Em nota, o Restaurante Bode do Ângelo, em Petrolina, se manifesta sobre agressões sofridas pela recreadora do parquinho; PM e sua mulher são acusados dos atos de violência

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Após o episódio de violência registrado neste domingo (20), no parquinho do restaurante  Bode do Ângelo, no Bodódromo, em Petrolina, quando um casal agrediu a recreadora do espaço infantil, o estabelecimento emitiu uma nota sobre o caso.

Nas imagens a profissional aparece sendo agredida com empurrões, chutes no rosto e puxões de cabelo pelo Policial Militar da Bahia Gabriel Junior e sua mulher. O PM chegou a sacar uma arma de fogo.

Confira nota

A equipe do Bode do Ângelo, assim como a comunidade do Vale do São Francisco e todos aqueles que assistiram ao ocorrido de ontem nas nossas instalações, especificamente no nosso espaço recreativo conhecido como “O Bodinho”, lamenta e demonstra indignação com o fato.

Nos solidarizamos principalmente com a colaboradora, que está sendo acolhida e recebendo cuidados emocionais e apoio jurídico desde o primeiro instante.

Nosso ambiente é e sempre foi referência na região quanto à humanização no atendimento e cuidado com cada um que faz parte da nossa equipe, e segurança, no momento, reforça o seu compromisso com a colaboradora e todos aqueles que foram direta ou indiretamente afligidos com o acontecido.

O caso

A vítima registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na Delegacia de Petrolina por lesão corporal. A Polícia Civil informou que ” a investigação segue em andamento até o esclarecimento dos fatos”.

Em depoimento, a recreadora informou que as agressões tiveram início após o filho dos agressores começar a brigar com as outras crianças que estavam no parquinho. A profissional teria então chamado a mãe do menino para que ela acalmasse o filho.

Incomodada com a situação, mulher teria dito “que estava pagando e o filho dela continuaria no parquinho”, foi quando as agressões verbais, com xingamentos contra a recreadora, teriam começado.

Ainda segundo o boletim, a mulher colocou o dedo no rosto da profissional, que pediu que a mulher retirasse o dedo e se acalmasse, pois no lugar haviam outras crianças. Foi então que a  acusada “ficou estressada e partiu para a agressão física”, de acordo com o depoimento da vítima.

O PM, ao ver a confusão, teria entrado no local com gritos e xingamentos contra a vítima. No B.O consta ainda que ele também teria agredido a vítima com empurrões e no momento em que a recreadora caiu, ela foi agredida com chutes no rosto e puxões de cabelo.

Toda as agressões aconteceram em frente às crianças que estavam no parquinho do restaurante.

De acordo com informações apuradas pelo PNB, o policial militar Gabriel Junior não é lotado em nenhuma unidade da região Norte, de responsabilidade do CPR-N.

Procurada pelo PNB, a Assessoria de Comunicação da PMBA informou apenas que “o fato será apurado”.

Redação PNB 

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