Nesta quarta-feira (16), o Governo Federal anunciou que não irá retomar o horário de verão este ano.
Durante reunião que avaliou os impactos econômicos e energéticos da medida, o governo concluiu que o benefício econômico da mudança de horário não justifica a sua adoção, sendo mantido o horário convencional em todo o país.
“Chegamos à conclusão de que não há necessidade para este verão. Temos a segurança energética assegurada. É o início de um processo de restabelecimento, ainda que muito modesto, de nossa condição hídrica”, afirmou Alexandre Silveira, Ministro de Minas e Energia.
Ele destacou ainda a importância do planejamento adotado pelo governo.
“Não foi só ajuda de São Pedro, foi planejamento que fez que chegássemos com 11% de água a mais em nossos reservatórios de cabeceira”, disse Silveira.
Recomendação
O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) havia recomendado a volta do horário de verão. A entidade defende que a medida é essencial para enfrentar a crise hídrica que afeta o país. O Brasil vive a pior seca desde 1950, e a retomada do horário de verão poderia ajudar a aliviar a pressão sobre o sistema elétrico, reduzindo a demanda e o consumo de energia. A seca tem impactado diretamente os reservatórios das hidrelétricas. Com níveis de água extremamente baixos, o país tem recorrido às usinas termelétricas, que utilizam combustíveis fósseis, como o carvão, para gerar energia. Esse tipo de produção é mais caro e menos eficiente do que as hidrelétricas, o que já levou a um aumento nas tarifas de energia para os consumidores.
Redação PNB, com informações Agência Brasil
