O tetra campeão Romário, disse que são três os tipos de árbitros de futebol: o bom, o que não quer enxergar e o ladrão.
O mundo já presenciou roubos como os Diamantes roubados no aeroporto de Bruxelas, na Bélgica, ladrões com fuzis invadiram a pista do aeroporto e levaram um carregamento de diamantes.
Na Inglaterra o Trem Pagador foi roubado, que levava dinheiro da Escócia para Londres.
No museu de Boston nos Estados Unidos, roubaram um quadro famoso – A Tempestade no Mar da Galileia.
O assalto feito pelo filho de Sadan Russei, que foi ao banco com documento assinado pelo pai e sacou um bilhão de dólares. Foi roubo, mas por medo, ninguém falou que foi roubo.
A equipe da Juazeirense foi roubada no jogo, mas a Federação não vai dizer que foi roubo, também por medo.
Ninguém pode negar o roubo, como o pênalti cristalino e induvidoso, não marcado e uma agressão física brutal sofrida pelo atleta da Juazeirense que não gerou a expulsão sumária do violento jogador do Bahia. E pior. O árbitro de frente para o lance e o jogo paralisado, fez de conta que nada viu.
Nesse jogo não se usou o fuzil, mas sim o apito equivalente a ele, carregando a esperança da vitória dos jogadores.
Ninguém pode suspeitar se houve carregamento de dinheiro, como aconteceu no Trem Pagador.
O fato certo e determinado é que se tratou de um péssimo árbitro que deve ser eliminado dos quadros da Federacao Baiana de Futebol.
A cidade em clima de comoção, perplexidade e Tempestade com o ocorrido no jogo Bahia x Juazeirense.
Clama-se pela anulação do jogo e a punição do árbitro, se possivel fosse e tivesse previsto na regra do campeonato.
São anos de injustiças contra os times do interior e não há um consolo que amenize o sofrimento desses atletas aguerridos.
Não há por parte da Juazeirense uma só gota de amargura, ao contrário, nos juntamos à imensa solidariedade dos juazeirenses pra lutar pelo titulo de campeão baiano.
Por fim, após o jogo, o diretor da Juazeirense, Celso Leal, ao abordar o árbitro pelos erros cometidos, foi brutalmente agredido com socos e pontapés pelos segurancas-lutadores do Bahia, causando-lhe lesões corporais de natureza grave, com profundo corte na face e levando diversos pontos.
Esse é o Bahia, que bate, compra, vende, troca socos, esculacha o gramado e acha que o árbitro foi o craque do jogo.
Por Henrique Rosa, advogado