Monkeypox: Secretaria de Saúde de Juazeiro orienta sobre cuidados com a doença

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Diante dos casos suspeitos para Monkeypox e do caso confirmado no município até o momento, a Secretaria de Saúde de Juazeiro (Sesau) faz um alerta para os sinais e sintomas da doença e também para as formas de transmissão e tratamento. A proposta é orientar as pessoas quanto à doença provocada pelo vírus que provoca surgimento de lesões dolorosas pelo corpo.

Sintomas

De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Caroline Moraes, entre os principais sintomas apresentados estão lesões dolorosas na pele, que podem aparecer no corpo todo ou mais especificamente na região íntima, podendo ser acompanhadas de dor e sangramento retal e inchaço na área genital. “Essas lesões apresentam bordas bem definidas e dolorosas, com presença de secreção e tem como seu último estágio feridas com crostas, que caem quando a pele estiver totalmente cicatrizada”, destacou Caroline Moraes.

Além das lesões, o paciente com Monkeypox pode apresentar outros sintomas como febre súbita, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, gânglios na área do pescoço inchados, calafrios e exaustão. “A orientação é que ao surgimento desses sintomas deve-se procurar imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima”, reforçou a superintendente.

Transmissão

A transmissão da doença se dá enquanto as feridas não estiverem cicatrizadas totalmente. Por isso, é importante que os objetos como roupa de cama, toalhas, utensílios domésticos que forem utilizados pela pessoa doente devem ser separados dos demais itens da família para evitar contaminação. “A pessoa infectada deve manter-se em isolamento, sendo afastada do trabalho, escola e outras atividades que possam contaminar outras pessoas. Em casa, evitar contato, inclusive, com animais domésticos para evitar transmitir para os mesmos”, destacou o secretário de Saúde, Fernando Costa

O período de incubação do vírus da Monkeypox é de 6 a 16 dias, podendo chegar a 21 dias. A transmissão acontece através da exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória (máscara) ou contato físico direto, incluindo contato sexual, contato com as lesões, ou superfícies contaminadas. “A principal forma de se evitar a transmissão é a higienização das mãos com água e sabão ou, quando não for possível a lavagem das mãos, utilizar álcool gel, antes das refeições ou tocar o rosto. O uso da máscara continua sendo um importante meio de proteção, além da Covid-19”, explicou o secretário de Saúde.

Ascom/Sesau

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