Bahia é o terceiro estado do Nordeste que mais gerou empregos formais em novembro

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A Bahia é o terceiro representante da Região Nordeste que mais gerou empregos formais em novembro. Ao todo, 4.425 novos postos foram criados no estado, o que deixa a Bahia atrás apenas de Pernambuco, que fechou o mês com saldo de 9.290 empregos, e do Ceará, que teve saldo de 6.544 vagas.

Atualmente, a Bahia conta atualmente com um estoque formal de mais de 1,93 milhão de empregos (1.933.856), o maior estoque do Nordeste. Em novembro, o setor da economia que mais se destacou na geração de postos no estado foi o do comércio.

Os dados foram divulgados na quarta-feira (28.12) pelo Ministério do Trabalho e Previdência e fazem parte do Novo Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, criado como registro permanente de admissões e dispensa de empregados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O Caged serve como base para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao mercado de trabalho e, desta forma, subsidia a tomada de decisões para ações governamentais.

Segundo o cadastro, das 27 Unidades da Federação, 22 registraram em novembro resultado positivo na geração de empregos.

Brasil

Seguindo uma tendência que se manteve ao longo de todo 2022, o Brasil sustentou um ritmo crescente de geração de empregos formais com um saldo de mais de 135 mil postos de trabalho criados em novembro.

Os dados do Ministério do Trabalho e Previdência mostram que o país acumula, entre janeiro e novembro de 2022, um saldo de mais de 2,46 milhões de empregos gerados (2.466.377). De julho de 2020 a novembro de 2022 (período de retomada do emprego formal) foi registrada em todo o país a criação de mais de 6,45 milhões de empregos (6.450.256).

Vale destacar que o saldo foi positivo em todos os meses deste ano, o que comprova a retomada da economia brasileira e a geração de oportunidades para os trabalhadores ao longo deste ano. No acumulado dos onze meses, todos os cinco setores e as 27 Unidades da Federação tiveram resultado positivo. Com isso, o país ultrapassou em novembro a marca de 43 milhões de empregos formais registrados no Caged (43.144.732), o que representa uma nova quebra do recorde histórico.

O setor de serviços foi o grande destaque de 2022, com mais de 1,36 milhão de novos postos de trabalho gerados (1.362.825), seguido pela indústria, com mais de 366 mil novos empregos criados entre janeiro e novembro (366.742).

Estados e regiões

Quatro das cinco regiões do Brasil apresentaram saldo positivo em novembro. A Região Sudeste foi a que mais criou empregos no décimo primeiro mês de 2022, tendo registrado a abertura de 84.164 novos postos de trabalho. A Região Nordeste foi a segunda que mais criou empregos, com 29.213 novos postos.

A Região Sul vem logo em seguida, com 20.750 novas vagas. A Região Norte fecha a lista, com a geração de 3.055 novos empregos. Apenas a Região Centro-Oeste não fechou o mês com saldo positivo. Os três maiores destaques de novembro foram São Paulo, com 50.908 novos postos de trabalho, Rio de Janeiro (25.223) e Rio Grande do Sul (11.679).

Setores

Na análise focada nos setores, novembro foi marcado pelo crescimento muito forte da contratação no comércio, uma vez que os lojistas se prepararam para as vendas do final de ano. O saldo foi positivo em 105.969 postos de trabalho. O comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (20.731), o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados (17.791); e o comércio varejista de calçados (11.922) foram os que mais abriram postos de trabalho.

O setor de serviços também manteve o ótimo desempenho do ano, com geração em novembro de 92.213 empregos. Na liderança deste setor, estão os postos gerados no setor de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (52.358); em que se destacam a locação de mão-de-obra temporária (17.479); serviços combinados de escritório e apoio administrativo (6.436) e promoção de vendas (3.129). Na sequência, os segmentos de alimentação e alojamento (21.471) e de transporte, armazenagem e correio (11.021).

Secom

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