Reagindo a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de proibir a prática
da vaquejada, o deputado estadual Zó (PCdoB) usou o plenário da Assembleia
Legislativa da Bahia (ALBA), na sessão desta terça-feira (18), para
expressar a sua opinião e sair em defesa dos vaqueiros.
De acordo com Zó, a tradicional vaquejada passa de geração para geração,
tendo iniciado com a corrida de mourão ou pega do boi. “É injusto abolir a
cultura de uma região sem antes analisar os impactos sociais e culturais
que pode trazer”, avaliou.
Ainda segundo Zó, se a lei é para proteger os animais seria interessante
intensificar a fiscalização. “Não é tentando extinguir um movimento que
iremos educar e conscientizar a população. Precisamos compreender o quão
importante é a prática para os vaqueiros. Muitos carregam a tradição de
família, de pai para filho”, disse Zó.
De acordo com o deputado é fundamental apresentar dados, inclusive
econômicos, de uma atividade que emprega milhares de pessoas no Brasil. Zó
finalizou a sua fala, reafirmando o seu apoio nas diversas manifestações
que ocorrer na região norte em defesa da cultura sertaneja.
Ascom