Arquivos anuais: 2021

Governo de PE libera eventos sociais, flexibiliza atividades corporativas e amplia horários de bares e restaurantes

0

O governo de Pernambuco anunciou, nesta sexta (2), a autorização para retomada de eventos sociais e flexibilização de atividades corporativas, em mais uma etapa de avanço no plano de convivência com a Covid-19. A partir de segunda (5), fica liberada, ainda, a ampliação e horário de comércio e serviços de academias, bares e restaurantes.

As novas medidas são válidas para todo o estado. Os horários de funcionamento de serviços dependem de cada região. Mesmo com esse novo avanço, os eventos culturais, como shows e festas, permanecem proibidos.

O anúncio foi feito durante entrevista coletiva concedida pela internet. Participaram os secretários estaduais de Saúde, André Longo, de Turismo, Rodrigo Novaes, além da executiva de Desenvolvimento Econômico, Ana Paula Vilaça.

Segundo o estado, para liberar essas atividades, foram levados em conta os novos números da pandemia. Os dados mostraram a redução nos pedidos de leitos para casos graves.

Segundo a nova fase do plano, na Macorregião I, que compreende o Grande Recife e parte da Zona da Mata e Agreste, estão autorizados os eventos sociais com 50 pessoas, 30% da capacidade do espaço ou o que for menor.

São considerados eventos sociais aniversários, batizados e casamentos, por exemplo. Mesmo com a liberação dessas atividades, permanece proibida a música ao vivo. Eles podem acontecer das 8h às 23h, nos dias de semana, e das 8h às 22h, nos finais de semana.

Nessas mesmas regiões, os eventos corporativos, que são as palestras, capacitações e feiras, por exemplo, podem receber 100 pessoas, 30% da capacidade do local, ou que for menor.

Também permanece proibida a música ao vivo. O horário é das 8h às 22h, em qualquer dia da semana.

Ainda segundo o plano, as colações de grau e cultos podem ter 100 pessoas, 30% da capacidade do local, o que for menor.

Para as festas de colação, ficam proibidos bebidas alcoólicas e alimentos, além de som ao vivo. Eles podem ser realizados das 8h às 23h, nos dias de semana, e 8h às 22h, nos finais de semana e feriados.

Cinema, teatro e circo podem receber 200 pessoas, 50% da capacidade do local ou que for menor. Os horários são das 9h às 23h, nos dias de semana, e 9h às 22h, nos finais de semana e feriados.

Museus e espaços culturais podem ter um visitante a cada 20 metros quadrados, nas áreas expositivas internas, e um visitante a cada 10 metros quadrados, nas áreas expositivas externas. Os horários liberados são das 9h às 22h, em qualquer dia da semana.

O funcionamento de parques temáticos, aquáticos e infantis depende da regulamentação de cada município, segundo o governo.

Serviços

Academias de ginástica no Grande Recife e parte do Agreste Zona da Mata poderão funcionar com 50% da utilização dos aparelhos de cardio.

O horário permitido vai das 5h às 22h, em dias de semana, e das 5h às 18h, nos finais de semana e feriados.

Bares, restaurantes e serviços de alimentação podem funcionar com 50% da capacidade do local. O horário é das 5h às 23h, em dias de semana, e 5h às 22h, nos finais de semana e feriados.

Entram nessa fase também os estabelecimentos localizados em shoppings centers. A música ao vivo permanece proibida.

O comércio varejista de bairro pode ter um cliente a cada 5 metros quadrados, na área interna das lojas, e um cliente a cada 10 metros quadrados, nas áreas de circulação. O horário é das 8h às 20h, nos dias de semana, e 9h às 19h, nos finais de semana e feriados.

O comércio varejista de centros de cidades pode ter um cliente a cada 5 metros quadrados, na área interna das lojas, e um cliente a cada 10 metros quadrados nas áreas de circulação. O horário é das 8h às 20h, nos dias de semana, e 9h às 19h nos finais de semana e feriados.

O plano determina que os municípios façam a regulamentação das atividades e do comércio de praias.

As escolas devem manter o distanciamento de 1,5 metro entre as bancas escolares. Precisam, ainda, reduzir a quantidade de estudantes quando necessário. O horário vai das 6h às 22h.

