Moradora do Loteamento Morada do Rio, Juazeiro, perde seu “Pepe”, após ataque de cães de rua e desabafa: “Dez anos juntos, meu parceirinho. Minha família está de luto”

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A perda de um animal de estimação é uma experiência profundamente dolorosa que somente tutores podem mensurar. Os pets ocupam um lugar especial na vida das famílias  e, quando se vão, deixam um vazio imenso.

A professora Maria Gildaci, moradora da Rua Moisés Ramos, no Loteamento Morada do Rio, em Juazeiro, está vivendo essa dor: a dor do luto.

Na última terça-feira (11), ela perdeu Pepe, seu filho de 4 patas com quem conviveu por 10 anos. Pepe, um pinscher, foi atacado, na porta de casa, por cães de rua. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu a gravidade dos ferimentos e acabou morrendo.

“Aqui é uma mãe de um filho de quatro patas que vive a dor de uma perda de forma cruel. Perdi meu pequeno Pepe, um pinscher, que foi atacado por vários cachorros de rua que vivem aqui no Morada do Rio. Nós demos os primeiros socorros, mas ele estava muito debilitado e morreu antes da cirurgia. As vísceras ficaram expostas e quebrou todas as costelas. Foi cruel o que ele passou e não sobreviveu. É terrível a dor! Eu era muito apegada e a forma como ele morreu foi muito cruel. Aqui em casa estamos de luto. Perdemos nosso Pepe e o sentimento é de ter morrido uma pessoa de casa. Dez anos juntos, meu parceirinho, meu aventureiro de viagens e passeios. Além da tristeza, a revolta. Já procurei a quem recorrer, mas não encontrei ninguém. Peço que este blog dê voz a minha dor e da minha família”, desabafou a professora.

Preocupada com a quantidade de animais na rua e dos ataques frequentes dos cães, ela pede providências ao poder público, relatando que os moradores do Morada do Rio “perderam o direito de ir e vir”.

“Ontem, por sinal, atacaram uma vizinha. Esse problema tem nos deixado de mãos atadas. Eles estão atacando outros cachorros e, nós, tutores, sofremos com a dor. Isso pode acontecer também com uma criança, um idoso. A gente não pode mais sair porque eles partem para cima atacando, mordendo, derrubando. A partir das quatro horas da manhã é uma loucura aqui no bairro, porque eles atacam em bando de treze a vinte cachorros, tocando o terror. Tem quem os alimente e eu sou a favor, mas o poder público precisa tomar uma providência, pois essa situação está pondo em risco os moradores. Perdemos o nosso direito de ir e vir por causa desses cachorros. O que me deixa mais revoltada é que eu perdi o meu Pepe e não sei a quem pedir socorro, porque não há nenhuma ação do poder público em relação a causa animal. Pedimos ajuda, alguém que possa nos socorrer”, reivindicou a moradora.

Estamos encaminhando a reivindicação para a Prefeitura de Juazeiro.

Redação PNB

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