Após denúncia publicada pelo Portal Preto No Branco, neste sábado (22), sobre um suposto caso de assédio eleitoral através de um áudio compartilhado por um empresário do Agronegócio, em Petrolina, Sertão de Pernambuco, em um grupo de WhatsApp, nossa redação conseguiu identificar o autor da mensagem.
Trata-se do empresário bolsonarista Sílvio Medeiros, um dos grandes produtores de manga do Vale do São Francisco.
Na mensagem, dirigida aos RTVs- Representantes Técnicos de Vendas, Sílvio Medeiros elogia o “capitão” e a ministra Tereza Cristina: “O capitão ampliou a nossa grade, o capitão foi defensor do agro e escolheu uma grande ministra, a agrônoma Teresa Cristina”.
E segue afirmando que: “Como é que se concebe um RTV ser contra o Agro? Se é contra o agro nós teremos que ligar para empresa onde ele é RTV para que a empresa tome as providências necessárias”.
Confira fala na íntegra:
“Boa tarde aos RTVs que votam contra o capitão. O capitão ampliou a nossa grade, o capitão foi defensor do agro e escolheu uma grande ministra, a agrônoma Teresa Cristina. Como é que se concebe um RTV ser contra o Agro? Se é contra o agro nós teremos que ligar para empresa onde ele é RTV para que a empresa tome as providências necessárias Não podemos aceitar isso. Isso é contra a nossa atividade, é contra o nosso negócio, é contra o Brasil, é contra o agro. Uma boa tarde a todos”, finaliza o empresário de Petrolina.
Na tarde de ontem (21), nós enviamos mensagem para o empresário, que não nos respondeu. Também falamos com a filha de Sílvio Medeiros que ficou de nos enviar uma resposta, mas até o momento não houve nenhuma manifestação.
O PNB está encaminhando a denúncia para o Ministério Público do Trabalho, em Petrolina, e também para o Ministério Público de Pernambuco.
Crime
O artigo 301 do Código Eleitoral brasileiro dá pena de reclusão de até quatro anos para quem “usar de violência ou grave ameaça para coagir alguém a votar, ou não votar, em determinado candidato ou partido, ainda que os fins visados não sejam conseguidos”. O artigo caracteriza o termo “assédio ou coação eleitoral”.
Qualquer pessoa pode denunciar o assédio eleitoral, podendo ser tanto a vítima quanto um terceiro que teve conhecimento do crime praticado, podendo acontecer, inclusive, de forma anônima.
As denúncias podem ser feitas pelo site do MPT, site do MPF, por meio do aplicativo Pardal, disponível tanto para Android quanto iOS, sindicatos da categorias e procuradorias regionais.
Para registrar a denúncia é recomendável que o comunicante tenha consigo um conjunto probatório satisfatório para melhor fundamentar a denúncia. Neste caso, as provas podem ser: Áudio (seja encaminhado via aplicativo WhatsApp, seja por outro meio de gravação);
Fotos; Vídeos; Alguma notificação que tenha recebido dentro da empresa ou qualquer outro documento que conste a ameaça ou coação; Testemunhas (caso alguém tenha presenciado e se disponha a colaborar – é interessante ter em mãos o nome completo da testemunha e o número de seu documento de identificação).
Redação PNB
Esses empresários chinfrim deviam era ter vergonha na cara.
Empresário que é de verdade, não se envolve nessas picuinhas.
Agora, esses que se dizem empresários, mas que vive agarrados nas tetas do governo atrás do bolsa produtor, das benesses das isenções de impostos, façam o seguinte: demitam todos os seus funcionários, e vão tomar conta de suas empresas desde a fachina, até ao atendimento ao cliente, passando pelo financeiro e administrativo, quero ver se vocês vão se sair bem.
Idiotice. Assim como o empregado precisam do emprego, vocês precisam dos empregados, é troca.
A mesma mentalidade dos infames senhores dos tempos da escravidão.
Que exploraram por mais de 300anos a mao de obra escrava nesse pais.
Passa século, mas o espírito escravocrata dessa gente permanece. Cabe a categoria de profissionais citados por este senhor e os seus empregados em Casa Nova, Juazeiro e Petrolina, afirmarem, no 30 de outubro, que jamais aceitarão as correntes da escravidão.
Isso é um vagabundo safado sem vergonha não aguenta um dia de trabalho do pião pelo salário que paga
os funcionários nas empresas em petrolina trabalham demais e ganham apenas o 1.200 seco,aqui são poucas empresas que pagam um valo transporte digno,e o tickt alimentação é raro, apenas algumas multinacionais como a coca cola chega a pagar,a diferença da escravidão do passado para a escravidão de agora é que graças a Deus nós não levamos chicotadas.