Igrejas e templos podem abrir com 50% da capacidade do local, 300 pessoas ou o que for menor. O horário é das 5h às 22h, em dias de semana, e das 5h às 21h, nos finais de semana e feriados.

Cidades

Geres 1: Abreu e Lima, Araçoiaba, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Chã Grande, Chã de Alegria, Glória de Goitá, Fernando de Noronha, Igarassu, Ipojuca, Itamaracá, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Olinda, Paulista, Pombos, Recife, São Lourenço da Mata e Vitória de Santo Antão.

Geres 2: Bom Jardim, Buenos Aires, Carpina, Casinhas, Cumaru, Feira Nova, João Alfredo, Lagoa de Itaenga, Lagoa do Carro, Limoeiro, Machados, Nazaré da Mata, Orobó, Passira, Paudalho, Salgadinho, Surubim, Tracunhaém, Vertente do Lério, Vicência.

Geres 3: Água Preta, Amaraji, Barreiros, Belém de Maria, Catende, Cortês, Escada, Gameleira, Jaqueira, Joaquim Nabuco, Lagoa dos Gatos, Maraial, Palmares, Primavera, Quipapá, Ribeirão, Rio Formoso, São Benedito do Sul, São José da Coroa Grande, Sirinhaém, Tamandaré, Xexéu.

Geres 12: Goiana, Aliança, Camutanga, Condado, Ferreiros, Itambé, Itaquitinga, Macaparana, São Vicente Ferrer, Timbaúba.

Outras regiões do estado


Nas outras regiões do estado, que englobam partes dos Agreste e o Sertão, também houve avanços no plano. No entanto, algumas atividades nas Macrorregiões II, II e IV têm horários diferenciados, em relação ao Grande Recife.

No interior, as academias podem funcionar com 50% da utilização dos aparelhos de cardio. O horário permitido é das 5h às 22h, em dias de semana, e das 5h às 18h, nos finais de semana e feriados.

Nessas regiões, os serviços de alimentação estão autorizados a funcionar com 50% da capacidade do local. O horário é das 5h às 22h, em dias de semana, e das 5h às 21h, nos finais de semana e feriados.

Essas medidas valem também para os estabelecimentos localizados em shoppings centers. Permanecem proibidas as apresentações de bandas e cantores.

No comércio varejista de bairros, fica autorizada a presença de um cliente a cada 5 metros quadrados, em área interna de lojas, e 1 cliente a cada 10 metros quadrados, nas áreas de circulação. O horário vai das 8h às 20h, nos dias de semana, e 9h às 19h, nos finais de semana e feriados.

O comércio centro pode funcionar com um cliente a cada 5 metros quadrados, em área interna de lojas, e um cliente a cada 10 metros quadrados nas áreas de circulação. O horário vai das 8h às 20h, nos dias de semana, das e 9h às 19h, nos finais de semana e feriados.

As igrejas e templos podem abrir com 50% da capacidade do local, 300 pessoas, o que for menor. O horário é das 5h às 22h, em dias de semana, e 5h às 21h, nos finais de semana e feriados.

Os polos de confecções podem funcionar das 5h às 20h, nos dias de semana, e das 6h às 20h nos finais de semana e feriados.

Eventos

No interior, os eventos corporativos podem contar com 100 pessoas, 30% da capacidade do local ou o que for menor. Eles estão autorizados das 8h às 22h, nos dias de semana, e das 8h às 21h, nos finais de semana e feriados, mas sem música ao vivo.

Os eventos sociais estão liberados com 50 pessoas, 30% da capacidade do local ou o que for menor. A música ao vivo está proibida. Os horários vão das 8h às 22h, nos dias de semana, e 8h às 21h, nos fins de semana e feriados.

Os circos, cinemas e teatros podem ter 200 pessoas, 50% da capacidade do local ou que for menor. O horário é das 9h às 22h, nos dias de semana, e das 9h às 21h, nos finais de semana e feriados.

 

Fonte G1

Bolsonaristas exibem armas de fogo durante ato em Salvador

0

Apoiadores de Jair Bolsonaro (sem partido) exibem armas de fogo durante ato de apoio ao presidente da República em Salvador, na manhã desta sexta-feira, 2 de Julho.

