Responsáveis por alunos da Escola Municipal Presidente Tancredo Neves, localizada no bairro Dom José Rodrigues, em Juazeiro, na região Norte da Bahia, entraram em contato com o Portal Preto no Branco para reclamar do prédio onde está funcionando a extensão da instituição. Elas relatam que o Colégio Estadual Antônio da França Cardoso, onde os alunos estão sendo alocados, apresenta problemas graves de infraestrutura.
“Sou mãe de uma criança de 6 anos que está estudando na escola Presidente Tancredo Neves, no Dom José Rodrigues. Eu vim aqui falar a vocês sobre a situação grave que está acontecendo. Assim, como eu, várias mães revoltadas com o local onde os nossos filhos irão estudar. Desde o início do ano, várias crianças ficaram sem vaga porque não tinham espaço na escola, porque não tinham sala. Aí foi resolvido que iam alugar um espaço para ser a extensão da escola, onde funcionariam mais turmas do 1° ano do ensino fundamental 1, para nossos filhos não ficarem sem estudar. Só que infelizmente não foi assim que aconteceu. Ao invés de alugarem um prédio, botaram nossos filhos no prédio onde funcionava a Escola Estadual Antônio da França Cardoso, sendo que a instituição está fechada desde o ano passado, justamente pela falta de estrutura adequada. Neste prédio, o teto está caindo, as paredes estão rachadas, ou seja, não há nenhuma segurança. Além disso, a escola está toda bagunçada, cheia de lixo. Teve uma criança que chorou sem querer ficar na sala, porque a escola está parecendo uma escola abandonada. Sem falar que só tem um ventilador. Os alunos da tarde vão sofrer no calor”, contou uma mãe.
Os responsáveis cobram ainda um posicionamento da gestão escolar e da Secretaria de Educação, e cobram ações urgentes para garantir a segurança e o bem-estar dos estudantes.
“Como colocam crianças de 6 anos para estudarem naquele local? Por que mentiram dizendo que iriam alugar um espaço? Estamos revoltados e preocupados, pois o prédio não tem nenhuma estrutura e nossos filhos estão correndo perigo. Se um teto daquele cair ou uma parede desabar, quem vai proteger nossas crianças? A gente já falou com a diretora, mas não tivemos nenhuma resposta. Queremos saber como vai ficar essa situação, se será algo provisório”, acrescentam.
Encaminhamos a reclamação para a Secretaria de Educação. Em resposta, a Seduc informou que “lamenta os transtornos e informa que vem ajustando todos as extensões escolares para que possam atender os estudantes com segurança. Neste momento, a equipe de engenharia e manutenção da Seduc já está no local trabalhando para promover as adequações necessárias”.
