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Projeto da Facape oferece atendimento jurídico gratuito para população de baixa renda

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A população de baixa renda de Petrolina e região que necessita de algum tipo de atendimento jurídico pode contar com um importante serviço gratuito da Faculdade de Petrolina (Facape). Trata-se do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) que atua há mais de 16 anos disponibilizando assistência jurídica à comunidade que não têm condições de contratar advogados.

O NPJ atende a processos ligados à área cível, portanto resolve casos ligados à Família, Obrigações, Contratos e Responsabilidade Civil, que englobam regime de bens, pensão alimentícia, ações de divórcio, adoção, entre outros.

O projeto atualmente está acompanhando cerca de 900 processos e para atender a essa quantidade de pessoas o Núcleo conta com uma equipe de 18 monitores, que são estudantes do curso de Direito da Facape, orientados pelos advogados e professores da Facape, Jaíza Sammara, e Diego Rosa.

“No Núcleo aprendemos para além das matérias de Direito, por exemplo, como fazer atendimento ao público, a empatia e delicadeza que precisa ter em cada caso, dentre outros milhões de conhecimento adquiridos. Tenho certeza que o NPJ não só está me fazendo crescer como profissional, mas também como pessoa com um olhar mais atento para a sociedade,” declarou Karoline Carvalho, monitora.

Para a Professora Doutora Jaiza Sammara, Coordenadora do NPJ, o projeto é de suma importância, pois viabiliza um espaço para que o aluno vivencie a rotina de um advogado.

“Funcionamos como uma espécie de Defensoria Pública, tendo em vista que as pessoas têm direito à gratuidade da justiça. Então, é uma forma das pessoas que são consideradas hipossuficientes de ingressar com demandas judiciais, consigam consultas sobre suas questões,” completou.

Atendimento – O Núcleo de Prática Jurídica realiza atendimentos às segundas, terças e quintas-feiras, de 14h às 17h, os interessados devem entrar em contato pelo whatsapp 87 3866 3248 e realizar o agendamento.

Ascom Facape

Confira a cotação dos hortifrutigranjeiros comercializados no Mercado do Produtor de Juazeiro nesta quarta-feira

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O Mercado do Produtor de Juazeiro divulgou a cotação dos produtos comercializados no entreposto nesta quarta-feira (19). Os valores apresentados são obtidos através de pesquisa diária no mercado, que funciona de segunda a sexta-feira (das 2h às 22h) e aos sábados (das 2h às 17h) e aos domingos a partir das 21h.

O consumidor que for à Ceasa ao longo do dia pode encontrar Cenoura por R$ 120,00 o saco com 20kg, Feijão Verde por R$ 7,00 o litro, Inhame por R$ 237,50 a caixa com 25kg, Milho Verde por R$ 90,00 o cento, Pepino por R$ 55,00 a caixa com 20kg, Pimentão por R$ 45,00 a caixa com 12kg, Repolho por R$ 60,00 a caixa com 25kg e Tomate 1ª por R$ 70,00 a caixa com 26kg.

A cotação completa aqui

 

“Eu quero que eles respeitem o meu filho”: Mãe de aluno de Colégio Estadual de Juazeiro denuncia suposto caso de transfobia na instituição; SEC se manifesta

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A autorização do uso do nome social nos registros escolares da educação básica, foi uma das vitórias conquistadas pela comunidade trans no Brasil. Porém, mesmo após cinco anos da decisão do Ministério da Educação (MEC) muitos alunos Travestis e Transexuais ainda enfrentam o descumprimento deste direito nas salas de aula.

Essa situação, considerada como transfobia, vem sendo enfrentada pelo adolescente Yuji Castiel Stolze Costa, de 17 anos, segundo a mãe do jovem, Rebecca Stolze Reis. Em contato com o PNB, ela contou que a identidade de gênero do filho, que cursa o 2 ano, não está sendo respeitada pela gestão do Colégio Estadual Cecilio Mattos, em Juazeiro, Norte da Bahia.