Os manifestantes se concentram em frente à Arena Fonte Nova, no Dique do Tororó, de onde vão seguir em “motociata”.

Foto enviada ao BNews mostra ao menos um apoiador posando com uma pistola em mãos e uma submetralhadora presa ao peito.

Nesta quinta-feira (1º), Bolsonaro gravou um vídeo “convocando” os defensores do governo para a motociata. Ele, no entanto, não irá comparecer.

Bocão News

Com redução dos casos de Covid, Rui espera anunciar flexibilizações nas próximas semanas

0

 

Presente nesta sexta-feira (2) na solenidade em comemoração à Independência da Bahia, na Lapinha, em Salvador, o governador Rui Costa (PT) indicou que, se os números de internações por Covid-19 seguirem caindo no estado, ele deve anunciar flexibilizações de medidas restritivas – incluindo o retorno das aulas.

“Estamos conversando com o prefeito de Salvador e outros prefeitos. Amanhã tenho reunião com prefeitos da Chapada e, se os números continuarem caindo ao longo das próximas semanas, vamos anunciar novas medidas de flexibilização e, quem sabe, o retorno nos próximos dias das aulas que estamos ansiosos para retomar e recuperar o tempo perdido na educação”, disse Rui, em entrevista coletiva ao lado de Bruno Reis (DEM).

O petista também voltou a falar sobre a Sputnik V, imunizante desenvolvido pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. “Estamos trabalhando com afinco e dedicação. Quero nesse 2 de Julho agradecer especialmente a prefeitos e prefeitas da Bahia por toda dedicação ao longo desse um ano e meio. Essa dedicação e esse diálogo garantiram que a Bahia estivesse, graças a Deus, uma das menores taxas dos pais de mortalidade, e conseguimos minimizar o efeito dramático desse vírus. A expectativa é que a gente acelere a vacinação. Esperamos conseguir internalizar a Sputnik o quanto antes. São 10 milhões de doses e, com essa quantidade, poderíamos dar um prazo para ter 100% da população vacinável acima de 18 anos imediatamente”, acrescentou.

Em relação ao retorno das aulas, a situação pode ter um impasse. Na última quinta-feira (1º), a APLB Sindicato já indicou que as atividades letivas só voltarão no estado com imunização total dos profissionais que trabalham no contexto escolar.

 

Bahia Notícias

Mulheres da Independência: conheça a história das heroínas do 2 de Julho

0

 

 

Uma legião de mulheres anônimas, entre cozinheiras, costureiras, esposas, mães, filhas, negras ganhadeiras,  trabalharam duro para libertar seus maridos e filhos nas lutas pela independência da Bahia.

Apenas três dessas heroínas baianas saíram da invisibilidade, ainda que sem o devido destaque, e entraram para a história: Joana Angélica, Maria Quitéria e a negra Maria Felipa, símbolos da resistência que culminou no 2 de julho.

Conheça um pouco da história de cada uma delas:

Maria Felipa

A história de Maria Felipa, presente na cultura e no imaginário popular da Ilha de Itaparica, foi citada pela primeira vez em 1905, em um documento do historiador Ubaldo Osório, avô do escritor João Ubaldo Ribeiro.

Trabalhadora braçal, pescadora e marisqueira, a negra liderou outras mulheres negras, índios tupinambás e tapuias em batalhas contra os portugueses que atacavam a Ilha de Itaparica, a partir de 1822. Um dos feitos do grupo de Maria Felipa foi ter queimado 40 embarcações portuguesas que estavam próximas à Ilha.

Conhecida por ser uma mulher muito alta, de grande força física, Maria Felipa teria liderado um grupo de 200 pessoas, que usavam facas de cortar baleia, peixeiras, pedaços de pau e galhos com espinhos como armas.
“As mulheres seduziam os portugueses, levavam pra uma praia, faziam com que eles bebessem, os despiam e davam uma surra de cansanção”, conta a pesquisadora de patrimônio cultural e histórico Eny Kleyde Farias, autora do livro “Maria Felipa de Oliveira: heroína da independência da Bahia”, lançado em 2010.

