Arquivos diários: 12 de setembro de 2021

Mais de 5 milhões de doses da vacina da Pfizer chegaram ao Brasil neste domingo (12)

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O Brasil recebeu hoje (12), no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), 5.181.930 doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer. São quatro lotes, que chegaram em voos separados até o final da noite.

Após o desembarque, as vacinas foram levadas para o depósito do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP) e, em seguida, enviadas aos mais de 38 mil postos de vacinação espalhados pelo país.

De acordo com a Pfizer, com as remessas de hoje, já são 72 milhões de doses do imunizante entregues ao país. No total, segundo a empresa, o Brasil receberá 200 milhões de doses da vacina até o fim de 2021, por meio de dois contratos de fornecimento da vacina.

O primeiro contrato, fechado em com o Ministério da Saúde em 19 de março, prevê a entrega de 100 milhões de doses até o fim de setembro. Já o segundo, assinado em 14 de maio, prevê mais 100 milhões entre outubro e dezembro.

Da Redação, com informações Agência Brasil

Uso excessivo do celular prejudica as relações e a concentração

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Estamos cada vez mais conectados. Nosso tempo offline é cada vez menor, seja por necessidades do trabalho, seja porque nos sentimos atraídos pelas redes sociais. E em tempos de pandemia e isolamento social, parece que fica ainda mais difícil se distanciar do aparelho celular.

Essa relação, no entanto, pode acabar se tornando prejudicial, e um “detox digital” pode trazer benefícios. Nos últimos tempos, celebridades como as cantoras Lorde, 24, Luísa Sonza, 23, e Karol Conká, 35, contaram que se afastaram do telefone por um período, para fugir dos haters ou simplesmente para retomar o controle do tempo e construir uma relação mais saudável com a internet.

Foi mais ou menos isso que buscou a consultora de imagem Mayumi Ichiura: retomar o controle do próprio tempo. Aos 25 anos, ela conta que não estava conseguindo separar a vida pessoal do trabalho e, por isso, resolveu que desligaria o celular e o notebook aos sábados e domingos, durante três meses.

“Percebi que mesmo no final de semana eu estava trabalhando”, diz. “Minha solução foi desligar o celular, porque eu estava no automático.” Ela lembra que, de tão conectada, acabou se distanciando da própria família. “Não percebi tantas coisas que estavam acontecendo ao meu redor, como o crescimento da minha filha”, diz ela sobre a criança, de 1 ano e dois meses.

Mayumi diz que, após se submeter ao detox digital, até sua performance no trabalho melhorou. “Me ajudou a estabelecer metas”, afirma. E conta que aprendeu a aproveitar melhor cada momento. “Lembrei que eu gostava de ver séries, ler livros e ficar com a minha família.”

Segundo uma pesquisa realizada pela Kantar, o Brasil é um dos países em que as pessoas mais passam tempo no celular. De acordo com o levantamento, os brasileiros gastam 4,2 horas por dia no aparelho, em média.

A estudante Caroline Coelho, 22, diz que já costumava ficar um ou dois dias sem mexer no aparelho, mas decidiu que faria um detox mais significativo, de um mês, durante o isolamento social.

“Eu estava me sentindo cansada de ficar me comunicando com as pessoas através da internet.”

Caroline conta que no início se sentiu deslocada e chegou a pensar se valeria a pena insistir no detox, mas hoje reconhece os benefícios -ela diz, por exemplo, que se sentiu até mais disposta para fazer outras atividades. “Foi um momento em que comecei a me aproximar mais das artes, uma coisa que sempre gostei muito de fazer”, pontua, sobre ter voltado a desenhar.

Não existem fórmulas prontas no processo de reeducação digital, e cada um deve buscar os meios que melhor atendam às suas necessidades. A professora e estudante de psicologia Glaucia Sena, 29, por exemplo, dividiu seu detox em duas etapas. Na primeira, que durou 15 dias, ela manteve apenas os aplicativos essenciais em seu aparelho.

“Exclui as redes sociais e fiquei apenas com o WhatsApp, porque preciso para trabalhar”, conta.

