Em entrevista exclusiva ao PNB, advogado da mulher apontada de ter envolvimento amoroso com o personal assassinado em Petrolina repudia informação falsa: “Fake news que estão trazendo vários prejuízos”

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Em entrevista exclusiva ao Portal Preto no Branco, o advogado da mulher, uma profissional de saúde, apontada de ter um envolvimento amoroso com o personal trainer Giovanny Diniz Carvalho, de 34 anos, assassinado na noite desta segunda-feira (21) em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, falou sobre as especulações sobre o caso divulgadas nas redes sociais. Dr. João Neto esclareceu que a profissional de saúde foi aluna da vítima e nunca teve nenhum relacionamento amoroso com o personal.

Segundo o advogado, a mulher teve um namoro de oito meses com o PM acusado pelo assassinato de Gionanny Diniz, que não aceitava o fim do relacionamento.

“Ela não era casada com esse Policial Militar. Ela teve apenas um namoro, entre os meses de dezembro (do ano passado) e agosto (deste ano). Após o término do relacionamento, ele (o PM) fez uma ameaça direta a Giovanni, usando os seguintes termos: ‘que ele, estando junto ou não da ex-namorada, Giovanni estava proibido de chegar perto dela’. Então, em momento algum, a nossa cliente foi pivô dessa situação. Ela não teve um relacionamento extraconjugal com o Giovanny e nem está grávida dele”, esclareceu o advogado.

O profissional informou ainda que Giovanny não chegou a prestar queixa após receber a ameaça do PM.

“Ele era um cara muito discreto e, por conta do acontecimento que teve com ele, junto com a família, evitava muito essa esfera da delegacia. Ele disse que iria tentar manter distância da aluna. Inclusive, posterior a essa ameaça, a profissional de saúde que era aluna do personal em uma academia da cidade, se afastou totalmente depois da ameaça. Ela decidiu se afastar para evitar qualquer situação. O policial, inclusive, ficava mandando mensagens para ela, tentando reatar de qualquer forma. Então, ela se afastou e começou a frequentar outra academia, fora totalmente do raio do acontecimento”, acrescentou.

O advogado relatou ainda que, durante o relacionamento com a profissional de saúde, o PM acusado de ter executado o personal não demonstrava ser uma pessoa agressiva.

“As informações passadas por ela são as de que era um relacionamento tranquilo, e que em momento algum a pessoa do policial demonstrou algum tipo de agressividade, descontrole ou possessão. Ele não era aquele cara controlador, agressivo, era um cara tranquilo, inclusive frequentava as mesmas rodas sociais de Giovanni. Eles participavam do mesmo círculo de amizade. Por isso que fica para a gente uma dúvida quanto à situação, porque Giovanni, em momento algum, teve um relacionamento com ela. Foi uma coisa criada na cabeça dele. Isso ele criou depois do término do relacionamento”, explicou.

Por fim, o advogado ressaltou que as pessoas que fizeram comentários em redes sociais tentando envolver e culpabilizar a mulher no crime, podem ser processadas por calúnia e difamação.

“As veiculações dessas fake news que foram criadas acerca da pessoa dela, estão trazendo vários prejuízos para ela, inclusive no emprego. A gente acabou de conversar sobre essas informações falsas contra ela, e inclusive, já estamos agora nos reunindo com ela para que a gente comece a tomar as medidas cabíveis contra todos esses blogs e pessoas que reportaram de forma desrespeitosa, de forma mentirosa sobre esse fato. A gente vai entrar com as medidas necessárias no judiciário, inclusive reportando isso de forma penal e civilmente, para justamente coibir esse tipo de ação”, finalizou.

Prisão do acusado 

O homem acusado de assassinar o personal trainer Giovanny Diniz Carvalho, de 34 anos, foi preso na manhã desta terça-feira (22), segundo informações da Polícia Civil ao Portal Preto no Branco. O crime aconteceu na noite dessa segunda-feira (21), na Vila Mocó, em Petrolina, Sertão de Pernambuco.

O suspeito, um PM, que ainda não teve a identidade divulgada, foi localizado em um prédio localizado no bairro Maria Auxiliadora. Após negociações, o acusado que estava dentro de um apartamento, decidiu se entregar a polícia.

Crime

O crime foi registrado por câmeras de segurança. As imagens mostram o assassino encapuzado descendo de um veículo que estava estacionado em frente à residência do personal, que foi atingido por diversos disparos de arma de fogo. Ele morreu no local do crime.

Giovanny Diniz era viúvo da também personal trainer, Aila Pimenta, que morreu em fevereiro deste ano, vítima de descarga elétrica na residência em que morava. Ele também sofreu a descarga elétrica ao tentar salvar a esposa e ficou internado no Hospital Regional de Juazeiro, onde se recuperou do acidente.

O casal tinha três filhos pequenos.

Redação PNB

1 COMENTÁRIO

  1. O mal do corpo é a língua pois um crime acontece e os fuxiqueiros de plantão cria suas versões do modo como quer e sem ter certeza do que comenta. É bom que responda a processos pra saber que a língua tanto constrói como destrói.Quem muito fala dá bom dia a cavalo.

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