Mesmo após a independência, Maria Felipa continuou exercendo sua liderança sobre a população pobre da Ilha de Itaparica. Na primeira cerimônia de hasteamento da bandeira do Brasil na Fortaleza de São Lourenço, na Ponta das Baleias, Felipa e seu grupo invadiram a armação de pesca de um português rico e surraram um vigia, o que demonstra que as hostilidades entre portugueses e brasileiros, principalmente os pobres, não terminaram no 2 de julho.

É neste episódio que fica registrado o canto de Maria Felipa: “havemos de comer marotos com pão, dar-lhes uma surra de bem cansanção, fazer as marotas morrer de paixão”.

Joana Angélica

Nos primeiros dias de insegurança e medo que tomaram conta da cidade da Bahia, em fevereiro de 1822, a abadessa Joana Angélica se tornou a primeira heroína e mártir da independência.

O general português Madeira de Melo enfrentava a oposição do comando dos militares brasileiros com violência. Durante o ataque ao quartel da Mouraria, os soldados portugueses tentavam invadir o Convento da Lapa em busca de armas e inimigos supostamente escondidos.

Já com 60 anos e pela segunda vez na direção do Convento, a religiosa tentou impedir a entrada de soldados no ambiente feminino. Recebeu golpes de baioneta como resposta e faleceu no dia seguinte, em 20 de fevereiro de 1822.

Na época, seu assassinato serviu como um dos estopins para o início da revolta dos brasileiros. Atualmente, Joana Angélica dá nome à avenida principal do bairro de Nazaré, onde fica o Convento da Lapa.

Maria Quitéria
Ao fugir de casa para lutar pela Bahia, Maria Quitéria provavelmente não imaginou que se tornaria uma das principais personagens da independência. Com grande habilidade no manejo de armas e parente de militares, ela não se contentou em assumir o papel normalmente reservado às mulheres no século 19.

Usando o uniforme de seu cunhado, Maria Quitéria entra para o Batalhão dos Periquitos, assim apelidado popularmente pelo uso de mangas e golas verdes, e passa a se chamar soldado Medeiros. Combate na Bahia de Todos os Santos, em Ilha de Maré, Barra do Paraguaçu e na cidade de Salvador, na estrada da Pituba, Itapuã, e Conceição.

Por causa da sua coragem em fingir ser um homem para combater, o general Labatut lhe deu honras de Primeiro Cadete e um decreto imperial lhe conferiu as honras de Alferes de Linha.

Em 28 de julho de 1996, foi reconhecida como Patronesse do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. Atualmente, por determinação ministerial, sua imagem deve estar em todos os quartéis do país.

Em Salvador, uma estátua foi erguida em 1953, ano do centenário de sua morte, no Bairro da Liberdade.

 

Da Redação, com informação da Tribuna da Bahia

Recém-nascida morre vítima da Covid-19 em Petrolina

0

(foto ilustrativa)

Uma recém-nascida de apenas três meses morreu vítima da Covid-19 no município de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. De acordo com a Secretária de Saúde, a menina tinha displasia broncopulmonar.

A morte da criança aconteceu em um hospital público de Petrolina, no dia 29 de junho, 25 dias depois da confirmação do óbito de outra recém-nascida, de apenas 25 dias, que não tinha comorbidades.

Ainda de acordo com a SESAU, desde o início da pandemia Petrolina já registrou cinco óbitos de crianças com idades entre 25 dias e 10 anos.

(Reveja aqui uma entrevista com o médico Salvador Carvalho sobre a Covid-19 em crianças)

O boletim epidemiológico divulgado pela SESAU confirmou ainda o óbito de um paciente do sexo masculino, de 53 anos e hipertenso. A morte ocorreu no dia 21 de junho, em um hospital particular da cidade.

Com isso, o município registra agora 516 mortes ocasionadas pela COVID-19.

O boletim informa ainda que nessa quinta-feira (1), dos 82 leitos de UTI’s disponíveis, 58 estão ocupados. 40 pacientes são de Petrolina e 18 de outras cidades da região, isso representa um índice de 70,7% de ocupação.

Foram registrados 51 novos casos. 21 pessoas são do sexo masculino, com idades de nove a 70 anos, e 30 do sexo feminino, com idades de um a 84 anos. Dos resultados, 40 foram obtidos por meio de testes realizados pela prefeitura e 11 por exames laboratoriais. Assim, Petrolina passa a ter 30.247 pessoas já infectadas pelo novo coronavírus. Desse total, 26.508 já estão recuperadas da doença, isso representa 87,6% de cura clínica.