Já na segunda etapa, ela agora tenta reduzir o uso do aparelho no dia a dia, deixando o celular fisicamente longe. E conta também com o auxílio de aplicativos que regulam o tempo de uso.

A professora usa a expressão “sobrecarga digital” para resumir o cansaço que sentia por passar muito tempo conectada a aparelhos eletrônicos. “O tempo que eu tinha para fazer coisas legais eu ficava na frente do celular”, relembra. “Comecei a me sentir preguiçosa e com a vista mais cansada.”
Glaucia conta que hoje tenta não mexer no celular nos períodos da tarde e da noite, e aos finais de semana também evita o aparelho, principalmente na sexta e no sábado. Para reduzir o uso, ela também foca em outras atividades, como passear com sua cadela, praticar meditação e exercício físico e cuidar de seu jardim vertical.

“A questão do cuidado com as plantas me ajudou.”

Além disso, a professora diz que voltou a pintar.

“Fiz aula de pintura de tecido ainda criança, lá pelos 10, 12 anos. Nessa faixa etária mudei de escola e as dificuldades aumentaram, então precisei priorizar os estudos ‘obrigatórios’ ,mas a pintura era algo que eu gostava de fazer”, relembra.

Ela conta ainda que, antes do detox, buscava no celular algo que a preenchesse, e escrever seus sentimentos em um papel também ajudou. “Às vezes não sabemos o que estamos procurando, então escrever colaborou neste sentido.”

O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

O psicólogo e psicanalista Francisco Nogueira, 42, afirma que os aparelhos celulares são desenvolvidos de forma a prender a atenção do usuário. “Existe o termo nomofobia, que é o medo de ficar sem o celular. Uma fobia que acomete aqueles que desenvolvem uma relação de adição com o eletrônico.”
Pesquisadora de educação digital, Denise Lourenço, 41, acrescenta que as redes sociais e demais aplicativos são “repletos de reforços positivos sutis que desencadeiam liberação de dopamina”, neurotransmissor ligado à motivação e ao prazer.

Segundo ela, o “viciante” é o inesperado -por exemplo, quando alguém publica uma foto em uma rede social e fica na expectativa de que uma pessoa especial possa deixar uma curtida ou um comentário. “É saber que algo pode acontecer, sem saber quando ou se, de fato, vai acontecer”, completa Denise.

Nogueira afirma que o vício em celular pode prejudicar a qualidade das relações sociais, bem como a capacidade de concentração e o desenvolvimento de pensamentos complexos. “Tudo vai sendo minado por recursos que são imediatos de estímulo de respostas. As pessoas começam a ficar presas nesse tipo de interação”, diz.

E lembra, ainda, que usar o celular durante a noite prejudica a produção de melatonina, substância ligada ao ciclo biológico de sono e vigília, que no organismo é produzida na ausência de estímulos luminosos. “Há uma piora do sono quando usamos telas à noite, próximo [do horário] de dormir”, diz Nogueira.

O psicólogo afirma que, em momentos de estresse, algumas pessoas recorrem ao aparelho em busca de uma descarga de tensão imediata. “Quando você fica sem o celular, a dificuldade é aguentar o acúmulo de tensões e problemas complexos. Precisamos ter a capacidade psíquica para suportar [os desafios], e desenvolvemos isso na vida real mesmo.” Segundo ele, é necessário avaliar se o uso do aparelho traz algo significativo. “Precisamos realmente não ficar dependentes de nada, seja do que for. A vida é dura, não há existência sem sofrimento.”

Uma relação positiva com a internet requer reeducação. É o que sugere a pesquisadora Denise. “É urgente repensar a relação que temos com os aplicativos e estabelecer não apenas jejuns regulares, mas estratégias para evitar o vício.”

Folhapress

Covid-19: confira planejamento de vacinação para esta segunda-feira (13), em Juazeiro

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Nesta segunda-feira (13), o município de Juazeiro realiza vacinação contra a Covid-19 dos adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades que realizaram agendamento na plataforma. Também haverá aplicação da dose de reforço (3ª dose) para idosos com 80 anos ou mais com intervalo de 6 meses em relação à última dose, profissionais de saúde ativos e lotados em Juazeiro com 60 anos e mais também com intervalo de 6 meses em relação à última dose e imunossuprimidos com intervalo de 28 dias em relação à última dose.

