Conselhos de secretários de Saúde pedem que governo federal adquira todas vacinas contra coronavírus

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O governado de São Paulo, João Doria, afirmou que "não devemos avaliar a origem da vacina, mas sua eficácia". Durante coletiva no Senado Doria estava acompanhando pelos senadores Randolfe Rodrigues e Izalci Lucas, e do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas e secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchtey,.Sérgio Lima/Poder360 21.10.2020

 

 

 

 

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) divulgaram nota conjunta neste sábado (5) defendendo que o Plano Nacional de Imunizações (PNI) incorpore todas as vacinas com eficácia e segurança reconhecidas contra a covid-19. 

“A falta da coordenação nacional, a eventual adoção de diferentes cronogramas e grupos prioritários para a vacinação nos diversos Estados são preocupantes, pois gerariam iniquidade entre os cidadãos das unidades da federação, além de dificultar as ações nacionais de comunicação e a organização da farmacovigilância, que será fundamental com uma nova vacina”, diz trecho da carta.

“O recrudescimento da pandemia da covid-19, no mundo e no Brasil, aponta para um cenário de insuficiência de doses para a vacinação de todas as populações, fazendo com que restrições ao número de fornecedores causem atrasos no acesso à vacina para grupos prioritários de risco”, ressalta os conselhos em outro trecho.

O Ministério da Saúde já divulgou que o cronograma de vacinação prevê início de aplicações para março, com prioridade para idosos com 75 anos ou mais, profissionais de saúde e indígenas. O governo federal garante que o Brasil tem o fornecimento garantido de 142,9 milhões de doses de vacinas por meio dos acordos entre a Fiocruz e a AstraZeneca (100,4 milhões) e a Covax Facility (42,5 milhões), iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS).

“A falta da coordenação nacional, a eventual adoção de diferentes cronogramas e grupos prioritários para a vacinação nos diversos estados são preocupantes, pois gerariam iniquidade entre os cidadãos das unidades da federação, além de dificultar as ações nacionais de comunicação e a organização da farmacovigilância, que será fundamental com uma nova vacina”, destaca o texto.

A carta é assinada pelos presidentes do Conass (Carlos Lula, secretário estadual de Saúde do Maranhão) e do Conasems (Wilames Freire Bezerra, secretário municipal da Saúde de Pacatuba, no Ceará).

BN

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