Outras informações

A Secretaria de Saúde também divulgou informações complementares sobre a pandemia em Petrolina.

– Casos investigados: 634 pessoas sendo monitoradas, há possibilidade de estarem infectadas.

-Casos por raça/cor: sete pessoas se declaram pretas; 26 pardas; 17 brancas e uma optou por não declarar.

– Casos descartados: Até agora, 111.658 casos já foram descartados. As pessoas que foram testadas tiveram resultados negativos.

– Casos ativos: O município tem 3.223 casos ativos do novo coronavírus.

Todas as informações sobre a pandemia estão disponíveis no: petrolina.pe.gov.br/coronavirus

Da Redação com informações da Ascom

2 de julho: Guerra de independência na Bahia; conheça a história

0
independencia-da-bahia
independencia-da-bahia

 

 

Então o Brasil nunca teve guerra? A Bahia que o diga! Não é para menos que em terras baianas comemora-se o 2 de julho com um feriado. O feriado estadual celebra a vitória das tropas baianas que expulsaram os portugueses de Salvador em 2 de julho de 1823, ou seja, a independência.

Por conta da Conjuração Baiana (1798), o sentimento de independência em relação a Portugal estava arraigado na população. E ao contrário do que se afirma, a independência não foi pacífica. Esta só ocorreu ao custo de muitas vidas e batalhas por terra e mar, de forma que o próprio Hino do estado afirma “ter o Sol que nasceu ao 2 de julho brilhado mais que o primeiro”.

A Revolução liberal do Porto, de 1820, ocasionou a convocação das cortes. Estas exigiam o retorno imediato do Rei D. João e de toda a corte para Portugal. Primeiro quis o Rei mandar o filho em seu lugar, mas a ideia foi rejeitada pelo mesmo, pois, sua esposa, a princesa Leopoldina Habsburgo o encorajou a permanecer no país. O soberano, muito a contra gosto, atendeu ao “pedido”, mas deixou em solo brasileiro seu filho D. Pedro e a nora D. Leopoldina. As cortes passaram então a exigir o retorno imediato de D. Pedro.

Em 9 de janeiro de 1822 ocorre o “Dia do Fico”.  Como consequência, em 11 de janeiro, 2.000 homens da principal guarnição militar portuguesa na cidade do Rio de Janeiro, sob o comando Tenente-General Jorge de Avilez de Souza Tavares, ocuparam o Morro do Castelo, no centro do Rio. Queriam forçar o “insolente” príncipe a retornar para Portugal. Acentuou-se a cisão entre portugueses e brasileiros.

A Bahia dividiu-se, haviam conflitos entre brasileiros e portugueses. O local produtor de açúcar e de tabaco do Recôncavo, dominada pelos grandes latifundiários escravistas, desde cedo se manifestara pela causa brasileira, sob a liderança da vila de Cachoeira. Já a capital Salvador, estava ocupada pelas tropas do Exército português.

As vilas do Recôncavo baiano, sob a liderança da vila de Cachoeira, em cuja Câmara Municipal se instalou um governo interino, mobilizaram-se para expulsar as tropas portuguesas entrincheiradas em Salvador. O processo foi marcado por diversos incidentes em Salvador, entre os quais o assassinato, por soldados portugueses, da abadessa do Convento da Lapa, Sóror Joana Angélica de Jesus.

D. Leopoldina já havia alertado D. Pedro, muito anteriormente, que chegaria o dia em que seria necessária a independência.

No dia 2 de setembro de 1822, na Quinta da Boa Vista, a regente D. Leopoldina assinara a Independência do Brasil (D. Pedro estava em São Paulo).

Em fevereiro de 1822 os ânimos entre brasileiros e portugueses estavam muito acirrados. As tropas portuguesas estavam de prontidão, os marinheiros percorriam as ruas, fazendo provocações. Na madrugada do dia 19 ocorreram os primeiros tiros, no Forte de São Pedro, para onde acorreram as tropas portuguesas, vindas de São Bento. Salvador, então, transformou-se numa praça de guerra, e confrontos violentos ocorreram nas Mercês, na Praça da Piedade e no Campo da Pólvora.