“Desde o ano passado, quando ele realmente se identificou como um menino trans, e assumiu a sua identidade de gênero, ele solicitou junto a escola a alteração do nome, só que não mudaram. A gestão da escola até chegou a explicar que era uma troca que teria que ser feita de forma manual, mas falta realmente o interesse, porque entrou o ano e o problema continuou. No mês passado ele falou com a vice-diretora, após perceber que ela ia fazer a chamada, pois lá eles os nomes dos alunos são afixados na porta da sala e assim fazem a chamada. Na ocasião, ele chegou até ela e falou que lá ainda estava seu nome de registro, e pediu que, por gentileza, ela fizesse a alteração. Ela falou que fazer ia fazer, mas não fez. Depois ela passou a fazer uma chamada na sala e ficou chamando o nome de registro do meu filho. Chamou por umas três, quatro vezes o nome feminino que consta no registro e ele não respondeu”, contou a mãe.

Ela relatou que o adolescente foi coagido a responder pelo nome de registro e não pelo nome social.

“Nesse momento ela apontou para ele e perguntou: ‘Não é você que é (nome de registro)?’ Aí ele ficou sem ação. Ela ainda insistiu dizendo: ‘Me responda, eu estou falando com você. Eu quero que você responda’. E isso na frente de todos os colegas. Ele se sentiu constrangido”, relatou a mãe de Yuji Castiel.

Rebecca contou ainda que após o ocorrido, procurou a direção da escola para falar sobre a situação, mas foi recebida de forma hostil.

“Lá eu encontrei um clima de bastante animosidade. Quando a vice-diretora me viu, ela já questionou: ‘O que foi Yuji? O que aconteceu? Você chamou sua mãe só por causa do nome?’ eu falei: ‘A senhora sabe o nome dele?’ e ela respondeu que sim, desde o ano passado. E eu falei que não parecia, pois no momento da chamada, chamou ele pelo nome feminino. Ela tentou justificar dizendo que eu tinha que entender, que é coisa demais na cabeça dela, e eu questionei se tinham muitos alunos trans na escola para ela lidar. Disse ainda que meu filho avisou antes da chamada e pediu pela alteração do nome, e mesmo assim, ela insistentemente quis que ele respondesse como nome de registro. Ela ainda partiu pra cima de mim, dizendo que era muita ruindade da minha parte dizer que ela estava discriminando meu filho. Ela realmente se alterou, alterou o tom de voz, virou as costas e saiu”, acrescentou.

A mãe do adolescente informou ainda que neste mês de abril, o aluno voltou a ser vítima de constrangimentos e transfobia na instituição de ensino.

“O nome de registro dele continua na chamada e no início deste mês, o Yuji novamente teve que passar pelo constrangimento de ser chamado de Yasmim. Ele falou comigo de novo, e então procurei a Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade de Juazeiro, pedindo que me ajudassem com algum documento oficial em relação a isso, para que a escola realmente se posicionasse e isso acabasse. Então, o pessoal da Secretaria redigiu junto com o jurídico o documento, falando das portarias sobre o direito que o Yuji tem de usar o seu nome, no gênero que ele se vê. O Yuji entregou ao diretor o documento e o gestor saiu constrangendo, humilhando meu filho na frente da escola inteira, perguntando o que é que eu queria, se por acaso era dinheiro, e que eu não iria encontrar dinheiro lá”, declarou Rebecca.

Diante do ocorrido, Rebecca afirmou que era entrar com uma ação contra os envolvidos, em busca de justiça.

“Já tem um boletim de ocorrência, e vou fazer um outro boletim de ocorrência, porque isso é uma agressão, é um crime, que precisa ser punido. As pessoas precisam saber que existe lei, e quem desrespeita a lei deve ser punido severamente. Inclusive, eu já procurei a Secretaria novamente e foi marcada uma reunião com o jurídico para a gente judicializar o caso. Queremos também a transferência interna entre escolas da rede para Yuji. Eu não quero dinheiro, e se o processo tiver bônus, vou querer que seja revertido para as causas sociais referentes as pessoas que sofrem transfobia. Eu não quero dinheiro para mim, mas eu quero respeito. Eu quero que eles calem o preconceito deles. Eu quero que eles respeitem as pessoas e respeitem o meu filho. É só isso realmente que eu quero”, finalizou.

O PNB também conversou com a Assistente Social Emanuela Fonseca, que está acompanhando o caso do adolescente. Ela explicou que a situação será encaminhada para o Ministério Público e também para o Conselho Tutelar.

