Defesa de acusado do caso Aisha não pede liberdade provisória do cliente: “primeira vez na minha carreira”

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Joseilson Souza Cruz, acusado de violentar sexualmente e matar a pequena Aisha Vitória, de 8 anos, no último dia 22, no bairro de Pernambués, em Salvador, teve sua prisão convertida, de flagrante para preventiva, na manhã desta quinta-feira (25), quando passou por uma audiência de custódia.

Na ocasião, a defesa não solicitou pela liberdade provisória do suspeito. “É a primeira vez na minha carreira que eu não pedirei a liberdade provisória de um cliente meu, porque, acredito que se eu pedisse a liberdade provisória, eu estaria colocando ele em risco diante do cenário desse suposto crime cometido por ele”, explicou a defesa.

Entretanto, o advogado, pediu para Joseilson tivesse segurança. “A preocupação da Defesa neste momento é garantir a integridade física dele. Então o primeiro requerimento da Defesa é a gente gostaria que ele fosse colocado no seguro antes mesmo do alojamento provisório dele. Eu não sei como funciona aqui as unidades prisionais, no estado da Bahia, mas esse é o primeiro requerimento da gente”, expôs o representante jurídico do acusado.

Ainda com o mesmo propósito de segurança, ele seguiu com o próximo pedido. “O segundo, a gente tem preocupação com o que pode acontecer com ele dentro da unidade prisional, onde ele vai ficar acautelado. Então, se possível, a defesa também requer que ele fique numa cela especial que tenha algum tipo de monitoração eletrônica”.

Por fim, o advogado solicitou exame de corpo delito no seu cliente, entretanto, logo no início da audiência, a juíza perguntou a Joseilson se ele havia sofrido violência policial, o que foi negado por ele. Desse modo a juíza questionou o motivo da solicitação de exame por parte da defesa, ao qual o advogado respondeu: “só para poder garantir, excelência”.

BNews

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