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Quatro colégios estaduais de Juazeiro, no Sertão norte da Bahia, estão na lista de instituições que devem ser municipalizadas a partir do ano que vem. A informação foi repassada pelos professores, que estão inconformados com a decisão do Governo da Bahia.
De acordo com o Sindicato dos Professores de Juazeiro (APLB), o Colégio Estadual Dom Avelar Brandão Vilela, no João Paulo II, o Colégio Estadual Helena Celestino Magalhães, no Castelo Branco, e o Colégio Estadual Professor Pedro Raimundo Rodrigues Rego, no Piranga, estão na lista de municipalização do Governo do Estado. O Colégio Estadual Rotary, no Alto do Cruzeiro, também estava na lista, porém foi retirado.
Pela proposta do governo, as três escolas deverão ser entregues ao município, que deverá assumir os alunos do Ensino Fundamental II. Alunos do Ensino Médio e da EJA, já matriculados nessas unidades, deverão ser relocados para outras escolas que pertencem a rede estadual.
Esse processo de reordenamento vem acontecendo desde 2015. No início desse ano, os colégios Hildete Lomanto, Cecílio Matos, Helena Celestino e Antonílio da França Cardoso estraram na lista de municipalização, porém, após um movimento contrário dos professores, o processo não aconteceu. Segundo o diretor da APLB, o sindicato não é totalmente contra o reordenamento, mas ressalta que o governo deve garantir a permanência dos trabalhadores.
“O governo pode até municipalizar, mas deve acomodar, todos os funcionários e professores, em outras unidades na sede do município, prioritariamente. Os trabalhadores não podem ser prejudicados com essa reordenamento”, disse Gilmar Nery.
A categoria realizou um ato público na manhã desta sexta-feira (27), no Paço Municipal, sede do governo. Em seguida, uma reunião foi realizada na sede da APLB com o diretor do Núcleo Territorial de Educação (NTE10), Reginaldo Alves de Menezes.
“Eles se comprometeram a fazer um levantamento de onde havia vagas e a partir daí dizer para onde essas pessoas seriam relocadas. Estamos tentando uma outra reunião com a secretária de Educação e todas as escolas envolvidas”, acrescentou Nery.
Caso a reunião não seja marcada até a próxima segunda-feira (30), os professores devem deflagrar um movimento de protesto contra a proposta.
O PNB entrou em contato com a Secretária de Educação da Bahia, mas até o fechamento dessa matéria, não obteve resposta.
Da Redação