Após reclamação do leitor José Antônio de Lima Filho Soares, que em contato com o PNB, relatou a falta do medicamento Depakote, Divalproato de Sódio, fornecido pelo Núcleo Regional de Saúde Norte, o órgão, procurado por nossa redação, se manifestou em uma nota de esclarecimento.
José Antônio sofre de convulsão epilética e precisa tomar o medicamento de forma contínua. Ele ganhou uma ação na Justiça para ter acesso a substância.
“Informo que o paciente foi cadastrado dia 27/08/2021 para recebimento do medicamento DIVALPROATO, DE SODIO 538,1 MG (EQUIVALENTE A 500 MG DE ACIDO VALPROICO) COMPRIMIDO REVESTIDO DE LIBERACAO PROLONGADA, o paciente vinha recebendo o medicamento conforme os termos em anexo. Ocorre que o processo aquisitivo instaurado em 07/23 para atendimento do paciente, foi autorizado depósito judicial, que está no trâmite final”.
O órgão informou ainda que “a liquidação do pagamento do depósito foi feita no dia 27.09.”
Reclamação
José Antônio de Lima Filho Soares, morador do bairro Alto do Alencar, em Juazeiro Bahia, em contato com o PNB, reclamou da falta do medicamento Depakote, Divalproato de Sódio, fornecido pelo Núcleo Regional de Saúde Norte.
Segundo o leitor, que sofre de convulsão epilética e precisa tomar o medicamento de forma contínua, mesmo após ganhar uma ação na Justiça para ter acesso a substância, o órgão tem atrasado a entrega.
“Venho através deste tão conceituado órgão de comunicação, o Blog Preto no Branco, para formalizar uma denúncia que para mim está se tornando gravíssima, é sobre a falta do medicamento DEPAKOTE (DIVALPROATO DE SÓDIO) na Dires. Medicamento este que para eu receber, tive que entrar na Justiça. Então, estou recebendo o mesmo sob ação Judicial, mesmo assim estou sentindo muita dificuldade para recebe-lo. Sou portador de uma doença muito complicada, a Convulsão Epilética e não posso ficar sem usar esse medicamento. A última vez que recebi o mesmo foi no dia 07/08/2023, como tenho que receber mensalmente, desde do dia 07/09/2023, que me desloco para a antiga Dires e só recebo notícia negativa. Segundo a funcionária, o medicamento citado não tem em estoque e talvez chegue no mês de Outubro. Perguntei a funcionária como iria ficar minha situação, que não posso ficar sem tomar o mesmo, e ela respondeu que eu tinha que esperar,” relatou o usuário.
Ele concluiu ressaltando a sua luta para conseguir o medicamento: “Lutei na justiça para obter o direito de conseguir este medicamento, e para minha indignação a resposta que recebo é esta,” finalizou José Antônio.
Redação PNB