As tropas portuguesas tomaram o quartel onde se reunia o Batalhão 1.º de Infantaria. Os marinheiros portugueses festejaram a vitória, invadindo casas e atacando pessoas. Um grupo de soldados tentava arrombar o portão do Convento da Lapa, onde, supostamente haviam se refugiado alguns revoltosos. Enquanto a Soror Joana Angélica ordenava às irmãs que fugissem pelos fundos, a fim de proteger a clausura e integridade das irmãs, a abadessa se colocou como último obstáculo entre o convento e a tropa lusitana.

Ficando conhecida como a autora da famosa frase: “Para trás, bandidos! Respeitai a casa de Deus! Só entrarão passando por cima do meu cadáver!”, ela morreu aos 60 anos, atingida por um golpe de baioneta quando resistia à invasão pelas tropas portuguesas, tornando-se, assim, exemplo de bravura e a primeira heroína da independência do Brasil. A porta testemunha do sacrifício da freira está preservada e continua sendo a mesma que foi atacada pelos soldados até hoje.

A destemida

Maria Felipa, pescadora, descendente de negros escravizados vindos do Sudão, natural da Ilha de Itaparica, citada no romance O Sargento Pedro, de Xavier Marques. Na luta pela independência do Brasil na Bahia ela comandou um grupo com cerca de 200 pessoas, entre índios tupinambás e tapuias, e 40 mulheres, lutaram contra os portugueses que atacavam a Ilha de Itaparica. Segundo relatos, esse grupo liderado por ela queimou cerca de 42 embarcações portuguesas. Mas, segundo ensinam nas escolas, não teve guerra.

Ela quase não é lembrada pela história oficial ensinada nas escolas.


A Guerreira da Independência 

Os partidários brasileiros reuniram-se na cidade de Maragojipe, em novembro de 1822, e decidiram então que todos ficariam do lado de D. Pedro contra a coroa portuguesa. Proclamaram uma Junta Conciliatória e de Defesa, para governo da cidade, em sessão permanente, recebendo a adesão de muitos portugueses. Dentre esses brasileiros destaca-se Maria Quitéria de Jesus, nascida em Feira de Santana/BA.

Em setembro de 1822 a fazenda onde morava recebeu a visita de um emissário que visava recrutar voluntários para engrossar as fileiras das tropas. Ele descreveu a tirania de Portugal e a humilhação em submeter-se a ser governado por esse. Descreveu a grandeza e a felicidades que o Brasil poderia alcançar com a independência, falou das virtudes da Imperatriz Leopoldina e dos serviços prestados por D. Pedro ao país. “Senti o coração ardendo no peito”, disse Quitéria. Já seu pai preferia ser um súdito pacífico do lado vencedor.

Ela fugira da fazenda em que morava com a família e fora procurar a irmã Josefa, que era casada e vivia numa pequena instância. Esta, por sua vez, correspondeu ao patriotismo da jovem, dizendo: “Se não tivesse marido e filho, por metade do que você diz, eu me juntaria às tropas do Imperador”. Ela emprestou-lhe as roupas do marido José Medeiros para que se disfarçasse. Assumindo a identidade masculina sob o pseudônimo de José Medeiros, alistou-se no Batalhão de Voluntários do Príncipe, que estava estacionado na Vila de Cachoeira. Atuou no regimento de artilharia e foi alçada à posição de 1ª cadete pelo general Pedro Labatut.

Segundo Maria Graham (que demonstrou grande interesse pela jovem guerreira em seu diário), consideram que por seu aspecto físico mais fraco ela deveria combater na infantaria. Em determinado momento o disfarce masculino foi revelado e foi ordenado que dessem a Maria Quitéria fardas de cadete com dois saiotes de camelão (tecido feito de pelo de cabra ou lã) ou semelhante e uma espada.

