Primeiro país a concluir a votação para presidente no segundo turno, por causa do fuso horário, a Nova Zelândia deu “vitória” a Luiz Inácio Lula da Silva. Dos 553 votos válidos em Wellington, capital, 389 foram para o candidato do PT, que obteve, assim, 70,3% dos votos válidos, sem considerar votos brancos e nulos. Jair Bolsonaro (PL) conquistou 164 votos na cidade, ou 29,7% do total de votos. Outros 16 brasileiros votaram em branco ou anularam o voto.
Porém, os dados oficiais só serão divulgados ao fim da eleição em todo país pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a partir das 17 horas deste domingo, no fuso horário de Brasília. Os números da Nova Zelândia foram coletados por brasileiros que compartilharam o resultado dos boletins de urnas, que são afixados no local de votação, por exigência legal.
Neste segundo turno, mais pessoas se mobilizaram a votar em Wellington, capital da Nova Zelândia. No dia 2, primeiro turno, 451 eleitores compareceram a votação. Já o segundo turno contou com 569 brasileiros, um aumento na participação de 26% sobre o primeiro turno.
No dia 2 de outubro o petista obteve 329 votos, ou 72,9% dos votos válidos, sem considerar brancos e nulos. Jair Bolsonaro (PL) conquistou 71 votos na cidade, ou 15,7% do total de votos do primeiro turno.
Austrália
Na Austrália, Lula também saiu na frente na disputa eleitoral, segundo levantamento extraoficial. Os boletins de urnas preliminarmente divulgados mostraram vitória do petista com 1.811 votos contra 1.145 de Jair Bolsonaro. Tiveram ainda 63 votos brancos, 96 nulos e 3.540 abstenções. Esses números devem ser contabilizados e confirmados oficialmente pelo TSE ao final do dia no Brasil, a partir das 17h.
Além da Oceania, a votação para o 2° turno da eleição brasileira acontece ainda em outros continentes e regiões do mundo.
Segundo o TSE, mais de 697 mil eleitores estão aptos a votar no exterior neste ano, um número 39,21% superior em relação a 2018, quando ocorreram as últimas eleições gerais. Fora do Brasil, não há votação para deputados estadual e federal, senador e governador. Quem mora no exterior ou está no estrangeiro a passeio pode votar em trânsito, mas apenas para presidente da República.
Redação PNB, com informações o Globo