A aplicação da segunda dose para as pessoas que já estão no prazo também será disponibilizada.

Confira programação e orientações:

Adolescentes 12 a 17 anos com comorbidades

A vacinação dos adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades, que realizaram agendamento na plataforma https://vacina.juazeiro.ba.gov.br/login será realizada no Auditório do Centro de Saúde III (bairro Angary), das 13h às 16h. É preciso levar RG, CPF, Cartão SUS, comprovante de residência e original e cópia do laudo médico comprovando a doença. A cópia do laudo ficará retida. Apenas quem está na faixa etária e comorbidades exigidas receberão a vacina.

Fazem parte do grupo de comorbidades, segundo a resolução da Comissão Intergestores Bipartite da Bahia (CIB), pessoas com: diabetes, pneumopatias crônicas graves, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, cor-pulmonale e hipertensão pulmonar, cardiopatia hipertensiva, síndromes coronarianas, valvopatias, miocardiopatias e pericardiopatias, doenças da aorta, dos grandes vasos e fístula arteriovenosas, arritmias cardíacas, cardiopatias congênitas no adulto, prótese valvares e dispositivos cardíacos implantados, doenças cerebrovascular doença renal crônica, hemoglobinopatias, obesidade mórbida, Síndrome de Down, imunossuprimidos e cirrose hepática.

Dose reforço

Receberão a dose reforço (3ª dose), idosos , residentes em Juazeiro, com 80 anos ou mais e com intervalo de 6 meses em relação à última dose; profissionais de saúde ativos e lotados em Juazeiro com 60 anos e mais também com intervalo de 6 meses em relação à última dose, e imunossuprimidos com intervalo de 28 dias em relação à última dose.

A vacinação será na Univasf, das 8h às 12h e das 13h30 às 16h. É preciso levar RG, CPF, cartão SUS, comprovante de residência, cartão de vacina. O trabalhador de saúde deve levar também o contracheque atualizado e precisa estar ativo e lotado em Juazeiro. Os imunossuprimidos também precisam levar original e cópia do laudo médico (a cópia ficará retida).

São considerados imunossuprimidos as pessoas com doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticóide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas.

Segunda dose

A aplicação da segunda dose será realizada no Juá Garden Shopping, Escola Iracema Pereira Paixão (bairro São Geraldo), Creche Mariá Tanuri (bairro Santo Antônio), UBS CSU, UBS Tabuleiro e UBS Jardim Flórida. O horário das UBSs é das 8h às 12h. Os demais pontos funcionam das 8h às 12h e das 13h30 às 16h. É preciso levar RG, CPF, comprovante de residência, cartão SUS e cartão de vacina.

Da Redação, com informações Ascom Sesau 

Preso, ex-deputado Roberto Jefferson é condenado a pagar R$ 300 mil por homofobia contra governador Eduardo Leite do RS

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O ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson foi condenado pela 16ª Vara Cível de Porto Alegre a pagar R$ 300 mil por homofobia contra o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB).

Ainda cabe recurso da decisão do juiz Ramiro Oliveira Cardoso. O magistrado avaliou que as declarações de Jefferson sobre Leite, que assumiu sua homossexualidade recentemente, ultrapassaram os limites da liberdade de expressão.

A ação civil foi movida pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, depois que o ex-deputado disse, em entrevista à Rádio Bandeirantes em março, que o governador tinha “vocação ditatorial absolutamente imoral, indigna, incorreta”, quando comentava a adoção de medidas restritivas no Estado, para conter a pandemia da Covid-19.

“Eu diria que é um típico papel de viado, não é um papel de homem”, afirmou o ex-deputado, preso desde agosto por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, no inquérito das milícias digitais.

O juiz classificou a fala como “ofensa repugnante, inadmissível e odiosa”’.

