Nesta quarta-feira (26), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, indeferiu pedido da campanha de Bolsonaro para investigar denúncia de irregularidade em inserções da propaganda eleitoral por emissoras de rádios.
Moraes afirmou que a campanha levantou suposta fraude às vésperas da eleição “sem base documental crível, ausente, portanto, qualquer indício mínimo de prova.
“Os erros e inconsistências apresentados nessa pequena amostragem de oito rádios’ são patentes”, afirmou.
Na mesma decisão, o magistrado acionou o Procurador-Geral Eleitoral, Augusto Aras, para apurar “possível cometimento de crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito” por parte da campanha de Bolsonaro, além de acionar Corregedoria-Geral Eleitoral para apurar eventual desvio de finalidade no uso do Fundo Partidário para a contratação da suposta auditoria e determinar o envio do caso para o Supremo Tribunal Federal, no âmbito do inquérito que apura a atuação de uma “milícia digital” que atenta contra a democracia.
A campanha de Bolsonaro alegou que rádios deixaram de exibir inserções da propaganda eleitoral do candidato. No entanto, Moraes afirmou que, ao complementarem o pedido inicial, seus representantes “abandonaram o pedido inicial e passaram a indicar uma ‘pequena amostragem de oito rádios’, o que representa 0,16%do universo estatístico apontado”.
“Diante de discrepâncias tão gritantes, esses dados jamais poderiam ser chamados de ‘prova’ ou ‘auditoria'”, concluiu Moraes.
Redação PNB