“Importante salientar que transfobia é crime, equiparado ao crime se racismo e prevê reclusão e multa para quem incorrer neste crime. Tal prática tem uma funçao marcante que é tratar o segmento transexual, travesti e transgênero como uma subcategoria de pessoas, promovendo exclusão social, negando o acesso aos serviços, escolas quando não se respeita nome social, negando o direito de existir, de pertencer e ocupar espaços.
Dados da realidade, nos mostram que por conta de episódios como este, de transfobia, essa população evade da rede escolar potencializando a sub empregabilidade e as vulnerabilidades em geral. Enviaremos relato ao MP e Conselho Tutelar no intuito de assegurar a permanência do adolescente em pauta na rede de ensino”.

Após a denúncia, procuramos a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC). O órgão  informou que “o nome social do estudante já foi incluído no Sistema de Gestão Escolar, após autorização da mãe, por tratar-se de menor de idade. Destaca que já designou a apuração do caso junto à unidade escolar” (ASCOM SEC)

Redação PNB/ Imagem ilustrativa

“Que cidade lixão nos tornamos?” indignada, moradora de Juazeiro critica falta de ação da gestão pública e comportamento de munícipes

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Clarice Alves, moradora do centro de Juazeiro, Norte da Bahia, em contato com a redação do Preto no Branco, nesta segunda-feira (17) expressou sua indignação a falta de organização e cuidado com a cidade por parte da gestão municipal. Ela também critica a falta de cidadania de alguns moradores que descartam lixo irregularmente.

Segundo Clarice, a Rua 15 de novembro, está cheia de lixo descartado pelos próprios moradores e de casas abandonadas, além disso há vias desregularas e não existem calçadas públicas.

“O que fizeram e fazem com Juazeiro? Que cidade lixão nos tornamos? Que sociedade juazeirense é essa que destrói sua cidade sem o mínimo de solidariedade? Eu, enquanto cidadã não consigo olhar pra minha cidade e ter esperança quando vejo a atitude de moradores em sujar o lugar em que vivem. Que tipo ou espécie de cidadão é esse? As fotos que te envio são o testemunho desse ambiente fétido que se tornou Juazeiro. A coleta domiciliar aqui nessa rua é feita todos os dias. Qual a necessidade do cidadão, morador da rua fazer isso? Além do lixo, casas abandonadas tomam conta da cidade. Seus donos nada fazem e se transformam nisso. Será mesmo que é esse modelo de cidade que o juazeirense deseja para si? Basta andar nas ruas. Aliás, que ruas? Vias desregularas, calçadas públicas não existem, empresas, comércio. Onde está tudo isso? Para que e para quem se paga taxa de coleta de lixo se o abandono está na cara da prefeitura mesmo? Digo na cara, porque é só a gestora abrir sua janela, ao entrar no seu gabinete, e sentir o odor da área bancária da cidade que fede a urina, fezes e todo tipo de sujeira. Será que o olfato dessa gestão é diferente ou é proposital mesmo a um governo que não sabe para que foi eleito,” protestou.

Ela concluiu avisando: “Pode ser que meu testemunho aqui de nada sirva, mas eu seguirei falando e expondo as mazelas de quem insiste em fazer de Juazeiro um lugar assim: sem brilho. Juazeiro não merece!”, lamentou Clarisse.

Encaminhamos a reclamação para o SAAE. Em resposta o órgão informou que “irá encaminhar uma equipe para verificar o local e tomar as devidas providências no local.”

Redação PNB

“Fiquei no prejuízo”: reclama moradora do Country Club, Juazeiro, que teve seu veículo danificado por pedras colocadas no meio da rua após serviço do SAAE

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Na manhã desta segunda-feira (17), uma moradora da rua Almirante Paulo Fontin, no bairro Country Club, em Juazeiro, Norte da Bahia, sofreu um prejuízo após ter seu veículo arranhado e o pneu cortado por pedras que foram colocadas após um serviço realizado pelo SAAE de Juazeiro. As pedras foram jogadas no calçamento há cerca de 15 dias, contou a moradora que fez contato com a redação do Preto no Branco,

Há mais de quinze dias as pedras foram deixadas aqui no meio da rua para demarcar o local após um reparo feito pela prefeitura. O SAAE veio consertar o esgoto, colocaram essas pedras e nunca mais voltaram. A cidade está entregue. Essa rua do Country Clube está um absurdo, assim como o bairro todo. Hoje fui eu que fiquei no prejuízo, acabou com o pneu do meu carro,” contou.

