“È um sofrimento para as crianças”: Mãe de aluno da Escola Maria José, em Juazeiro, reclama de prédio alugado provisoriamente pela prefeitura; Seduc responde

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Em contato com o Portal Preto no Branco, Janailda Santos, mãe de aluno da Escola Municipal Maria José, no João Paulo II, reclamou da falta de estrutura do prédio onde às aulas estão acontecendo de forma provisória. De acordo com ela, local foi alugado pela prefeitura devido a uma reforma que está sendo realizada no local onde a unidade de ensino funcionava.

“A Escola Maria José, que fica localizada aqui na quadra 9 do bairro João Paulo II, está em reforma. Uma obra que deveria ter sido feita no ano passado, mas a gestão decidiu fazer agora, logo no início das aulas. Por conta disso, decidiram alugar um prédio onde funcionava uma creche, e que estava desativado há muito tempo. O local está deteriorado. Forro caindo, não tem ventiladores, nem bebedouros. A prefeitura só conseguiu botar 8 ventiladores em todo o prédio, que tem mais de 600 alunos. Cada sala tem 30 alunos, e um ventilador desse não vai servir para amenizar o calor, que é intenso em Juazeiro. Isso é um sofrimento para as crianças que têm menos de 11 anos”, criticou.

Janailda Santos questionou ainda quando a obra de requalificação estará pronta e cobrou uma instalação adequada para os estudantes até a conclusão da reforma.

“O dinheiro que a prefeitura está gastando no aluguel desse prédio abandonado, não poderia ser usado para alugar um local melhor? Ou então, não poderia ter aula online durante os meses em que a escola ficar em reforma? O prédio que está em obra é todo climatizado, e agora as crianças estão sofrendo com o calor. Não é justo. A prefeita não está vendo essa situação? A prefeitura precisa arrumar um local adequado para nossas crianças estudarem”, acrescentou.

Encaminhamos a reclamação para a Secretaria de Educação e Juventude (Seduc). Em nota, o órgão informou que, “devido ao surgimento de novas demandas na obra de requalificação da Escola Municipal prof. Maria José Lima da Rocha, foi necessária uma readequação no cronograma da intervenção, adiando a conclusão da mesma. Desta forma, comprometida em assegurar que os estudantes da unidade de ensino não sejam prejudicados no cumprimento do cronograma de aulas do ano letivo 2023, a Seduc buscou um espaço provisório para a realização das aulas, que já está recebendo melhorias estruturais para atender a comunidade até que a obra de requalificação da escola seja concluída. Em tempo a Seduc informa que trabalha pautada pela transparência, e se coloca à disposição para sanar dúvidas, prestar apoio e realizar os devidos encaminhamentos necessários”.

Veja vídeo enviado pela mãe:

Redação PNB

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