“Por óbvio que as afirmações refogem ao âmbito privado e da esfera disponível do Governador do Estado, atingindo, portanto, as falas do requerido uma gama de pessoas, imensuráveis, que habitam esse Estado, quais sejam, os vulneráveis LGBT+, sejam eles organizados, ou não”, acrescentou.

O MP também denunciou uma publicação no Twitter em que, ao comentar o decreto do Governo do Rio Grande do Sul que restringiu a venda de itens não essenciais na pandemia, o presidente nacional do PTB diz que o governador “não proibiu o chá de rola”.

Segundo a publicação, a multa estabelecida deve ser depositada no Fundo para Reconstituição de Bens Lesados, que serve para ressarcir a coletividade por danos causados ao meio ambiente, ao patrimônio público, à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos e religiosos, entre outros.

A defesa de Jefferson descreveu a sentença como “eivada de vícios e fraca de fundamentação”.

“[…] A defesa de Roberto Jefferson afirma que vai recorrer, pois não concorda com a condenação, e destaca ainda que o valor arbitrado é desproporcional e desarrazoado. Roberto Jefferson não cometeu crime de homofobia”, declarou.

Da Redação

117 deputados são contra impeachment de Bolsonaro, revela apontamento; veja como baianos se posicionaram

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Plenário da Câmara dos Deputados

Levantamento realizado pelo site Metrópoles, e publicado neste domingo (12), revela que, dos 513 deputados federais que atuam na Câmara dos Deputados, 117 são contra a abertura de um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A maioria – 281 parlamentares – não responderam à pesquisa promovida pela publicação, enquanto 95 se disseram favoráveis ao impedimento. Os que se revelam indecisos são 19 e outros dois estão de licença médica.

Atualmente, existem 137 pedidos para impeachment protocolados na Câmara contra o presidente. Em oito meses como presidente da Câmara, Arthur Lira (PP) recebeu mais pedidos de impeachment de Bolsonaro do que o ex-presidente Rodrigo Maia (PSD).

No total, 71 pedidos foram registrados durante a chefia de Lira, enquanto 66 entraram nos dois anos da última gestão de Maia. A apuração do site aponta que, com base nos que se posicionaram, atualmente, o plenário na Câmara não autorizaria a abertura do processo.

Deputados baianos

Dos 39 deputados baianos, a maioria – 27 – não responderam à consulta da publicação. Nove parlamentares se declararam favoráveis ao impeachment à publicação.

São eles: Alice Portugal (PCdoB), Jorge Solla (PT), Joseildo Ramos (PT), Lídice da Mata (PSB), Marcelo Nilo (PSB), Pastor Sargento Isidório (Avante), Valmir Assunção (PT), Waldenor Pereira (PT) e Zé Neto (PT).

Três se declararam contra um eventual processo de impedimento – Abílio Santana (PL), Igor Kannário (DEM) e Tito (Avante). Confira abaixo a relação completa de nomes baianos consultados pelo Metrópoles:

Abílio Santana (PL) – Contra
Adolfo Viana (PSDB) – Não Respondeu
Afonso Florence (PT) – Não Respondeu
Alex Santana (PDT) – Não Respondeu
Alice Portugal (PCdoB) – A Favor
Antônio Brito (PSD) – Não Respondeu
Arthur Oliveira Maia (DEM) – Não Respondeu
Bacelar (Podemos) – Não Respondeu
Cacá Leão (PP) – Não Respondeu
Charles Fernandes (PSD) – Não Respondeu
Claudio Cajado (PP) – Não Respondeu
Daniel Almeida (PCdoB) – Não Respondeu
Elmar Nascimento (DEM) – Não Respondeu
Félix Mendonça Júnior (PDT) – Não Respondeu
Igor Kannário (DEM) – Contra
João Carlos Bacelar (PL) – Não Respondeu
Jorge Solla (PT) – A Favor
José Nunes (PSD) – Não Respondeu
José Rocha (PL) – Não Respondeu
Joseildo Ramos (PT) – A Favor
Leur Lomanto Júnior (DEM) -Não Respondeu
Lídice da Mata (PSB) – A Favor
Marcelo Nilo (PSB) – A Favor
Mário Negromonte Jr. (PP) – Não Respondeu
Márcio Marinho ((Republicanos) – Não Respondeu
Otto Alencar Filho (PSD) – Não Respondeu
Pastor Sargento Isidório (Avante) – A Favor
Paulo Azi (DEM) – Não Respondeu
Paulo Magalhães (PSD) – Não Respondeu
Professora Dayane Pimentel (PSL) – Não Respondeu
Raimundo Costa (PL) – Não Respondeu
Ronaldo Carletto (PP) – Não Respondeu
Sérgio Brito (PSD) – Não Respondeu
Tia Eron (REPUBLICANOS) – Não Respondeu
Tito (AVANTE) – Contra
Uldurico Júnior (PROS) – Não Respondeu
Valmir Assunção (PT) – A Favor
Waldenor Pereira (PT) – A Favor
Zé Neto (PT) – A Favor

