PF indicia Bolsonaro nos inquéritos da venda de joias e fraude contra o sistema de vacinação; a segunda fase da Operação Venire foi deflagrada nesta quinta (4)

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A Polícia Federal (PF) decidiu pedir o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro em dois inquéritos: o que apura a venda ilegal de joias no exterior e o que investiga a falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19.

O pedido de indiciamento do ex-mandatário, segundo apurou a coluna, foi concluído nos últimos dias e deve ser remetido à Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta quinta-feira (4). Além de Bolsonaro, outros aliados e auxiliares do ex-presidente também tiveram o pedido de indiciamento feito pela Polícia Federal. Entre eles, os advogados Fabio Wajngarten e Frederico Wasseff.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também consta na lista de indiciamentos. O militar foi peça chave nos inquéritos, após fechar um acordo de delação premiada com a PF.

A coluna apurou que, apesar dos pedidos de indiciamento, a Polícia Federal não vai requerer a prisão preventiva nem de Bolsonaro, nem dos demais indiciados, como a coluna antecipou em junho.

PF deflagra operação para apurar fraudes contra o sistema de vacinação no Ministério da Saúde que envolve Bolsonaro

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (4/7), a segunda fase da Operação Venire, que investiga a existência de associação criminosa responsável por crime de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), ambos do Ministério da Saúde.

Uma dessas investigações é acerca da falsificação de certificados de vacinas em torno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi indiciado neste caso pelo o Ministério Público Federal.

Na fase deflagrada nesta quinta, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão emitidos pelo Supremo Tribunal Federal, a pedido da Procuradoria-Geral da República, contra agentes públicos vinculados ao município de Duque de Caxias (RJ), que seriam responsáveis por viabilizar a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 naqueles sistemas. A ação tem o intuito de identificar novos beneficiários do esquema fraudulento.

De acordo com a Folha de S.Paulo, entre os alvos da nova operação estão Washington Reis, secretário estadual de Transportes e ex-prefeito de Duque de Caxias, e Célia Serrano, secretária de Saúde municipal.

Bahia Notícias

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