O comandante José Joaquim de Lima e Silva, relatou ao imperador as façanhas da baiana em ofício de 24 de julho de 1823:

“Ao grito da Pátria em perigo, desamparou seus Pais, assentou praça de Soldado, e pegou em armas para sua defesa. Esta mulher tem-se distinguido em toda a campanha com indizível valor, e intrepidez. Três vezes que entrou em combate apresentou feitos de grande heroísmo, avançando de uma, por dentro de um rio com água até os peitos, sobre uma barca, que batia renhidamente nossa Tropa. O General Labatut conferiu-lhe as honras de 1º Cadete, e como tal tem sido considerada no Batalhão nº 3 do Exército Pacificador”

Chegou a Salvador, em abril, a esquadra real comandada pelo Almirante Escocês Thomas Cocharme, bloqueando o porto. Sem alimentos e cercados os portugueses bateram em retirada na madrugada do dia primeiro. Já em 2 de julho de 1823, quando o exército libertador entrou em triunfo na cidade de Salvador, Maria Quitéria e seus companheiros de batalha foram saudados e homenageados pela população. Durante a batalha houve 150 mortes do lado brasileiro. Teve guerra no Brasil? Parece que não!

Após a guerra, em agosto, ela desembarcou no Rio de Janeiro e recebeu do Imperador a comenda da Ordem Imperial do Cruzeiro,  que também lhe concedeu um soldo vitalício de alferes.

“Querendo conceder a D. Maria Quitéria de Jesus o distintivo que assinala os Serviços Militares que com denodo raro, entre as mais do seu sexo, prestara à Causa da Independência deste Império, na porfiosa restauração da Capital da Bahia, hei de permitir-lhe o uso da insígnia de Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro”, disse Dom Pedro I.

Maria Quitéria casou-se com Gabriel Pereira e teve uma filha, Luísa Maria da Conceição. Morreu em 21 de agosto de 1853 em Salvador. Foi enterrada com uma lápide anônima na igreja matriz da Freguesia de Santana do Sacramento. Quitéria é quase a “Mulan” brasileira, uma guerreira que disfarçada de homem lutou por seu país, que infelizmente, como parece ser tradição nossa, tem pouco ou nenhum valor nacional.

É reconhecida, a ser primeira mulher numa unidade militar das Forças Armadas Brasileiras. Desde 1966 é a patrona do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. Em 26 de julho de 2018, teve seu nome incluído no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, junto a Sóror Joana Angélica e Maria Felipa de Oliveira.

 

Conexão Política, por Julliene Salviano

Vitória: idoso de Sobradinho vence a batalha contra a COVID-19, aos 98 anos de idade

0

 

“Graças a Deus venci essa doença, estou com 98 anos, vivendo e querendo mais”, disse de forma descontraída seu José Joaquim Salviano Furtado, comemorando a sua vitória sobre o novo coronavírus.

Agricultor, natural de Brejo Santo, Ceará, seu José, como é mais conhecido, é pai de 13 filhos, sendo um deles João Capuxú, figura muito popular na cidade.

Em busca de novas oportunidades, seu José veio para Sobradinho em 1984, aqui encontrou água em abundância e boas terras para cultivar. Graças a muito suor e trabalho, cuidou de sua família, e hoje quase centenário, lúcido e produtivo, leva uma vida tranquila na Terra da Barragem.

Por conta de um desgaste no quadril, se locomove com uma certa dificuldade, mas é uma pessoa apaixonada pela vida e que afirma com orgulho nunca ter precisado de tomar nenhum tipo de “remédio de farmácia” para tratar de alguma doença.

Porém, seu José foi pego pela covid 19, como milhares de brasileiros. Nos primeiros sintomas, procurou uma unidade de saúde e o teste deu positivo para a infecção.

Inicialmente os sinais não foram agressivos. Segundo ele, os sintomas se assemelhavam a uma gripe. Mas, em virtude de sua idade avançada, o idoso precisou de observação e de cuidados especiais durante 7 dias no Hospital Municipal Maria Auxiliadora Torres.

Após apresentar sintomas de cansaço e tosse o idoso foi encaminhado para o Hospital Neurocárdio, em Petrolina, e ficou mais 6 dias internado. Com a sua plena recuperação, ele teve alta, e comemora a vitória de voltar para sua família.

“Graças a Deus, em primeiro lugar, e graças a equipe de saúde do nosso município que deu toda atenção para que  meu pai pudesse voltar pra nossa família. Agora, curado, ele vai continuar a reabilitação em casa”, disse o filho do idoso, João Capuxú.

