Após reclamação da mãe de uma aluna da Escola Municipal de Tempo Integral Iracema da Paixão, em Juazeiro, Seduc fala sobre a qualidade da merenda escolar

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Após a mãe de uma aluna da Escola Municipal de Tempo Integral Iracema da Paixão, localizada em Juazeiro, no Norte da Bahia reclamar da qualidade da merenda escolar e da proibição da entrada de alimentos enviados de casa na instituição, a Secretaria de Educação e Juventude se manifestou.

Em nota enviada ao PNB, a Sesau esclareceu que “os cardápios que compõem a alimentação escolar são calculados de acordo com as necessidades nutricionais do alunado, respeitando os hábitos alimentares, a faixa etária, a modalidade escolar e as especificidades alimentares. Entre os alimentos que compõem o cardápio escolar da rede municipal estão salada de frutas, mungunzá doce, vitamina de frutas, feijão, arroz, carne guisada, frango com legumes e etc, alimentos definidos a partir da orientação do Núcleo de Alimentação da Seduc, que considera a qualidade nutricional dos itens para uma alimentação saudável. A Seduc reitera ainda a qualidade desses alimentos e informa que já está tratando da situação junto à unidade de ensino em questão, e reforça que está à disposição da comunidade para tratar das demandas da comunidade escolar”.

Segundo Larissa Damasceno, mãe da aluna, diante da proibição da entrada do lanche enviado de casa, decidiu procurar os órgãos competentes para conseguir a liberação do envio do lanche para a filha.

“Fui na Secretaria de Educação, entrei em contato com Conselho Tutelar, e procurei a Defensoria Pública, afim de entrar com uma ação contra a escola. Quando o pessoal da defensoria entrou em contato com a gestora, ela recuou e passou a permitir que o lanche entrasse na escola, deixando apenas alimentos que fossem saudáveis perante os olhos dela. Mas, muitos pais ainda precisam enviar lanches escondidos na mochila dos filhos. Isso é inadmissível e precisa ser de conhecimento de todos para que as medidas sejam tomadas”, acrescentou.

A mãe da aluna reclamou ainda que agora, a filha vem sendo excluída do refeitório no horário do lanche, por levar alimentos de casa.

“Na terça-feira (06) minha filha levou uma banana e uma maçã para comer no lanche e chegando em casa ela me contou que a diretora mandou ela comer dentro da sala de aula, sozinha, proibindo que ela fosse para o refeitório comer juntos aos coleguinhas, porquê a merenda dela era “diferente”. Deixaram ela lá, excluída, sem ao menos explicarem nada para a criança. Minha filha chegou em casa reclamando, e dizendo que não queria mais levar lanche de casa. O psicológico dela foi abalado. Ao meu ver, mais uma vez a minha filha foi discriminada por essa diretora. Mandei mensagem agora no mesmo dia para ela, a mesma estava on-line, e não me deu nenhum retorno. Liguei e também não me atendeu. Espero que alguma providência seja tomada, pois vou lutar para que minha filha tenha seus direitos resguardados”, finalizou.

Redação PNB

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