Nesta quarta-feira (8), o PNB publicou uma reclamação da moradora do João XXIII, Daniela G. da Silva, que afirmou não ter conseguido vacinar os filhos contra a covid-19 na UBS do bairro, apesar da Secretaria de Saúde de Juazeiro ter informado que haveria vacinação na unidade.
“Peguei a ficha e na hora simplesmente disseram que não tinha vacina. Só na hora da aplicação informaram isso. Primeiro disseram q não tinha seringa para aplicar no publico infantil, depois disseram que não tinha a vacina da Pfizer. Aguardei de 7 da manhã até perto das 10 horas, e na hora de aplicar, depois da ficha feita, disseram q não tinha como aplicar a segunda dose nos seus filhos. Perdi um dia de trabalho para vacinar minhas crianças e não consegui, mesmo eles avisando que hoje este seria um ponto de vacinação. Estou revoltada”, protestou Daniela.
Em resposta a reclamação da mãe, a Secretaria de Saúde de Juazeiro, afirmou que Daniela foi comunicada “que seria necessário mais algumas pessoas para abrir a nova ampola com as doses da vacina. A medida é adotada justamente para evitar a perda de doses por todo o país, visto o controle do imunizante pelo Ministério da Saúde”.
Indignada com a resposta do órgão municipal, Daniela da Silva voltou a falar com nossa redação, e desta vez para rebater a informação prestada pelo órgão. A moradora reafirmou que na UBS no João XXIII não tinha o imunizante da Pfizer.
“Essa história não procede. Não houve nada desta comunicação pra eu esperar abrir nova ampola com as doses da vacina. Mentira deles. Eu desafio. Na UBS do João XXIII não existia Pfizer. Inclusive, informaram que no posto também não tinha nem seringa, e eu até disse que compraria a seringa a fim de vacinar meus filhos. Eu cheguei a pegar a ficha e só na hora me avisaram que não tinha mais vacina”, disse Daniela.
Ela disse ainda que, finalmente, conseguiu vacinar as crianças na UBS do bairro Maringá.
“Eu consegui vacinar meus filhos hoje, porque eu fui na UBS de Piranga que me indicou a UBS do Maringá, e lá tinham também outras pessoas vindas do João XXIII, porque no posto do bairro não exista a vacina da Pfizer. Se tivessem me avisado assim que cheguei, às sete da manhã eu não tinha perdido tempo esperando. Perdi um dia de trabalho para vacinar meus filhos e ainda fui chamada de mentirosa”, protestou a mãe.
Redação PNB
Redação PNB
