Um professor aprovado e empossado no concurso realizado no ano passado pela Secretaria de Educação de Juazeiro, em contato com nossa redação, questionou o órgão sobre a possibilidade de ampliação da carga horária para 40 horas. De acordo com o profissional, a Seduc justifica dizendo que os empossados estão em estágio probatório e não têm direito a ampliação, o que ele refuta. O professor informou ainda que a APLB Sindicato informou que não havia tal impedimento.
“Nós, professores empossados no último concurso de 2022, solicitamos explicação da SEDUC referente a não ampliação de carga horária. O único argumento que recebemos é que não podem porque estamos em período probatório. Soubemos que no penúltimo concurso realizado no ano de 2011 para professores, foi ofertada a ampliação da carga horária para quem quisesse e também estivesse no estado probatório. No dia 26 de janeiro tivemos uma reunião com APLB e segundo a APLB não havia impedimento da ampliação da carga horária. Deixamos um oficio solicitado pela APLB que constava nosso pedido de ampliação da carga horária, mas até o memento não obtivemos respostas”, relatou.
Ele concluiu reforçando a reivindicação e atribuindo o adiamento do ano letivo na rede municipal a falta de professores.
“As aulas que iniciariam no dia 27 de fevereiro foram adiadas para esta segunda, 6 de março, e um dos motivos foi a falta de professores em varias escolas. Inclusive, foram distribuídas para vários professores contratados 40 horas, sendo que o processo seletivo dos contratados era de 20 horas como frisa no certame dos editais municipais de Juazeiro. Por qual motivo eles podem ampliar e nós não podemos? O que estamos pedindo neste momento não é vaga real e sim ampliação de mais 20 horas. O Sindicato dos servidores Públicos, junto com a Secretaria de Educação da nossa cidade irmã, Petrolina, já esteve em reunião para discutir a ampliação da carga horária dos professores do último concurso que estão em estado probatório. Por que em Juazeiro não? Vejo muita humilhação com professores do último concurso que estudaram se sacrificaram. Agora ver contratados recebendo 40 horas, o que não achamos errado, mas que vejam também nosso lado por também temos despesas. Inclusive, houve uma matéria da própria Seduc que dizia que os contratados perderiam as 20 das 40 horas que tiveram no ano de 2022. Outra coisa é que quando alguns dos professores que eram contratados foram aprovados e empossados, eles permaneceram até dezembro com as 40horas. Não houve praticado o direito à isonomia que é o direito igualitário?”, questionou o profissional.
Nós pedimos uma resposta a Secretaria e Educação e aguardamos uma resposta.
Também ouvimos a APLB Sindicato, que em nota assim se manifestou: “Respondendo ao questionamento de professor enviado ao blog Preto No Branco, a APLB Sindicato em Juazeiro informa que tomou conhecimento do fato após ter sido procurada por um grupo de professores. A entidade entrou em contato com a SEDUC questionando a situação e mostrando que não existia nenhum impedimento. A SEDUC informou que só poderia enquadrar depois que chamasse todos os aprovados em concurso, mas isso não se sustenta.
“Se há vagas para contratos temporários e processo seletivo eles podem aproveitar a prata da casa que já está no quadro efetivo de profissionais. Então a APLB questionou o município e vai oficializar mais uma vez esse pedido à Secretaria de Educação enviando um ofício ao secretário Wank Medrado para ter um posicionamento a respeito, explicou o diretor da APLB Sindicato em Juazeiro, Gilmar Nery (Ascom)
Redação PNB