Encaminhamos a reclamação para o SAAE e aguardamos resposta.

Redação PNB

PT começa encontros territoriais que devem percorrer mais de 30 cidades na Bahia até maio

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O PT na Bahia deu sequência neste sábado (15) aos Encontros Territoriais, que ocorrerão até maio. Integrantes da legenda se reuniram em Ibotirama, na região do Velho Chico, Oeste baiano; e em Brumado, no Sertão Produtivo, no Sudoeste. A largada se deu nesta sexta-feira (14) em Macaúbas, na Bacia do Paramirim, também no Sudoeste.

Segundo o partido, os eventos visam organizar e fortalecer o partido em todos os Territórios de Identidade do estado. Estarão presentes dirigentes, militantes, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de mais de 30 cidades. Na abertura dos trabalhos estiveram presentes o presidente do PT Bahia, Éden Valadares, o vice-presidente Glauco Chalegre, a deputada Neusa Cadore, o deputado Zé Raimundo, o suplente do senador Otto Alencar, Terence Lessa, e o secretário da Casa Civil, Afonso Florence.

“A largada dos Encontros Territoriais do PT Bahia mostrou muita força. Um partido mobilizado, diverso, enraizado, que inicia um processo de organização interna, de debate e formulação política, mas também se prepara para as eleições municipais. Como dizemos entre nós, começamos com o pé esquerdo”, afirmou Éden Valadares, que participou da atividade em Ibotirama.

Lideranças locais também participaram do evento, como os prefeitos Marcel Carneiro, de Paratinga; Mara Rios, de Muquém do São Francisco; Chica do PT, de Carinhanha; e Lelei Barreto, de Morpará.

Os próximos encontros neste mês são no Médio Sudoeste (Itororó), dia 21; no Médio Rio de Contas (Jequié), 22; no Baixo Sul (Ituberá), 23; no Recôncavo Baiano (Amargosa); em Irecê, dia 28; no Portal do Sertão (Feira de Santana) e Chapada Diamantina (Seabra), 29; Bacia do Jacuípe (Pintadas) e Piemonte do Paraguaçu (Itaberaba), no dia 30.

Em maio, as atividades vão ocorrer em Itaparica (Paulo Afonso) e no Sertão do São Francisco (Juazeiro), dia 5; no Semiárido Nordeste II (Ribeira do Pombal) e Piemonte Norte do Itapicuru (Senhor do Bonfim), dia 6; no Litoral Norte (Alagoinhas) e Piemonte da Diamantina (Jacobina), 7; no Sisal (Serrinha), 12; em Salvador, dia 13; e na Região Metropolitana de Salvador (Camaçari), dia 14.

Bahia Notícias

Acelen prepara investimento de R$ 12 bilhões para produção de biocombustíveis na Bahia

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A Acelen, controladora da Refinaria de Mataripe, prepara o investimento de R$ 12 bilhões em 10 anos para a produção de biocombustíveis, como diesel e querosene de aviação renováveis, na Bahia a partir de 2026. As obras para a nova biorrefinaria devem ser iniciadas em janeiro de 2024 e a previsão é que ela tenha capacidade de produzir bilhão de litros por ano de combustíveis a partir do hidrotratamento de óleos vegetais e gordura animal.

Segundo o Uol, Devido ao tamanho do projeto, a companhia poderá ser em um primeiro momento a maior consumidora brasileira de óleo de soja, capturando o equivalente a 10% do consumo interno atual do Brasil, maior produtor global da oleaginosa.

“A gente se torna um player atrativo para um produtor de óleo de soja, então estamos sendo muito bem recebidos, e esse tipo de contrato também envolve investimentos futuros”, afirmou o vice-presidente de Novos Negócios da Acelen, Marcelo Cordaro.

Após negociações com o governador Jerônimo Rodrigues(PT), a Acelen assinou neste sábado (15) um memorando de entendimentos com o governo da Bahia, em Abu Dhabi, sobre o plano de investimentos. O projeto incluirá diversas frentes de trabalho, como estudos para a produção de matéria-prima e iniciativas para integrar a agricultura familiar, além de questões logísticas, ambientais, tributárias, dentre outras.

