O empresário Francisco da Silva Souza, em contato com nossa redação, demonstrou sua preocupação com o sofrimento dos animais da Lagoa do Calú, ponto turístico de Juazeiro, Norte da Bahia, após uma intervenção da Prefeitura de Juazeiro.
“A prefeitura resolveu fazer uma limpeza na lagoa, secou a água, e não fez a remoção dos animais que ficavam lá antes desta limpeza. É de cortar o coração ver o sofrimento das tartarugas, dos peixes. Lá tinham sapos, peixes, cobras, ou seja, uma biodiversidade. Isso é crime ambiental.
Francisco acrescentou ainda que “as árvores do espaço estão ameaçadas por conta da falta de água, pois a adutora foi desligada. Os ipês colocando flores, a grama que ainda tinha está morrendo. Não tenho estrutura para ver aquilo,” disse o empresário.
Nós conversamos com o Secretário Leo Bandeira, responsável pela Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano sobre a situação.
O gestor da pasta informou que a situação foi em decorrência de uma limpeza realizada na lagoa que estava poluída.
“Foi devido a redução da água, por conta da limpeza que foi necessária fazer e com a alta da temperatura. A gente fez um diagnóstico anterior e a lagoa estava poluída. Foram encontrados pneus, sacolas,” disse o secretário.
Ele afirmou ainda que enviou uma equipe até o local para remanejar os animais.
“Já mandei uma equipe do Meio Ambiente pra fazer a captura dos animais e remanejar. Irei deixar uma equipe fixa lá, até voltar a vazão adequada, mas foi causado por conta do calor,” finalizou o secretário.
Moradores das proximidades tentam ajudar os animais, colocando-os de volta na lagoa, onde há um pequeno volume de água.
Redação PNB