Profissionais contratados da Secretaria de Educação de Juazeiro, em contato com o PNB, nesta segunda-feira (17), informaram que estão organizando uma manifestação para a próxima quarta-feira (19) como forma de reivindicar a revisão do interstício e aditivo. A categoria também pede “um momento de escuta” com o Prefeito Andrei Gonçalves. Eles informaram ainda que “foi decidida uma paralisação de 24 horas”, em prol da revisão do interstício e aditivo.
“Estão sendo lançados Editais constando o mesmo período de afastamento, ou seja, o interstício de 3 meses, também estão dando um tempo de inscrição mínimo. O prefeito se comprometeu a rever o interstício e a possibilidade de um aditivo, após o lançamento desses editais. O último Edital será lançado essa semana e com certeza terá a mesma cláusula. O sindicato não representa os contratados. Infelizmente, o contratado só pode contar com a organização de uma pequena comissão que abrange todos os profissionais e não somente os professores.
Procurada pelo PNB, a Secretaria de Educação de Juazeiro (Seduc) esclareceu “que já atendeu a comissão de servidores temporários em ocasiões anteriores e está sempre aberta ao diálogo. A Seduc informa, ainda, que o interstício de três meses é obrigatório e está previsto na Lei Municipal nº 2.321, de 27 de junho de 2012. O descumprimento da Lei resultaria em ato ilegal da administração pública”.
Reivindicação anterior
Em nota enviada ao Prefeito Andrei Gonçalves, no último dia 8 de março, a comissão de funcionários contratados do segmento de Educação de Juazeiro, Norte da Bahia, reivindicou que o gestor “confeccione um decreto ou que proponha uma lei para revogar no todo ou em parte a lei do interstício, com a finalidade de conceder um aditivo aos funcionários contratados”. No documento, que chegou à nossa redação, os profissionais destacam que o intuito “não é o de gerar conflito com a atual gestão, posto que a problemática surgiu em outro momento”.
Confira:
Excelentíssimo senhor Prefeito Andrei Gonçalves, sociedade de Juazeiro,
Nós, representantes da comissão de funcionários contratados do segmento de Educação da Cidade de Juazeiro, utilizamos o presente instrumento para fazer um apelo ao bom senso da nova administração, para que confeccione um decreto ou que proponha uma lei para revogar no todo ou em parte a lei do interstício, com a finalidade de conceder um aditivo aos funcionários contratados.
Muito em breve, mais de 2 (dois) mil trabalhadores e trabalhadoras serão desligados do da Municipalidade, gerando desemprego em massa, piora na economia Municipal e o pior: caos na educação.
Nunca é demais lembrar que a Educação é a fundação de toda civilização, possibilitando todo progresso e toda ordem.
A lei Municipal n° 2017 do ano de 2009 possibilita a contratação de funcionários em casos de excepcionalidade. O nosso caso, Excelentíssimo Prefeito, é, claramente, excepcional, pois a perda de mais de 2 (dois) mil funcionários e funcionárias causaria um prejuízo incalculável aos alunos da rede municipal.
Excelentíssimo Prefeito, queremos externar que nosso intuito não é o de gerar conflito com a atual gestão, posto que a problemática surgiu em outro momento. O nosso é direcionado bom senso que permeia a presente administração.
Estamos unidos por Juazeiro, muito obrigado!
Comissão de funcionários contratados do segmento de Educação de Juazeiro
Redação PNB
Cadê câmara de vereadores e o prefeito para mudar isso um absurdo isso com os servidores só em Juazeiro acontece isso! O presidente da câmara de vereadores e prefeito vamos tirar essa lei! E a forma como a notar da secretária de educação é arrogância pura do governo municipal!
Gostaria de saber qual é a utilidade dos VEREADORES em uma cidade . Será que vão ficar de braços cruzados, inertes, assistindo e não vão tomar nenhuma providência? Será que vai ser preciso DESENHAR para entendem a gravidade do problema? Acredito que não, até porque foram eleitos pelo povo para fazerem alguma coisa para a cidade /povo. Imaginem 2.000 professores em um momento desses em que o país está passando ficarem desempregados. Eu devo imaginar que esses ilustres vereadores acham que esses professores não devem ter famílias, não se alimentam , não pagam aluguel, água, luz etc. só pode ser isso, ou estou enganado? Tenham um mínimo de bom senso e vergonha na cara e façam alguma coisa pq o caso requer urgência. Vocês sabemos que fazer, Modifiquem a lei para que isso não venha prejudicar não só os trabalhadores do setor da educação, bem como essas crianças. Aposto se fosse algo que mexesse nos bolsos de Vossas Excelências , já teriam convocado uma sessão Extraordinária na calada da noite e tudo já Estaria resolvido , não seria assim nobres vereadores? Por tanto façam juz ao cargo que foram eleitos e por favor tomem providências para nao aumentar mais a angustia desses trabalhadores, é o mínimo que vocês tem por obrigação fazer, afinal vocês são nossos funcionários e recebem salário para isso.