“A Bahia também vai ter um compromisso de incentivos fiscais e de investimento em infraestrutura e logística. Estamos felizes em darmos mais esse passo para seguir com o desenvolvimento do estado. O memorando visa ainda geração de emprego e cuidado com o meio ambiente”, afirmou Jerônimo.

O acordo também prevê estudos que serão feitos para desenvolver o uso da macaúba, que será a matéria-prima da Acelen em pequena escala em 2029 ou 2030, e que vai atingir a produção plena a partir de 2035, informaram ao Broadcast vice-presidente de Relações Institucionais, Comunicação e ESG, Marcelo Lyra, e o vice presidente de Novos Negócios, Marcelo Cordaro.

A decisão final para investimentos deverá ser tomada em dezembro deste ano.

“Será como se fosse uma unidade da refinaria, em Mataripe, para explorar as sinergias”, pontuou Cordaro, detalhando que a biorrefinaria utilizará toda a infraestrutura já existente de utilidades, tancagem e logística, incluindo o terminal portuário, para a exportação dos novos combustíveis.

ETAPAS DO PROJETO

Na primeira fase do projeto, serão usados óleo de soja e matérias-primas complementares, que possuem o maior volume disponível e competitividade no país. Na segunda etapa, serão usados óleo de Macaúba, árvore nativa do Brasil, e óleo do dendê, com previsão de início de plantio em 2025. O projeto prevê o plantio em área de 200 mil hectares, priorizando terras degradadas, o equivalente a 280 mil campos de futebol.

O projeto foi estruturado para ter integração com a Refinaria de Mataripe, aproveitando a infraestrutura existente de utilidades, tancagem e logística. Será construída uma unidade de geração de hidrogênio sustentável, para o hidrotratamento dos combustíveis.

Bahia Notícias

Vacinação bivalente contra covid-19 supera 9 milhões de doses

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Brasília (DF) 28/02/2023 Brasil começa a aplicar vacina bivalente contra a Covid

Mais de 9 milhões de doses de vacinas bivalentes contra a covid-19 já foram aplicadas no Brasil, informou neste sábado (15) o Ministério da Saúde. Os imunizantes são usados como reforço em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idoso a partir de 60 anos, pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos, gestantes e puérperas.

A imunização bivalente é destinada àqueles que já completaram o esquema básico de vacinação contra a covid-19 ou quem já recebeu uma ou duas doses de reforço. O intervalo entre a dose mais recente deve ser de quatro meses.

Quem ainda tem doses em atraso pode se vacinar contra a covid-19 nas unidades básicas de saúde.

Agência Brasil

Em Abu Dhabi, Lula negocia acordos comerciais e de meio ambiente

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita neste sábado (15) Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. Lula irá se reunir com o presidente e emir de Abu Dhabi, xeique Mohammed bin Zayed Al Nayhan. É a segunda vez que o presidente visita o país. A primeira foi em dezembro de 2003, durante o primeiro mandato presidencial.

No encontro, os chefes de Estado devem tratar de acordos comerciais, investimentos bilaterais e meio ambiente. A comitiva brasileira é composta por representantes de 30 empresas, de diversos setores, como mineração e carne, segundo a Presidência da República.

Em 2022, o comércio bilateral movimentou US$ 5,7 bilhões, alta de 74% na comparação ao volume do ano anterior. Os produtos agropecuários brasileiros respondem por quase 60% das exportações aos Emirados Árabes Unidos.

Carne bovina e de frango estão entre os itens mais vendidos aos árabes. O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango halal, produzida conforme os preceitos e tradições do islamismo.

Além do fluxo comercial, os Emirados Árabes Unidos são os maiores investidores do Oriente Médio no mercado brasileiro, na ordem de US$ 10 bilhões.

Em relação à pauta do meio ambiente, o país árabe tem investido em energias renováveis e no compromisso de zerar emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050, em consonância com estratégia adotada pela gestão do presidente Lula. O país irá sediar a 28ª Sessão da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP28).

China

Lula está em viagem à China, onde assinou 15 acordos comerciais e de parceria com o presidente da China, Xi Jinping. Os termos assinados entre os dois países incluem acordos de cooperação espacial, em pesquisa e inovação, economia digital e combate à fome, intercâmbio de conteúdos de comunicação entre os dois países e facilitação de comércio.

Agência Brasil