Candidatos que participaram do processo seletivo simplificado da SESAU/Juazeiro seguem apontando irregularidades nas pontuações da avaliação curricular

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Candidatos que participaram do processo seletivo simplificado para o preenchimento de vagas e cadastro de reserva da Secretaria de Saúde do município de Juazeiro, no Norte da Bahia, continuam reclamando de supostas irregularidades na lista dos classificados preliminarmente, publicada no Diário oficial na última quinta-feira (24).

Nesta quarta-feira (29), um candidato, que preferiu não ser identificado, entrou em contato com o PNB para reclamar que mesmo com anos de experiência, obteve uma nota baixa.

“Tenho documentos que comprovam que trabalho há anos como auxiliar de odontólogo, inclusive na Prefeitura de Petrolina. Enviei toda a documentação e mesmo assim fiquei com nota zero. Muitos outros profissionais estão na mesma situação. É revoltante. Estão tirando pessoas com experiência, para contratar pessoas sem experiência nenhuma, podendo inclusive prejudicar os usuários. Não estamos conseguindo entender quais critérios foram usados para a pontuação da avaliação curricular”, criticou.

No último dia 25, o candidato Rômulo Patrício Brito dos Santos, que fez a seleção para o cargo de Técnico de Enfermagem, também reclamou da pontuação que obteve no processo seletivo.

“Tem gente que trabalha há mais de 10 anos e que ficou apenas com pontuação 4 na avaliação curricular. Tem gente com nível superior, graduado, e que ficou com pontuação zero. E eu conheço gente que ficou com oito pontos, sendo que começou a trabalhar por agora, e que não tem experiência. E eu, que tenho experiência, fiquei com pontuação 4, sendo que em outro Processo seletivo que fiz, minha pontuação foi 7”, declarou.

Na ocasião Rômulo acusou ainda que está sendo vítima de uma perseguição política.

“Eu sou perseguido por ter sido coordenador de campanha das gestões anteriores. Eu era contratado da prefeitura, pois passei no Processo Seletivo e nessa gestão fui tirado. Agora fiz esse processo seletivo e fiquei com a pontuação baixa. Agora quero saber o porquê dessa minha pontuação. Quero saber quem foi que fez essa contagem de pontuação, porque não existe, diante do currículo que eu tenho, de anos trabalhados. Vamos acionar o Ministério Público para que ele possa fazer a própria avaliação curricular de todos para saber se todos têm capacidade de exercer tal função”, acrescentou.

Também em contato com o PNB no dia 25, o candidato Francisco Antônio Campelo Cavalcante apontou que a Secretaria de Saúde está exigindo certificado de atendente de farmácia para o cargo de Auxiliar Administrativo, o que segundo ele, evidência um desvio de função.

“Eu tenho nível superior e fiz o processo seletivo para o cargo de Auxiliar Administrativo, que desempenha tarefas de rotinas, como receber e responder chamadas telefônicas, responder correspondências, organizar e arquivar documentos, gerenciar agendas e agendamentos de reuniões, preparar documentos necessários, entre outras funções. Porém, o PSS pede que os candidatos para esse cargo tenham certificado de atendente de farmácia, ou seja, já deixa bem claro para o servidor vai desempenhar um desvio de função. Aí eu pergunto: o Ministério Público está ciente dessa situação? Está fiscalizando esse PSS ? É justo um candidato como eu, que tenho nível superior, vários certificados e qualificações, ter uma prova para o cargo de Auxiliar Administrativo zerada por não ter um certificado de atendente de farmácia? Auxiliar Administrativo não tem obrigação de saber sobre medicações. Por isso vou procurar o Ministério Público para denunciar essa situação”, afirmou.

Na época encaminhamos as reclamações para a Secretaria de Saúde de Juazeiro. Em resposta, a Sesau informou que “todos os critérios para o processo seletivo simplificado da saúde estão descritos no edital e suas retificações”

Na ocasião a Sesau declarou ainda que em caso de discordância de qualquer etapa e/ou resultado do processo seletivo, o candidato poderia “entrar com recurso até às 09h do dia 26 de agosto, sem prorrogação do prazo”.

Redação PNB

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