Juazeiro e Petrolina: motoristas cobram dos postos de combustíveis a redução no preço da gasolina anunciado ontem (1); veja o que esclarece o Sindicombustíveis Bahia

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A partir desta sexta-feira (2), o preço médio de venda de gasolina comum da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro, uma redução de R$ 0,25 por litro. A redução de 7% foi anunciada ontem (1) pela estatal.

Porém, segundo motoristas que procuraram o PNB,  os postos de gasolina dos municípios de Juazeiro, no Norte da Bahia, e de Petrolina, no sertão de Pernambuco, ainda não atualizaram o valor do combustível.

“A Petrobrás já baixou o preço do combustível, mas em Juazeiro e Petrolina os posto não alteraram o valor. Está tudo tabelado, com o mesmo preço. Ou seja, não teve desconto nenhum. Não reduziram”, disse um motorista em contato com nossa redação na manhã de hoje (2).

Um motorista de aplicativo chamou atenção para a falta de atuação dos órgãos fiscalizadores.

“Não tem fiscalização. Cadê o Procon e o Prodecon? Se fosse para aumentar, já tinham aumentado os valores. Agora como é para baixar, não baixam. Será que não tem ninguém para nos representar nem Juazeiro, e nem Petrolina?”, questionou.

Ao PNB, o Procon de Juazeiro informou que “realiza fiscalizações periódicas em vários ramos comerciais da cidade, tais como supermercados, farmácias, agências bancárias, açougues e também postos de combustíveis. Além disso, o consumidor que se sentir lesado pode denunciar essa e outras situações, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, no Procon municipal, localizado à Rua Minas Gerais, nº 46, 4º andar, bairro Santo Antônio, vizinho à Galeria Rio Fitness ou pelo e-mail: procon@juazeiro.ba.gov.br”.

Já o Sindicombustíveis Bahia esclareceu que “a redução no preço da gasolina em 7%, anunciada pela Petrobras para esta sexta-feira, 2, não terá interferência no mercado local. Praticamente todo o combustível consumido no estado é produzido pela Acelen, que comprou a refinaria Landulpho Alves no final do ano passado.

“O impacto de preço das refinarias Petrobras no mercado baiano é zero. Não vai influenciar em nada”, explica o secretário executivo do Sindicombustíveis Bahia, Marcelo Travassos.

Sobre a política de mercado praticada na Bahia, a Acelen informou que “os preços dos produtos produzidos pela Refinaria de Mataripe seguem critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete” e que aposta “em uma política transparente, amparada por critérios técnicos, em consonância com as práticas internacionais de mercado”.

O PNB também procurou o Prodecon de Petrolina e o Sindicombustíveis de Pernambuco. Mas até o momento, não obtivemos respostas.

Redação PNB

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