(foto: PNB)
A Secretaria de Saúde (SESAU) de Juazeiro se manifestou sobre a denúncia envolvendo o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), que não prestou socorro à Marizete Maria da Silva, 36 anos, que morreu na noite deste sábado (21), no bairro Alto do Alencar, em Juazeiro, Sertão norte da Bahia, vítima de golpes de facas. Populares disseram que ao acionarem o serviço, foram informados que o atendimento não seria possível pela falta de macas.
O crime aconteceu próximo ao estacionamento do Centro Social Urbano (CSU). Segundo a Polícia Militar, as primeiras informações constavam que Marizete Maria foi vítima de latrocínio após ser assaltada por três homens, que fugiram após cometer o crime. Ela recebeu golpes de faca no pescoço e no crânio.
Entretanto, segundo a polícia, o marido da vítima, Gilmar Flavio de Jesus, que se encontrava no local quando a viatura chegou, relatou versões controversas da situação. O telefone celular da vítima não foi encontrado. Gilmar foi conduzido à delegacia por prepostos da Polícia Civil, para maiores esclarecimento.
Macas retidas
Ao PNB, a Secretaria Municipal de Saúde esclareceu que durante o chamado no sábado (22) à noite, o SAMU de Juazeiro estava com as macas retidas com outros pacientes nos hospitais públicos do Vale do São Francisco. “Em decorrência da gravidade do ocorrido, a equipe de Suporte Avançado do SAMU se mobilizou para o atendimento e acionou a Polícia Militar. Ao chegar no local foi constatado que a vítima já estava em óbito, após ter sido atingida por vários golpes de faca no pescoço e no crânio”, diz a nota.
Segundo a SESAU, devido à superlotação dos hospitais públicos da região, “o SAMU acaba tendo comprometido o seu atendimento, uma vez que aos finais de semana as ocorrências crescem e com a ausência de leitos nas unidades, os pacientes atendidos pelo Serviço de Urgência ficam nas macas até atendimento. Após a liberação, os serviços voltam a acontecer”, finaliza a nota.
Da Redação