“O mato está tomando conta”, essa expressão vem sendo repetida por dezenas de leitores que procuram o PNB para reclamar da falta de capina nos mais diversos bairros de Juazeiro e por seguidores que confirmam a observação através das redes sociais deste veículo e apontam que, nas comunidades, a ausência do serviço vem gerando transtornos e dando uma impressão de abandono da cidade.
Do centro da cidade aos bairros, “o mato está tomando conta”, protestam os moradores.
A professora universitária Maryangela Aquino, moradora do bairro Cajueiro, relatou ao PNB que a área em frente ao prédio onde reside está tomada pelo mato.
“Exigimos a limpeza do entorno do nosso prédio e nessa praça que fica em frente. É um absurdo, em pleno centro, uma sujeira dessa,” observou a professora.
Já o leitor Diego Magalhães denunciou a situação da pista que fica na avenida que Liga o bairro Country Clube ao Palmares e Pedra do Lorde, em Juazeiro. Sem o serviço de capina, a pista de ciclismo e a calçada estão cobertas pelo mato.
“É difícil fazer uma caminhada aqui na avenida que vai para Pedra do Lord, a dos condomínios. O mato tomou conta. Você não sabe o que é asfalto, o que é mato. Quando o mato toma conta é sinal que não se tem cuidado, que está jogado. Realmente a cidade está entregue. Não sei como a gestora faz propaganda de uma administração dessa”, criticou o leitor.”
No final da semana passada, após várias reclamações, a equipe do PNB percorreu alguns locais e constatou que de fato “o mato está tomando conta.”
Na orla da cidade, de ponta a ponta, “o mato está tomando conta.” No parque fluvial tem muito mato, na Vila Bossa Nova, ponto turístico de Juazeiro, a falta de capina é visível. Nem mesmo em frente a sede da Guarda Municipal, que fica no local, escapa do descuido e o “mato está tomando conta.”
No calçadão da orla I, usado por praticantes de atividades físicas, o mato já impede as caminhadas.
“Tem mato de ponta a ponta aqui no calçadão da orla I e também na calçada ao lado. Então, quem completava sua caminhada até o antigo Restaurante Cais do Porto tem que encerrar bem antes ou ir para o meio da rua disputar espaço com os carros,” observou Augusto Pereira.
“ Se tem uma equipe de capina e limpeza, o que custa manter as ruas limpas e capinadas? Mato cresce, prefeita, e o trabalho de capina deve ser constante. Não deixe chegar a uma situação desta,” protestou um morador do Angari.
O serviço de capina não tem alcançado nem mesmo os arredores das escolas municipais e das Unidades Básicas de Saúde, a exemplo da UBS do bairro Novo Encontro e do Centro de Saúde do bairro Angari.
”Nem a calçada no centro de saúde do Angari escapa da sujeira e do mato. Há vários dias tem um monte de resto de poda de árvores e entulho na calçada,” observou outro morador.
Quando procurada pelo PNB, a Secretaria de Serviços Públicos afirma que “as equipes de limpeza estão rotineiramente nas ruas com serviços de poda, capina e varrição,” e diz que “após as chuvas alternadas que têm caído nos últimos dias, o mato cresce mais rápido, mas as equipes estão de prontidão para atuarem e atenderem às demandas”.
O fato é que, com ou sem chuva, “o mato está tomando conta” de Juazeiro. Basta dar uma voltinha pela cidade para constatar, em diferentes pontos, o mato alto, por capinar, e a impressão de total descuido com a cidade.
Redação PNB