BNews

Uma aposta de Araruama (RJ) leva Mega-Sena de R$ 46,31 milhões

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Na noite de ontem (11), uma aposta de Araruama, no Rio de Janeiro, acertou as seis dezenas do concurso 2.408 da Mega-Sena, que aconteceu no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo.

Os números sorteados foram 04 – 29 – 30 – 38 – 43 – 57, e o apostador (a) vai levar um prêmio de R$ 46.317.095,04.

A quina teve 65 ganhadores, com prêmio individual de R$ 59.322,24. Acertaram quatro números 4.828 apostadores, que receberão cada um, R$ 1.140,94.

As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet. Um jogo simples, de seis números, custa R$ 4,50.

O prêmio estimado para o próximo sorteio (concurso 2.409), que ocorrerá na quarta-feira (15), é de R$ 3 milhões.

Da Redação

Bolsonaro diz que barrar marco temporal para terra indígena é fim do agronegócio, mas evita atacar STF

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado (11) que eventual decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) contrária ao marco temporal para demarcação de terras indígenas pode representar o “fim do agronegócio” no país.

O caso está sendo julgado pela corte. O ministro Edson Fachin apresentou nesta semana seu voto contrário à tese defendida pelo presidente da República.

Apesar da cobrança sobre esse tema em evento em Esteio (RS), Bolsonaro evitou ataques a ministros do STF, como fez em uma escalada de discursos golpistas até os atos do 7 de Setembro. Na quinta (9), ele publicou nota com mudança de tom, pregando harmonia entre os Poderes.

A fala do presidente foi transmitida pela TV Brasil, mas feita durante almoço fechado na casa da Farsul (Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul), dentro do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), região metropolitana de Porto Alegre, onde Bolsonaro fez uma rápida visita à feira Expointer, neste sábado (11).

A discussão chegou ao STF depois que o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), onde correm processos dos três estados da região Sul, impôs uma derrota à comunidade xokleng, da Terra Indígena Laklãnõ Xokleng, no norte de Santa Catarina, usando a tese do marco temporal. Fachin é o relator do processo.

“Temos um problema pela frente que tem que ser resolvido. O Supremo volta a discutir uma data diferente daquela fixada há pouco tempo, conhecida como marco temporal. Se a proposta do ministro Fachin vingar, teremos que…Ou melhor, será proposto a demarcação de novas áreas indígenas que equivale a uma região Sudeste toda. Ou seja, é o fim do agronegócio, simplesmente isso, nada mais do que isso”, afirmou o presidente.

A discussão deve seguir na corte na próxima quarta-feira (15), com a continuação do voto do segundo ministro a se manifestar, Kassio Nunes Marques. O marco temporal define que sejam reconhecidas apenas terras indígenas ocupadas até 1988, ano da Constituição.

No início do mês, a AGU (Advocacia-Geral da União) do governo Bolsonaro defendeu que uma decisão do STF contra o reconhecimento do marco temporal poderá gerar insegurança jurídica, desrespeitando os precedentes da própria corte sobre o tema.

O presidente elogiou ainda o agronegócio, citou o governo de Emílio Médici, militar e um dos presidentes da ditadura, e o que ele chamou de invasão do Centro-Oeste, região destaque hoje no cenário agro do país.

