primeira dose da vacina.

Para esse público ser vacinado, além do agendamento, é necessário ir acompanhado dos pais ou responsáveis. Também é obrigatório levar um documento de identificação com foto, cartão SUS ou CPF e comprovante de residência.

Jhulyenne Souza – Ascom