Moradores da Rua Antônio Pedro, no centro de Juazeiro, continuam reclamando da falta de organização do trânsito no local. Além dos constantes congestionamentos, a proibição de estacionamento, em alguns horários, de segunda a sexta, também segue provocando insatisfação.
“Gostaria de fazer um desabafo sobre o descaso da CSTT (Companhia de Segurança Trânsito e Transporte), em relação a nós moradores da Rua Antônio Pedro. O órgão nos tirou o direito de estacionar, para privilegiar os funcionários da bendita Escola Adventista, que agora estacionam suas motos e carros nas vagas que eram nossas por direito. Além disso, para fugir dos congestionamentos, motoqueiros estão subindo e quebrando a cerâmica da minha calçada. Muitos deles são pais de alunos, funcionários, mototaxistas e servidores públicos municipais. Uma bagunça. Fica difícil dessa forma, já que nós moradores somos responsáveis pela conservação da calçada. Não existe ordem na entrada e muito menos na saída desses alunos na instituição, e a gestão municipal simplesmente fecha os olhos. Até como vamos passar por isso?”, questionou uma moradora.
Os moradores reclamam ainda da falta da manutenção da sinalização de trânsito da rua.
“As faixas estão apagadas. Fiz o pedido ao Secretário no dia 02/08 para que mandasse a equipe clarear as faixas, e ele me disse que no outro dia fariam isso, até o exato momento nada foi feito”, declarou outra moradora.
Eles pedem ainda que o quebra-molas construído na rua seja refeito, pois o mesmo, segundo eles, não está servindo para reduzir a velocidade dos veículos que trafegam pelo local.
“O quebra-molas está servindo de rampa para motoqueiros pegarem impulso e sair empinando. Outros pulam na maior velocidade. Isso ocorre diariamente, até na madrugada. Nossa rua virou um inferno, onde não podemos dormir até mais tarde, porque as buzinas e o congestionamento pela manhã é terrível. A tarde é do mesmo jeito, e a noite os motoqueiros fazem a festa, com buzinas, e saltos na lombada. Já presenciamos vários acidentes por conta desses saltos, mas ninguém faz nada para nos ajudar”, acrescentou outro morador.
O PNB já encaminhou as reclamações para a CSTT.
Redação PNB