Monitores de ressocialização que atuam no Conjunto Penal de Juazeiro (CPJ), Norte da Bahia, voltaram a procurar o Portal Preto no Branco para reclamar das condições de trabalho na unidade prisional. Os profissionais alegam que estão se arriscando durante os procedimentos de revistas das celas dos pavilhões.
“Nós, colaboradores do Conjunto Penal de Juazeiro, gostaríamos de pedir a atenção da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização Prisional e do Ministério Público para analisarem o procedimento novo que está sendo realizado durante as trancas dos pavilhões A e B do CPJ. Estamos realizando procedimentos de revista sem acompanhamento de nenhum preposto da SEAP, colocando nossas vidas em risco na ação desastrosa. São apenas 5 ou 6 monitores dentro do pavilhão, retirando até 18 pessoas de uma cela só. Ou seja, a atual gestão está criando ações suicidas para os colaboradores, sem nenhuma segurança. Por isso, queremos que o secretário reveja isso urgentemente. Não estamos bem dormindo direito, pois uma tragédia pode acontecer a qualquer momento”, alertam.
Os monitores reclamam ainda que estão sendo humilhados pela atual gestão do CPJ.
“A atual gestão, que chegou de salvador, nem um bom dia dá para nós. Todos mal-educados. Os Policiais Penais só entram em suas salas e não fazem nada, somente dão ordens e humilham os monitores de plantão”, acrescentaram.
Estamos encaminhando as reclamações para a direção do Conjunto Penal de Juazeiro.
Redação PNB




Infelizmente é complicado esse tipo de procedimento que coloca a vida dos colaboradores em risco.