Após apelo de neta de idosa de 94 anos que aguarda por cirurgia, direção do HU de Petrolina alega superlotação

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Em nota enviada ao Portal Preto no Branco, a direção do Hospital Universitário de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, se manifestou sobre situação da idosa de Maria José de Senna, de 94 anos, que está há quase duas semanas internada na unidade aguardando por uma cirurgia.

O HU-Univasf/Ebserh alegou que atualmente a unidade hospitalar está superlotada. Veja a nota na íntegra:

“O Hospital Universitário da Univasf (HU-Univasf/Ebserh) informa que a paciente Maria José de Senna encontra-se internada em leito da Sala de Internação, recebendo toda a assistência da equipe multiprofissional do hospital.

Em função da alta demanda por atendimentos, a programação cirúrgica da paciente ainda não foi realizada. Apenas na data de hoje, a taxa de ocupação hospitalar encontra-se em aproximadamente 145% e, em média, são executados 250 procedimentos cirúrgicos de urgência e emergência por mês na unidade. As equipes se esforçam diariamente para fornecer resolutividade a este e a demais casos que também apresentam risco alto ou moderado, avaliando os riscos e tipos de abordagens para cada paciente.

É importante ressaltar ainda que o HU-Univasf é unidade de porta aberta, referenciada para média e alta complexidade em traumato-ortopedia em uma extensa região que abrange 53 municípios, com elevados índices de internação e atendimentos de urgência e emergência, sendo este o fator principal de atrasos de procedimentos cirúrgicos.

O hospital se solidariza com o anseio da família e está empenhado em garantir a prestação de cuidado adequado à paciente, ao passo que enfrenta desafios diários perante o cenário de superlotação”.

Reclamação

Aos 94 anos, Maria José de Senna está há quase duas semanas internada no Hospital Universitário de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, aguardando por uma cirurgia. A idosa, que reside em Juazeiro, na região Norte da Bahia, fraturou o fêmur após sofrer uma queda.

“Minha avó está no Hospital Universitário de Petrolina desde o dia 22/02/2024. Já são 12 dias que ela está internada com o fêmur fraturado, aguardando para fazer a cirurgia, e até agora nada. Ainda não colocaram o nome dela para fazer a cirurgia. Minha avó está fraquinha, sofrendo muito lá. Inclusive ela já está com feridas no corpo por está acamada no hospital. Não aguento mais ver minha avó sofrendo. Estou com tanto medo de minha avó não aguentar”, desabafou a neta da idosa, Lívia Maria Martins.

Redação PNB

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