Corpo de motorista de aplicativo foi encontrado carbonizado no interior de um veículo, em Juazeiro; crime está sendo investigado

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O corpo do jovem Alan de Matos Miranda, de 26 anos, foi encontrado carbonizado no interior de um veículo, na madrugada deste sábado (26), no Distrito Industrial do São Francisco, em Juazeiro, no Norte da Bahia.

De acordo com informações da Polícia Civil, a vítima foi identificada por familiares e era motorista de aplicativo. Ele teria sido rendido e assassinado pelos criminosos.

A Polícia Civil disse ainda que irá aguardar os resultados dos exames para confirmar a identidade da vítima e a causa da morte. Alan era natural da comunidade Riacho dos Pais, distrito do município de Sento Sé, também no norte da Bahia, e residia em Juazeiro.

Ainda não se sabe se algum pertence da vítima foi levado. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios.

Caso semelhante

Na madrugada do dia 13 de março, o corpo do motorista de aplicativo, Diego Monteiro, foi encontrado carbonizado no interior do veículo que utilizava para trabalhar.

Os autores do crime, Igor Douglas da Silva Santos, e Alex Marciel Viana dos Santos Júnior, foram presos no dia 29 de março. Durante o interrogatório, Igor afirmou que “o plano inicial da dupla era realizar um assalto, e que ao anunciarem o roubo do veículo a vítima teria se desesperado e tentado pegar um objeto debaixo do banco (supostamente uma faca), o que motivou os investigados a desferirem golpes de arma branca em Diego, que foi a óbito momentos depois”.

Igor ainda afirmou que “a decisão por atear fogo no carro e na vítima foi para dificultar a investigação para que não fossem identificados, e que a gasolina foi comprada num posto 24h da cidade de Juazeiro”.

Alex foi condenado a 6 anos por homicídio simples e destruição de cadáver. Já Igor foi sentenciado a 13 anos e dias, por homicídio duplamente qualificado destruição de cadáver.

Os réus foram pronunciados pelo Ministério Público, representado pelo promotor Raimundo Moinhos, por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e emboscada e destruição de cadáver, artigo 211 do CP.

O velório e o enterro de Diego só foram realizados 50 dias após o crime, depois do resultado do exame de DNA.

Redação PNB

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