“O trabalho do nosso governo, em primeiro lugar, é não atrapalhar. É um governo que não cria dificuldade para vender facilidade. Deixamos o campo completamente livre, escolhemos uma excepcional pessoa para estar à frente do Ministério da Agricultura”, disse, elogiando a titular do ministério da Agricultura, Tereza Cristina.

No discurso, após receber a Medalha Mérito Farroupilha, maior honraria da Assembleia Legislativa gaúcha, o presidente falou sobre os três poderes, mas evitou ataques ao STF, como fez em discursos durante manifestações de apoiadores na última terça-feira.

Bolsonaro disse que não pode fazer as coisas na velocidade que muitos querem, mas que está direcionando aos poucos o futuro do país e pediu que acreditem que ele está fazendo o possível.

“No dia 7 de setembro, eu fui apenas um na multidão. Tive a oportunidade de usar a palavra por duas vezes e senti o calor da nossa população, senti os reais motivos pelos quais esse povo foi às ruas. Em primeiro lugar, foi para realmente dizer que não aceita retrocessos”, disse ele, sob aplausos.

“O povo quer respeito à Constituição por parte de todos, e acima de tudo, eles sabem que não podem deixar de lado sempre a defesa e a luta pela nossa liberdade, o bem maior que um país pode ter”.

Bolsonaro chegou ao parque da feira pouco antes das 11h, acompanhado de aliados, como o ministro Onyx Lorenzoni, o senador gaúcho Luiz Carlos Heinze (PP-RS), o ex-senador Magno Malta e o filho Carlos Bolsonaro.

Outro aliado, o deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS) publicou uma foto nas redes sociais, dentro do avião presidencial, onde Bolsonaro e Carlos aparecem descontraídos ao fundo. Na feira, o vereador do Rio de Janeiro posou para fotos com apoiadores, mas não falou com a imprensa.

Sem máscara, vestindo um casaco amarelo com a logomarca do Banco do Brasil, o presidente cumprimentou apoiadores, também posou para fotos e ouviu gritos de “mito” onde passava. Ele não respondeu a perguntas de jornalistas sobre a sua conversa com o ministro Alexandre de Moraes.

Malta, aliado de longa data, parou rapidamente para falar com jornalistas sobre a nota assinada por Bolsonaro na quinta-feira, em que o presidente parecia recuar dos ataques feitos nas manifestações do feriado.

“Corajoso. Deu um salto sem paraquedas num penhasco, sem se importar com popularidade, para não fazer o Brasil que eles queriam que fizesse, para mostrar o Brasil destruído para o mundo. Ele pulou do penhasco. Ele é brasileiro, patriota brasileiro, Jair Bolsonaro”, afirmou.

Questionado sobre as críticas sofridas por Bolsonaro, por parte de apoiadores, depois da publicação, Malta elogiou o governo de Michel Temer (MDB). O ex-presidente foi chamado para ajudar a construir o texto.

“Deus se utiliza do ímpio para abençoar o justo. Quando Deus quer abençoar, ele usa qualquer pessoa. E o Temer, se não fosse a vida pessoal dele, os problemas pessoais, os dois anos dele teriam sido os melhores da História do Brasil”.

Bolsonaro já havia passado pela Expointer em meio a campanha eleitoral de 2018, como outros presidenciáveis, mas esse foi seu primeiro retorno. No ano passado, devido à pandemia do novo coronavírus, a feira foi realizada de modo virtual.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), não participou da agenda deste sábado. Além de disputar as prévias tucanas para ser o candidato do partido ao Planalto no ano que vem, Leite, que apoiou Bolsonaro em 2018, hoje é crítico ao atual presidente.

“Foi um erro colocar Bolsonaro no poder. Está cada vez mais claro que é um erro mantê-lo lá”, escreveu ele em seu Twitter na última terça.

O governador esteve na Expointer, ao lado da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, um dia antes da visita de Bolsonaro. O presidente foi recebido pelo vice-governador e secretário de segurança pública do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior.

BNews

5G vai aumentar concentração de internet entre ricos, diz estudo

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Os brasileiros mais pobres convivem com uma qualidade de internet muito abaixo do mínimo aceitável e essa situação deve piorar com a implantação do 5G, que exigirá mais investimentos na construção de antenas de celular e redes no país.

