Ativista da proteção animal repudia viagem de 12 muladeiros que saíram da Bahia rumo a Barretos (SP): 1.700 km? Maus tratos. É criminoso!”

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A advogada ativista da proteção animal e do meio ambiente, Ana Rita Tavares, ex-vereadora de Salvador, por duas vezes, através de suas redes sociais, expressou sua indignação contra uma situação que considera de maus tratos a animais.

A ativista repudiou uma viagem de 12 muladeiros, como são chamados os condutores de mulas, que saíram do município de Pé de Serra, no Nordeste baiano, no dia 3 de julho, com destino a Barretos, em São Paulo. Apenas uma mulher integra a equipe: a vendedora Marinalva Carneiro, de 71 anos, conhecida como a “Mulher do Jegue”.

O objetivo da viagem, de 1.700 quilômetros, é participar da tradicional Festa do Peão de Barretos, que será realizada entre 15 e 25 de agosto.

Ana Rita Tavares repudiou a ação dos muladeiros: “Uma mulher de 71 anos e outras pessoas estão usando animais para andar 1.700 quilômetros, da Bahia para São Paulo. Isso pode configurar crime de maus tratos. Fica aqui o meu repúdio a esse ato. A gente precisa conscientizar a nossa população de que animais não são objetos”, alertou a ativista.

Ela ainda gravou um vídeo denunciando os maus tratos a animais: “Estou horrorizada com uma notícia que vi. Uma mulher, uma senhora de 71 anos, saiu do município de Pé da Serra montada numa mula rumo a Barretos. Ela resolveu andar 1.700 km no lombo de uma mula e quem sabe o que ela vai fazer com essa mula, porque ela não vai trazer de volta, ela não volta montada. É um fato absurdo, é criminoso, porque isso significa maus tratos ao animal”, protestou Ana Rita, que contou com o apoio de diversos internautas que consideraram o ato como “crueldade”.

Viagem

No dia 23 de julho, segundo o site “Interior da Bahia”, o grupo estava no município de Porteirinha, em Minas Gerais. Eles já haviam percorrido cerca de 769 quilômetros dos 1.771km previstos na viagem.

“Os cavaleiros baianos estão acompanhados de um grupo de apoio que conta com veterinário e ferreiro. Um caminhão transporta medicamentos, alimentos e uma parte dos animais. São 19, que caminham em esquema de revezamento: descansam, em média, 36 horas, depois de sete horas caminhando. O percurso é trilhado, na maior parte do tempo, em estradas de terra”, informou o site.

Redação PNB

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