Em 2021, esperança de vida ao nascer era de 74,6 anos na Bahia

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Uma pessoa nascida na Bahia em 2021 tinha a expectativa de viver, em média, até os 74,6 anos de idade, ou, mais precisamente, 74 anos, 7 meses e 6 dias. Isso significava 2 meses e meio (15 dias) a mais do que aquelas nascidas em 2020, quando a esperança de vida ao nascer, no estado, era de 74,4 anos (74 anos, 4 meses e 24 dias). O aumento na expectativa de vida das pessoas nascidas na Bahia entre 2020 e 2021 foi igual o estimado na passagem de 2019 para 2020 (2,5 meses).

Para os homens baianos, a expectativa de vida ao nascer passou de 69,9 anos em 2020 (69 anos, 10 meses e 24 dias) para 70,1 anos em 2021 (70 anos, 1 mês e 6 dias), com um ganho de cera de 2 meses nesse período (2 meses e 9 dias).

Já as mulheres baianas nascidas em 2021 tinham a expectativa de viver quase 80 anos: 79,3 anos (79 anos, 3 meses e 18 dias), 2 meses e meio (15 dias) a mais do que as nascidas em 2020, quando a expectativa de vida feminina era de 79,1 anos. Assim, uma menina nascida em 2021 na Bahia tinha a expectativa de viver pouco mais de nove anos a mais que um menino nascido no mesmo ano: mais 9 anos, 3 meses e 18 dias.

Apesar dos avanços, a esperança de vida ao nascer na Bahia em 2021 (74,6 anos) continuava menor que a do Brasil como um todo (77,0 anos) e caiu no ranking nacional pelo segundo ano consecutivo, sendo a 9ª mais baixa entre as Unidades da Federação.

Entre 2014 e 2019, a Bahia havia sustentado a 11ª menor esperança de vida ao nascer entre os 27 estados, mas foi ultrapassada em 2020 pelo Tocantins, ficando com a 10ª menor, e, em 2021, pela Paraíba – ainda que, no arredondamento, os três estados apresentem o mesmo valor para o indicador (74,6 anos).

Em 2021, a maior esperança de vida ao nascer do país continuava a ser a de Santa Catarina (80,5 anos). O Espírito Santo vinha em segundo lugar (79,6 anos) e São Paulo tinha a terceira maior (79,3 anos), empatado, no arredondamento, com o Distrito Federal.

No outro extremo, Piauí e Maranhão apresentavam, respectivamente, as menores esperanças de vida ao nascer do país: 71,9 anos, empatados no arrendodamento. Rondônia continuava com o terceiro pior indicador (72,3 anos).

No país como um todo e em todos os estados, as mulheres têm uma esperança de vida ao nascer maior que a dos homens. Isso é reflexo, em grande parte, da maior mortalidade de homens jovens, principalmente por causas não naturais. E há desigualdades regionais marcantes.

A Bahia se manteve, em 2021, como o segundo estado com a maior diferença na esperança de vida ao nascer entre mulheres e homens (9,3 anos a mais para elas), menor apenas do que a verificada em Alagoas (9,5 anos a mais para as mulheres) e maior que a média nacional (7,0 anos a mais para as mulheres).

Todos os estados do Nordeste têm diferenças entre as esperanças de vida ao nascer de mulheres e homens maiores que a do Brasil. Roraima (com uma vantagem de 4,9 anos a mais para as mulheres), Amapá (5,1 anos) e Minas Gerais (5,6 anos) tinham as menores diferenças por sexo na esperança de vida ao nascer, em 2021.

Bahia Notícias

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