É o que indica um estudo feito pela consultoria Teleco, especializada em telecomunicações, para o movimento Antene-se, que defende mais investimentos na instalação de antenas, especialmente em áreas de baixo poder aquisitivo.

O levantamento, realizado nas principais capitais do país, revelou que, quanto menor a renda mensal –abaixo de R$ 1.650–, mais pessoas precisam compartilhar o sinal de uma mesma antena, o que degrada o serviço de forma significativa, a ponto de praticamente inviabilizar a recepção da internet sem fio na periferia.

Em São Paulo, por exemplo, somente em 20 distritos o sinal da internet móvel é aceitável, reflexo de um compartilhamento médio de uma mesma antena por mil usuários do serviço. Nesses locais a renda média mensal de 85% dos domicílios supera R$ 1.650.

Segundo o levantamento, existem bairros na capital paulista com somente duas antenas para cobrir uma área de um quilômetro quadrado, atendendo, em média, mais de 10 mil moradores.

Com esse nível de serviço, a internet nesses locais é considerada “residual”, segundo critérios técnicos globais definidos pela UIT (União Internacional de Telecomunicações). Ou seja: a captura do sinal emitido pela antena só chega ao aparelho por um milagre.

Isso ocorre em Parelheiros (zona sul da capital paulista), onde mais de 40% dos moradores ganham menos de R$ 1.650. A situação é similar em Perus (zona norte) e Cidade Tiradentes (leste).
Em contrapartida, bairros mais nobres, como Lapa, Pinheiros (zona oeste), Santana (zona norte) e Vila Mariana (sul), contam com mais de dez antenas por quilômetro quadrado, o que torna o sinal aceitável.

Um serviço é aceitável quando menos de mil habitantes compartilham uma mesma antena. Nos EUA, essa média é de 897.

De acordo com Eduardo Tude, presidente da Teleco, nenhuma das demais capitais pesquisadas mostrou níveis aceitáveis de serviço, na média geral. No entanto, devido à distribuição das antenas pelos bairros e distritos, foi possível aferir a qualidade dos sinais de acordo com a distribuição das antenas por esses locais.

Depois de analisar esses dados, foi possível cruzar com o número de habitantes e a renda familiar média nessas áreas.

Esse cruzamento de dados permitiu verificar que, com exceção de São Paulo e Belo Horizonte, as demais capitais (Rio de Janeiro, Salvador, Manaus, Goiânia e Florianópolis) não possuem nível de serviço aceitável para quem ganha mais de 1,5 salário mínimo.

“É nítida a relação entre renda e qualidade do serviço”, disse Tude à Folha. “Evidentemente que as operadoras buscam os clientes com maior poder aquisitivo, mas essa situação mostra também uma dificuldade na instalação dessa infraestrutura.”

Para Tude, apesar de haver uma Lei Geral de Antenas, que facilita a construção dessa rede nos municípios, muitos prefeitos ainda resistem e tentam aprovar regras mais restritivas como forma de garantir seu poder de barganha junto às empresas.

A Lei Geral determina que se uma empresa entrar com um pedido de instalação de antenas e não receber resposta em até dois meses, poderá instalá-la à revelia do município, resultado do chamado silêncio positivo.

Na capital paulista, no entanto, um projeto de lei da Câmara dos Vereadores tentou impor dificuldades.

As operadoras foram a campo e convenceram os vereadores a modificar o projeto. Elas garantem que, se houver qualquer tipo de entrave para obras, a cidade não terá o 5G.
Para a implementação da nova tecnologia, cujo leilão das licenças está previsto para outubro deste ano, as operadoras terão de erguer até dez vezes mais antenas para suportar a velocidade das conexões e a quantidade de dados que trafegarão entre as antenas e os celulares.

“Quanto mais modernas forem as leis municipais de antenas, melhor serão as condições dessa cobertura para a população mais vulnerável”, disse Marcos Ferrari, presidente da Conéxis, associação que representa as empresas do setor.

