Mais um caso de ataque com seringa é registrado em Salvador-BA

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Os ataques com seringa estão ficando cada vez mais frequentes em Salvador. Mais um caso foi registrado no bairro do Campo Grande, na tarde desta quinta-feira (27).
A vítima, que confirmou e contou o caso ao repórter Marcelo Castro, da Record Bahia, diz ter sido atacada quando estava em um ônibus passando pelo Campo Grande. Ainda de acordo com a mulher, que não quis se identificar, ela já fez exames e está tomando os devidos remédios.  Segundo a vítima, o caso foi registrado na 1ª Delegacia Territorial (DT), nos Barris.

Equipes do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) da Polícia Civil intensifica ações na caçada ao maníaco da seringa em Salvador. Investigadores do Depom serão deslocados para, entre outras ações, ir até as unidades de saúde para ouvir pessoas que relatarem ocorrências dessa natureza.

O delegado Carlos Habib, diretor em exercício do Depom, informou que a Polícia Civil e a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), por meio do Hospital Geral Couto Maia (HGCM), estão trabalhando em conjunto para possibilitar a coleta do maior número de informações. “Esses dados vão subsidiar a investigação para que possamos chegar ao autor ou autores desses ataques”, explicou Habib.  No caso de ser atendida numa unidade de saúde que já conte com um posto da Polícia Civil, a vítima também será entrevistada pela equipe do posto policial, antes de ser liberada.

Os dados colhidos serão utilizados para a confecção de um retrato-falado do suspeito, o que não foi possível até o momento devido à inconsistência nas descrições de características físicas passadas pelas quatro vítimas que registraram boletins de ocorrência na 3ª Delegacia Territorial (DT/ Bonfim) e na 1ª Delegacia Territorial (DT/Barris).

De acordo com a delegada Fernanda Porfírio de Souza, diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), o autor ou autores das ocorrências envolvendo seringas poderão cumprir até quatro anos de prisão pelo crime.

Segundo a delegada, quem for flagrado agredindo outra pessoa com seringa poderá ser indiciado por até três crimes, sendo eles lesão corporal, com pena de três meses a um ano de detenção; por disseminar doença ou praga, cuja pena de reclusão pode chegar a quatro anos; e por causar perigo de contágio de moléstia grave, com pena de um a quatro anos.
Conforme a polícia, uma equipe de investigação foi designada para deslocar-se imediatamente até as unidades de saúde, para entrevistar pessoas que procurarem atendimento informando terem sido feridas em circunstâncias semelhantes. Além disso, o Depom também está verificando a existência de câmeras de monitoramento nos locais onde foram relatados os ataques.

Quem tiver informações que possam auxiliar a polícia na identificação e captura do suspeito dos ataques com seringas, pode ligar para o Disque – Denúncia (3235-0000) ou para 190. Não é necessário identificar-se.

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