Após a manifestação realizada em frente ao Hospital Promatre, em Juazeiro, na região Norte da Bahia, os trabalhadores da unidade de saúde participaram de uma reunião com a direção da instituição hospitalar para tratar sobre os meses de atraso dos salários. Porém, os profissionais alegam que foram humilhados durante a conversa.
“Falaram que o hospital está com muita dívida, e que a prefeitura não está repassando a verba. Falaram muita mentira. Debocharam da cara da gente, falando que o Ministério Público e o Ministério do Trabalho estão sabendo e que todos já foram lá e viram a situação. Disseram também que não adiantava a gente recorrer e nem fazer. Foi muito deboche. Uma arrogância que eu nunca tinha visto na minha vida. Ninguém podia fazer uma pergunta que o diretor já vinha com ’10 pedras na mão.’ Nossa intenção era conversar para resolver a situação, mas o que passamos na reunião foi mais humilhação. Apelamos para que o Ministério do Trabalho nos ajude,” disse a profissional.
Ainda de acordo com nossa fonte, o diretor da instituição, Pedro Filho, garantiu que ontem mesmo pagaria o complemento do piso da categoria.
“Disse que o valor do complemento do piso, referente ao mês de janeiro, ia cair. Creio que, devido à manifestação que fizemos. Falamos que iríamos ao Ministério Público e no Ministério do Trabalho. Depois disso, ele mandou pegar o PIX de todo mundo para fazer a transferência. O valor do complemento do piso é R$ 1.500,00, mas os valores que caíram nas nossas contas foram R$ 850,00, R$ 900,00, R$ 950,00, ou seja, tiraram o restante do valor, cerca de R$ 500,00, sabendo que é um direito nosso,” afirmou.
Encaminhamos as reclamações para a direção do Hospital.
Em relação à falta de repasses da gestão municipal para a direção do hospital, em nota, a Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Saúde (Sesau), informa que “está regular o pagamento da prestação de serviços do Hospital Promatre, referente aos serviços prestados até o mês de fevereiro de 2024, estando o município regular com o contrato junto à instituição”.
Redação PNB