“A gestão municipal vem trabalhando incansavelmente no enfrentamento à pandemia e na atenção especial ao público idoso. É importante salientar que 100% da população idosa do nosso município foi imunizada. O Prefeito Cleivynho vem fazendo visitas regulares no Hospital Municipal, nas Unidades Básicas de Saúde e nos postos de vacinação para acompanhar de perto todo o trabalho realizado pelas equipes de saúde. É importante destacar que saber lidar corretamente com pacientes idosos em situação de isolamento, ajuda muito na recuperação da saúde física e mental do paciente”, afirmou a Secretária de Saúde Maysa Torres Sanjuan.

Ascom PMS

Governador da Bahia participa de solenidade de 2 de Julho

0

 

O governador Rui Costa participa, nesta sexta-feira (2), às 8h, no Largo da Lapinha, em Salvador, do hasteamento das bandeiras e atos comemorativos dos 198 anos da Independência da Bahia, fato determinante para consolidar o fim do domínio português no Brasil.

Este ano, como em 2020, não haverá o tradicional desfile pelas ruas, devido às restrições impostas pela pandemia. Após a solenidade, Rui segue para o município de Brumado, no sudoeste baiano, para inaugurar, às 10h30, a mais nova Policlínica Regional de Saúde.

A unidade tem 3.200 metros quadrados de área construída e ofertará atendimento ambulatorial, apoio diagnóstico e terapia, por meio de exames como raio-X, ultrassonografia, tomografia, mamografia, ressonância magnética, endoscopia, ergometria, eletrocardiograma, ecocardiograma e eletroencefalograma. Ainda há espaços destinados ao tratamento do pé diabético, coletas laboratoriais e procedimentos ambulatoriais.

Os municípios beneficiados integram o Consórcio Interfederativo de Saúde da Região de Brumado, formado, além da cidade que dá nome à entidade, por Barra da Estiva, Boquira, Botuporã, Caturama, Contendas do Sincorá, Dom Basílio, Érico Cardoso, Ibicoara, Ibipitanga, Ituaçu, Jussiape, Livramento de Nossa Senhora, Macaúbas, Paramirim, Rio de Contas, Rio do Pires e Tanhaçu.
 

Ascom Gov Bahia

Rui e a força da boa política de quem faz a diferença: agenda do governador em Saúde e Caém reúne até opositores

0

 

No melhor estilo correria, o governador Rui Costa abriu e fechou a quinta-feira(1) demonstrando a força de uma gestão que agrada até a oposição e que conseguiu reunir num só dia mais de 30 grandes lideranças políticas, entre prefeitos e vices, deputados federais e estaduais. Na agenda de entregas e inaugurações nas duas cidades de Caém e Saúde, no Piemonte de Jacobina, Rui pavimentou a caminhada demonstrando a força da boa política em uma região marcada por acirradas disputas eleitorais.

De corações alegres e saltitantes, por receberem máquinas de manutenção de estradas e ônibus escolares, além da conversa ao pé de ouvido com Rui, os prefeitos de Senhor do Bonfim, Laércio Júnior(DEM), e de Pindobaçu, Dr. David(PP), ao lado de outros gestores, eram os que mais agradeciam ao governador o grande presente para a região que é a distribuição de equipamentos que ajudam as cidades a melhorar e muito a qualidade dos serviços públicos prestados à população.

As imagens falam por si e a proximidade de gestos cordiais não deixou dúvida da diferença que Rui faz na política. Então, nunca é demais anotar quem fez da quinta-feira um dia de política boa ao lado de 15 prefeitos e do governador: os deputados federais Daniel Almeida, Lídice da Mata e Marcelo Nilo; e os estaduais Adolfo Menezes, Ângelo Almeida, Fabíola Mansur, Jurandy Oliveira, Neusa Cadore e Niltinho. Tudo sob a batuta também do secretário de Relações Institucionais, Luiz Caetano.

E a cena não poderia ser outra, com manifestações das mais diversas formas: entre apertos de mãos com punhos fechados, abraços intermediados por cotovelos ou antebraços e muito calor humano do olho no olho reunindo em torno do governador até opositores. Cumprimentos à curta distância por conta da pandemia e sorrisos largos, mesmo que escondidos nas máscaras que protegem contra o coronavírus, revelaram a hegemonia que Rui tão bem caracteriza na Bahia mostrando que ele faz a diferença. É o cara!

Secom