“Os banhistas estão a mercê da sorte”: moradores de Juazeiro cobram presença de salva-vidas nas margens e ilhas do São Francisco

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Com a volta das altas temperaturas no município de Juazeiro, no Norte da Bahia, também cresceu a procura pelos balneários e ilhas da região. Principalmente durante os finais de semana, banhistas lotam os espaços de lazer na beira do Rio São Francisco.

Porém, a falta de profissionais salva-vidas tem preocupado a população. Na tarde do sábado passado (17), um homem morreu afogado enquanto tomava banho no rio São Francisco, no local conhecido como Marinha, na orla 2 de Juazeiro.

“Muitos banhistas já morreram por afogamento nos balneários de Juazeiro. Cadê os salva-vidas? São familiares que choram a falta de seus entes queridos. Vão deixar morrer mais banhistas? O verão já está próximo, e os balneários estão descobertos. A gestão tem sete profissionais, que não estão atuando, pois nunca vemos nenhum. Está na hora de contratar profissionais para melhorar a segurança aquática nos balneários”, declarou um morador .

Outra batista relatou que a situação também está acontecendo na Ilha do Rodeadouro, um dos principais pontos turísticos do município.

“Gostaria de uma resposta das autoridades a cerca da segurança na ilha do Rodeadouro na parte de Juazeiro. Frequentei o local  nesses últimos 3 meses, indo um dia ao mês, e em todas as vezes não tinha nenhum salva-vidas ou bombeiros no local. E nesse período estão ocorrendo o aumento e diminuição da quantidade de água, ou seja, a depender do dia que se vá está mais cheio ou não. Inclusive estava lá no domingo (18/09) e nada de qualquer tipo de segurança. Segurança tanto em orientação, onde é proibido banho, como em casos de afogamentos. Lembro que quando criança sempre tinha salva-vidas na areia e de tempo em tempo, passava uma lanchinha com salva vidas. Hoje todos os banhistas estão a mercê da sorte”, acrescentou.

O PNB encaminhou as reclamações para a Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (SECULTE). Em resposta, o órgão informou que “há profissionais salva-vidas contratados que trabalham diuturnamente nas margens do Rio São Francisco para auxiliar a quem precise, caso aconteça algum afogamento”.

A SECULTE destacou que durante a gestão da prefeita Suzana Ramos houve o registro de 5 afogamentos com vítima fatal, “sendo que 4 destes ocorreram fora do horário de trabalho dos guarda-vidas e o outro corpo foi retirado no dia posterior pela equipe no Rio São Francisco. Os guarda-vidas também já auxiliaram o Corpo de Bombeiros em ocorrências diversas durante o período em que trabalham desde a Marinha até o Angari.”.

Redação PNB

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