“Os desertos digitais poderiam não existir caso os recursos dos fundos setoriais tivessem sidodevidamente aplicados na sua finalidade de executar políticas públicas de conectividade.”

Ferrari considera que, se o dinheiro depositado pelas operadoras no Fust (Fundo de Universalização das Telecomunicações) tivesse sido devidamente destinado para a massificação das redes em locais de baixo poder aquisitivo, a cobertura e a qualidade dos serviços seria bem melhor.

Estudos da área técnica da Anatel indicaram que somente 60 municípios –todos de elevado poder aquisitivo– terão condições de utilizar o 5G, cujos pacotes custarão caro.
O serviço deverá começar a ser implantado nas capitais a partir de julho de 2022. Para ser realizado, o leilão das licenças só aguarda a aprovação final do edital pela Anatel, o que deve ocorrer na próxima segunda-feira (13).

Se por um lado, o avanço tecnológico com a telefonia de quinta geração deverá acentuar inicialmente o fosso digital que separa os brasileiros de alta renda daqueles mais pobres, por outro também será uma oportunidade para que locais menores, especialmente os mais pobres, recebam mais investimentos.

Isso porque uma das regras do leilão do 5G prevê que as teles serão obrigação a levar internet em 4G para a totalidade dos municípios.

Folhapress

“Uma coisa horrorosa e revoltante”, frequentadores da orla II de Juazeiro reclamam de lixo e falta de limpeza durante feriados e finais de semana

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O saldo da movimentação na Orla II de Juazeiro, durante feriados e finais de semana, tem sido de lixo acumulado nos quatros cantos do espaço. Nas rampas, na beira do rio, no parque fluvial e nas calçadas.

Constantemente, pessoas que frequentam o local entram em contato com nossa redação para reclamar da sujeira. A queixa é maior entre aqueles que praticam atividades físicas logo cedo da manhã no espaço, e se esbarram com os montes de lixo ao longo da orla da cidade.

O leitor do Portal Preto no Branco, Maurício Pereira, conta que não gostou do que viu no feriado da última terça-feira (9). Além da sujeira, ele enumera outros problemas que considera fruto do descuido com o ponto turístico.

“No dia 08/09, dia da padroeira de nossa cidade, estive na orla juazeirense e tive ânsia de vômito pela quantidade de lixo, restos de comidas, barracas na margem do rio, árvores morrendo de sede na orla, porque foi-se o tempo que se contratava jardineiros para cuidar da beleza de nossa cidade. Juazeiro está feia! Horrorosa. Se veio algum turista por aqui nesse último feriado, ele saiu com nojo do que viu”, avaliou o morador de Juazeiro.

Ele também questionou o poder público: “Pergunta-se: precisa tanto dinheiro assim para limpar a cidade? É o mínimo que eu, como morador, lhe peço, prefeita”, mandou o recado.

A professora Geralda Assis, 40 anos, acusa os frequentadores de não terem “senso de cidadania”, pois “usam o espaço e deixam um rastro de lixo para trás”.

“É muito desagradável chegar cedinho para fazer minha caminhada e ver essa cena de imundície. Mal cheiro, montes de lixo aqui e acolá, uma coisa horrorosa e revoltante, que tira até o prazer da gente se exercitar naquele espaço que merecia mais atenção, pois é um cartão postal da nossa cidade”, disse a professora, que não eximiu a responsabilidade da gestão municipal, de reforçar a limpeza diária do local. Ela também sugeriu uma campanha de conscientização para que as pessoas cuidem mais do espaço público.

“A prefeitura deveria ter uma programação matinal, diária e intensificar a limpeza. Se tem muito movimento a noite, logo cedo esse lixo deveria ser recolhido. Já vi passar mais de um dia sem recolher. Não tem escala de plantão? O poder deve manter a limpeza, e as pessoas que andam lá fazerem sua parte e preservarem, recolherem seus lixos. O local merece também mais coletores e quem sabe uma campanha não chamaria atenção do público que frequenta a nossa orla?”, finalizou Geralda.

Estamos encaminhando as reclamações ao setor de limpeza pública do município.

Da Redação