O presidente da Petrobrás, José Mauro Coelho, pode renunciar nesta segunda-feira (20) o cargo para o qual ele foi nomeado em 14 de abril e demitido dia 23 de maio. Essa é a expectativa de alguns conselheiros administrativos da empresa, com quem ele conversou no fim de semana.
De acordo com o portal O Globo, Coelho se negava a deixar o cargo mesmo com a intensificação da pressão do governo, há duas semanas, para nomear o novo indicado a titular da pasta, Caio Paes de Andrade. Mas, na sexta-feira (17) com o anúncio do reajuste da gasolina e do diesel, a pressão aumentou e o presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Federal Arthur Lira (PP-AL), ameaçou abrir uma CPI. Nessa linha, haveria uma devassa nas contas de conselheiros e diretores da estatal por conta do aumento da taxação dos lucros da empresa.
Desde então, José Mauro Coelho passou a sofrer pressão dos conselheiros para deixar o cargo. Dessa maneira, caso ele ceda às investidas e concretize a saída da Petrobrás, seria para interromper as articulações de Lira para criação da CPI.
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